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Tipicamente British?

por Nuno Castelo-Branco, em 24.08.14

 

“The lions are coming for you soon you filthy kuffs (infidels)... ”beheadings in your own backyard soon.”

 

Bem podiam todos pensar tratar-se de um Latimer, Brown, Smith, Taylor, Cook, Watson ou Brooks. Aliás, alguns até desejavam que isso se confirmasse.

 

Esta é a carantonha do suspeito nº 1. Numa foto postada numa "rede social", exibe-se com uma cabeça cortada, sendo também conhecido pela sua militância e pouco invejável currículo de bandoleirismo familiar.

 

É o cúmulo do politicamente correcto - na visão do patetismo militante -, esta insistência no "britânico", identificando os criminosos genocidas, pela formalidade da capa do passaporte. Como aqui se suspeitava desde o primeiro momento, o tal "John" afinal bem poderá ser  Abdel Madjed Badel Bary. Se assim for, o livrinho-passaporte não passa de um pedaço de papel reciclável. Andamos a brincar às escondidas e o passaporte é o disfarce perfeito.

 

Este bandido foi  educado no Reino Unido? Foi. Foi sem dúvida educado por aqueles que tudo relativizam em prol da impunidade política e da segurança da bolsa dos fala-barato que destruíram a Europa e o que este espaço significa em termos de liberdade, segurança e horizonte de esperada justiça. 

 

Merecerão estes britânicos da degola de outrem, o benefício e a honra de poderem viver na Europa das democracias e daí viajarem para onde bem lhes apetecer com o passaporte que lhes garante a nacionalidade tira-misérias? Não, já não merecem. Há então que começar a legislar de acordo com o desafio incompatível com delongas, não descurando a protecção de muitíssimos que não poderão ser prejudicados, confundidos e ofendidos pela criminosa acção de assassinos. 

 

Aqueles que ainda podem ser apodados de moderados, deverão agir rapidamente e em conformidade com a dimensão da ameaça, pois se não o fizerem, mais tarde ou mais cedo a outros será confiada a tarefa. Depois, não nos poderemos queixar. 

publicado às 18:01

Como reagiria a califagem?

por Nuno Castelo-Branco, em 23.08.14

Os califeiros fartam-se de publicar mapas com ameaças de conquista, englobando todas as terras que de Bassorá a Lisboa, um dia obedeceram aos sátrapas muçulmanos. 

 

O mundo ocidental é perito no encaixe e devida resposta a provocações gratuitas, às bravatas que já custaram a liquidação de alguns impérios e potências expansionistas. Nos anos trinta, os agentes do Ahnenerbe andavam à cata de suásticas e runas, palmilhando toda a Europa do Minho à Finlândia e chegando a enviar expedições às alturas dos Himalaias. Lembram-se do filme Sete Anos no Tibete? Tratava esse tema. Onde cavocassem uma suástica virada fosse para que lado fosse, aí estava um marco susceptível de validar uma reivindicação ariana.

Os califeiros afinam pelo mesmo diapasão. Agora, neste 23 de Agosto em que passam 75 anos da celebração do Pacto Germano-Soviético, imaginem qual seria a reacção dessa turbamulta de bandidos armados - vejam o video, se conseguirem -, se num dente por dente, os cristãos desatassem a reivindicar todos os antigos territórios vizinhos do Mediterrâneo e outrora pertencentes à cristandade. Para já, existe uma clara vantagem sobre o Ahnenerbe e sucessora califagem: não é necessário cavar buracos poeirentos na terreola "santa", nem peneirar ossinhos ou esgravatar em busca da inexistente "Arca da Aliança" de todas as prestidigitações. Os vestígios saltam à vista. A propósito, quanto à Hagia Sofia...

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* O ocidente não mostra. A net fervilha de imagens horrendas e só não acredita quem não quer inteirar-se do que está em causa. São estas, as bestas.

publicado às 09:00

Papa Francisco quer um "travão". Qual?

por Nuno Castelo-Branco, em 19.08.14

Não se trata de conversa fiada à maneira obamista, de grunhidos de lunáticos como o sr. Bush 2 ou de berreiro proveniente de dangerous & greedy thugs como a sra. Hillary. Não estamos ensurdecidos por qualquer alarido daquele imundo lixo que invariavelmente tem curiosas denominações de 7º dia, Mórmons, Últimos Dias, Meninos de qualquer coisa desde que se chamem Elder, chularia psicopata da "cientologia", etc. O apelo às armas, também não provém dos gangues de não-cozinheiros de avental que escandalosamente se locupletam bem longe de fogões. O que hoje foi dito, nem sequer veio de um dos canais de esgoto que nos anos sessenta e setenta foram protestante e capciosamente implantados pelos nossos aliados em abastadas e subversivas Missões por todo o Ultramar. 

