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Não é apenas o PS que deve procurar o discernimento e dedicar-se a métodos de auto-análise. Penso que certos residentes do concelho de Oeiras devem submeter-se a semelhante tratamento. Se perguntar a um morador desse concelho a sua opinião sobre Isaltino Morais, a mais que provável resposta será: "roubou, mas deixou obra". E é aí que reside grande parte do problema nacional. A falência ética e moral. O pactuar com as transgressões e o ilícito, e, se isso acontece, é porque o comportamento desviante é considerado aceitável, praticado pelos subscritores. Existe ainda outra dimensão respeitante à doutrinação autárquica. Para coleccionar opiniões favoráveis no concelho é necessário que algumas migalhas do espólio sejam repartidas pelos amigos para todas as ocasiões. Iremos assistir ao regresso do condenado de um modo subtil, paulatinamente. O ex-camarário não se deve quedar pelos aposentos domésticos. Assistiremos nos próximos dias à primeira grande entrevista após a sua libertação, quase de certeza, com o patrocínio da SIC - é costume pegarem nestes descaídos e oferecer tempo de antena.