 

Hoje, no regresso da sua viagem à Coreia, o Papa Francisco I parece ter sugerido uma Cruzada no Iraque. Pelo menos, é a mais evidente interpretação do seu apelo à necessidade de travar  a califagem que tem cometido todo o tipo de atrocidades sem resposta.

 

S.S. diz não querer a guerra, a violência, mas tão só, travar. Estamos de acordo. Ora, se é reconhecidamente impossível travar aquelas criaturas sem o recurso à força, seria então interessante um melhor esclarecimento acerca do que pretende e até onde poderá chegar o apelo papal. 

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publicado às 21:31

Toda a vossa atenção (5)

por Nuno Castelo-Branco, em 18.08.14

publicado às 11:29

Será Cameron sincero?

por Nuno Castelo-Branco, em 17.08.14

O Sr. Cameron veio publicamente dizer aquilo que qualquer estratega de café doutamente sentencia há semanas: é necessária uma operação de limpeza na área do pretenso e marginal "califado do Levante". No entanto, surgem desde logo algumas questões que não poderão deixar de comprometer a limpidez de uma acção que sendo antes de tudo humanitária, é também de segurança geral.

 

Não valerá a pena os nossos aliados insistirem na sua não-responsabilidade pela situação de emergência que hoje o Ocidente vive naquelas paragens. Os EUA e o Reino Unido - infelizmente, pois este país deveria ser alheio às habituais suspeitas que recaem sobre o arrivismo além-atlântico - têm sido zelosos agentes da subversão na Síria e escandalosamente silenciam todas as atrocidades perpetradas pelos insurrectos - ou melhor, pelo corpo expedicionário jihadista - subvencionados pelo Qatar, Arábia Saudita e outros países formalmente próximos dos interesses norte-americanos. Tudo aquilo que temos visto quanto a massacres de cristãos e yazidis do Iraque, não passa de mera continuidade dos extensivos assassínios na Síria. 

 

É flagrante a expansão das actividades guerrilheiras em direcção a sul, dados os reveses sofridos frente ao exército de Assad. Assim sendo, a entrada da massa de terroristas no Iraque e a tomada de locais economicamente estratégicos, já indicia uma perda do controlo por parte dos aliados tácticos, paradoxalmente aqueles que mais deveriam temer o alastrar da instabilidade e violência no Médio Oriente. Bastará verificarmos o tipo de armas empunhadas pelos califais facínoras e logo concluiremos acerca do que está em causa.

 

Se os EUA e o Reino Unido decidirem uma intervenção que vise o rápido e radical extermínio da ameaça encabeçada por Baghdadi, então deverão ter em conta a realidade imposta pela necessidade da manutenção do status quo na Síria. A ser sincera a vontade de zelar pela segurança geral, aqui está um excelente salvar de face das potências ocidentais. Mais ainda, a intervenção deverá contar com a presença de outros paíises da NATO e com o beneplácito - e porque não expresso convite à cooperação, desanuviando a actual situação? - da Rússia. Outro factor a considerar, será a colaboração com os curdos, desde já antecipando-se a oposição da Turquia. Dada a situação que se vive em alguns países da Europa, há ainda que atender à necessidade de impedir o regresso de jihadistas aos "seus países" de teórica nacionalidade, nomeadamente a Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, etc. A esta gente se devem inúmeros crimes. Há que eliminar qualquer risco, abertamente confrontando as sociedades com factos. A derrota no terreno da terra dita santa, implicará um rápido regresso dos radicais a paragens mais benignas e condescendentes para com todo o tipo de abusos a que temos assistido nas últimas décadas.  Em suma, estamos no plano das ilusões, do que deveria e infelizmente não poderá ser.

 

É desejável uma rápida e maciça intervenção, desde que esta não seja um descarado pretexto para remediar no terreno, o revés que os até agora "aliados"  do ocidente sofreram na Síria.

 

MIssão impossível. Os ocidentais encontram-se desarmados para o enfrentar deste tipo de adversidades, desarmados em todos os sentidos do termo, tanto em efectivos prontos para um combate difícil, como animicamente. Há que colocar um ponto final neste aventureirismo que culminará num desastre de proporções que todos imaginam. 

publicado às 19:43

Toda a vossa atenção (4)

por Nuno Castelo-Branco, em 17.08.14

publicado às 11:28

Toda a vossa atenção (3)

por Nuno Castelo-Branco, em 16.08.14

publicado às 11:26

Toda a vossa atenção (2)

por Nuno Castelo-Branco, em 15.08.14

publicado às 11:25

Toda a vossa atenção (1)

por Nuno Castelo-Branco, em 14.08.14

 

Entretien avec Norbert Multeau à propos de son livre L’islam chez lui chez nous

(propos recueillis par Fabrice Dutilleul)

 

Ce livre semble répondre à l’actualité, notamment sur la consommation cachée de viande Hallal dans notre pays…

Voyez le programme de tous les candidats à l’élection présidentielle : combien prenne en compte le danger islamiste lié à l’immigration musulmane ? Or cela me paraît être le problème majeur, bien plus grave que la dette, de notre époque et des années à venir. Il n’y a jamais de vrai débat sur le sujet car il est impossible de se livrer à une analyse critique des fondements idéologiques de l’islam sans être accusé « d’islamophobie », de « racisme », de « fascisme »… et cela clôt aussitôt le débat. Quand un massacre de chrétiens se commet quelque part dans le monde, c’est, nous disent les bien-pensants, « stigmatiser » l’islam dans sa globalité que de dénoncer les criminels qui agissent ainsi au nom de la charia et du djihad. Alors voici un livre pour dire les choses comme elles sont et non comme on voudrait qu’elles soient. Un livre qui a été refusé par tous les éditeurs auxquels j’en ai soumis l’idée… à l’exception de Philippe Randa, directeur des éditions de L’Æncre.

 

Ne faîtes-vous pas un amalgame sommaire entre l’immigration qui est un problème politique et social… et l’islam qui une religion ?

Les deux ne font qu’un. L’immigration arabe en France est un problème crucial parce qu’elle est d’abord un problème religieux. Un habitant de la planète sur quatre est musulman. L’objectif de l’islam, sa vocation historique comme sa mission divine, est de convertir les trois autres. Le monde non-musulman ne semble pas s’apercevoir que l’islam, conscient de sa force, réactive son projet multi-séculaire de domination de l’univers : imposer partout le « règne d’Allah » et la loi coranique. En France, l’immigration à flot continu aboutit, non au « choc des  civilisations » – tout se passe sans heurt violent –, mais à l’évincement progressif de l’une (la chrétienne) par l’autre (la musulmane). Et cela dans l’indifférence des élites, quand ce n’est pas avec la complicité des « activistes du métissage » comme les appelle Péroncel-Hugoz qui a préfacé L’islam chez lui chez nous. L’intelligentsia française, en particulier, ne semble pas saisir le sens de l’ampleur de ce qui se passe sous ses yeux. Elle voit ce qu’elle veut croire, mais ne veut pas croire ce qu’elle voit.

 

Cet essai « colérique » n’est-il pas un peu court pour analyser objectivement un sujet comme celui-ci ?

Je sais bien qu’on me reprochera d’être simpliste et manichéen, parce que l’islam « c’est plus compliqué que ça »… Je ne fais pas œuvre d’historien ni de philosophe. Je vais à l’essentiel. Je prends les choses au point où elles en sont. Ici, maintenant. Voici ce qu’est l’islam : une force croyante, conquérante, féconde. Voici ce qu’est l’Occident : une civilisation honteuse d’être ce qu’elle est, qui n’affirme plus rien, qui ne se défend plus…

 

Pensez-vous la situation irréversible ?

Il faut en finir avec l’illusion d’un islam modéré avec lequel nous pourrions cohabiter sans y perdre notre âme. Il faut prendre conscience de l’islamisation rampante des esprits, des mœurs, et même des lois de la République. Il faut dénoncer le piège d’une idéologie, par nature contestable, mais qui est en même temps une religion par nature intouchable… Sinon, dans cinquante ans, la France connaîtra un « printemps arabe » à l’envers. La « fille aînée de l’Église » sera devenue « la fille cadette de l’islam. »

publicado às 10:58

Bitte schön

por Nuno Castelo-Branco, em 30.06.14

Se vivêssemos normalmente, este seria apenas um jogo tão relevante como uma jantarada com alguns amigos. Não é assim. Esperemos que esta noite os Fritz zelosamente façam aquilo que se tornou imperioso, eliminando certos delírios. É desejável um resultado muito folgado, arrogante e sem margem para dúvidas. 

publicado às 07:21

Parece que...

por Nuno Castelo-Branco, em 24.03.14

...há qualquer coisa que está a escapar à gente de Bruxelas. Ainda há dias, na conferência anti-Rússia, decidiram-se pela valorização do fornecimento de gás proveniente do Magrebe, diga-se, da Argélia. Apontaram a excessiva dependência da Europa em relação aos russos, mas não atenderam à situação volátil que se vive a sul do Mediterrâneo e no bem possível recrudescer daquilo que há uns anos se chamava "Frente Islâmica de Salvação". Se assim for, deixaremos de depender de Putin, tornando-nos clientes dos islamitas radicais. Brilhante decisão, não haja dúvida. 

Tudo isto parece muito precipitado e causa estranheza. No entanto, bem vista a situação tal como ela se apresenta na Síria - sem sequer contarmos com a criminosa apatia perante todo o financiamento do islamismo radical pelos qataris e sauditas - , talvez seja este o novo caminho. Passamos a apoiar aqueles que nos querem destruir, ou como Lenine costumava dizer, damos-lhes a corda com que eles nos enforcarão.

 

Passando sobre marginalidades europeias, é esta a política incentivada pelo Departamento de Estado e pelo Pentágono? 

publicado às 09:21

Notícias que não passam em Portugal e no resto da Europa

por Nuno Castelo-Branco, em 26.11.13

 

Pelos vistos, em Angola já se terão apercebido da cada vez maior dicotomia entre muçulmanos e islamitas. Conhecendo-se a timidez dos primeiros que não ousam impor-se e o activismo dos segundos - o termo "islâmico" passou a fazer parte da política turra-e-bruta -, as autoridades de Luanda fizeram algo de impensável no resto do mundo e aproveitaram para uma oportuna limpeza geral às caixinhas de recolha "evangélica". Aguardemos então as reacções, uma delas da sempre irritada Voz da América

publicado às 09:22

El País, o descaramento da falsificação

por Nuno Castelo-Branco, em 08.11.13

 

"Pero lo más alarmante es que la xenofobia y el racismo vuelan libremente desde los cafés y los medios hasta los pasillos del poder, aunque las últimas cifras de Eurostat nieguen de plano que Francia esté sufriendo una invasión de inmigrantes: entre los 65,7 millones de franceses, viven 2,5 millones de extracomunitarios, un 3,8% del total."


A manipulação segue sem peias. Sabendo-se da rejeição que a parte audível da população magrebina - o jornalista esconde-a através do bilhete de identidade francês - nutre por aquilo que sempre foi A França!, o jornal de propaganda  do "politicamente correcto" destes tempos, trunca uma realidade de perto de 10 milhões de efectivos sob sequestro moral dos radicais, um dado absoluto que já roça a catástrofe. O Público segue alegremente a mesma marcha, ocultando o facto de o anti-semitismo que aponta como pecha europeia, se dever essencialmente à acção dos grupos islamitas - hoje faz-se a distinção entre muçulmanos e islamitas - que atacam judeus e já se atrevem a contestar abertamente o legado cristão na Europa, pretendendo a sua completa erradicação. A debandada dos judeus franceses é apenas um entre múltiplos indícios vertiginosamente acumulados. A guerra aberta à República, entendida esta como comunidade nacional e não como mero apêndice de representação do Estado, é violentamente perpetrado por aqueles que pretendem sobrepor a sua superstição às leis do país que os acolheu e que em muitos casos, lhes concedeu a nacionalidade e os benefícios a ela inerentes. Pelos vistos, Ester Mucznik também está a fazer vista grossa, omitindo aquilo que importaria dizer abertamente. 

 

Na alvorada do século XX, o Império Otomano era designado como o "homem doente da Europa". Hoje esse papel pertence à França, tratando-se de uma ameaça global.

 

Há setenta anos, a França estava ocupada por cerca de 250.000 soldados alemães, uma situação resolvida pelo desfecho da guerra. O que poderemos então dizer da actual situação halal, quando os líderes "religiosos" dizem em alto e bom som que ..."a nossa primeira lei é o islão. A nossa segunda lei é a do nosso país de origem e a terceira será a francesa, se com ela concordarmos"?

 

Aqui estão os mais abnegados promotores de Marinne Le Pen. 

publicado às 17:32

O Ocidente de rastos

por Nuno Castelo-Branco, em 15.08.13

 

A violência tem sido extrema e como sempre, apenas nos chegam as notícias que vitimam uma das facções. A verdade é que se torna cada vez mais estranho o silêncio em torno dos ataques perpetrados pela gente da Irmandade Muçulmana contra os cristãos egípcios. Nas últimas 24 horas  foram destruídas 18 igrejas, sendo incontáveis os prejuízos causados a todo o tipo de propriedades dos cristãos. Tornou-se num vergonhoso hábito a genuflexão ocidental perante os supersticiosos gatinhadores e de Washington a Copenhaga vociferam-se condenações muito, muito parciais. Como sempre submetida ao Espírito de Munique, até Paris ousa fazer-se grande, devendo-se esta pusilanimidade à situação interna francesa e à tradição capitulacionista do patético Hollande e de quem o apoia. Bem pode o embaixador português António Tânger Correia alertar para os ataques sectários, mas o "politicamente correcto" deverá prevalecer. No momento em que este post é publicado, a imprensa portuguesa ostensivamente ignora aquilo que o nosso representante diplomático oportunamente denuncia. 

 

É este, o Ocidente em agonia de alegre appeasement.

publicado às 14:49

O senhor Erdogan...

por Nuno Castelo-Branco, em 19.06.13

...já não está para contemplações de qualquer espécie. Vai atacar as "redes sociais", leia-se, a internet e as comunicações móveis.

 

"Os protestos continuam na Turquia, com focos de resistência a surgirem em várias cidades - a polícia de choque acabou com os protestos em Gezi e Taksim usando gás lacrimogénio - o Governo de Erdogan anunciou que vai comprar mais equipamento deste  –, balas de borracha, canhões de água, bastonadas e pontapés; quatro pessoas morreram e 7500 ficaram feridas." Se assim continuar, pode estar Erdogan certo de um dia destes deparar com "peixe-espada" à mesa do Conselho de Ministros.


Imaginem uma União Europeia com um membro deste género. É este, o homem que se diz "muçulmano ao estilo dos democratas cristãos europeus". 

publicado às 17:17

A receita de Recep

por Nuno Castelo-Branco, em 18.06.13

 

Erdogan actua e desculpa-se com a extrema-esquerda. Sem que a Europa disso aparente aperceber-se, algo está a acontecer na Turquia, procedendo-se à silenciosa remoção de quadros da administração publica por gente dos meios religiosos. Diplomatas, polícias e quadros das forças armadas têm sido discretamente substituídos por nomes da sua confiança do partido islâmico. Já existem claros indícios de imposição de costumes e em público as demonstrações de afecto são acerbamente criticadas, chegando-se ao ponto da sua proibição.

 

A sra. Erdogan no seu conhecido arranjo facial ao estilo "dor de dentes"

 

A Turquia está rapidamente a caminhar para o fim da separação do Estado e da mesquita, daí a fúria de Erdogan no seu apoio aos islamitas sírios e a mensagem que fez passar durante o seu recente périplo pelo norte de África. Numa sociedade urbana há muito habituada à ocidentalização - mesmo que forçada pelo capricho de Khemal -, a visão da sra. Erdogan passeando em público entrapada dos pés à cabeça, é bem um dos símbolos da razão dos protestos.

publicado às 10:56

Moderado ao "estilo democrata-cristão"

por Nuno Castelo-Branco, em 17.06.13

 

O senhor Erdogan tem andado a espalhar brasas por todo o Médio Oriente. Desde os barcos carregados de indignados a caminho de Israel, até ao tudo por tudo para arranjar uma guerra com os sírios, o soit-disant "islamita moderado ao estilo dos democratas-cristão europeus", vê agora a sua lanuda carpete turca pegar fogo. O homem que até há uns dias vociferava pelos excessos do "crack down" perpetrado por Assad, agora ameaça com o mesmo. Em conformidade faz discursos inacreditáveis e manda a polícia atacar. Resta-nos saber se as forças armadas estarão pelos ajustes durante muito mais tempo.

 

Bela surpresa, não haja dúvida. Repimpadamente aguardemos pelo evoluir da situação. 

publicado às 09:00

Há lá?

por Nuno Castelo-Branco, em 14.06.13

Muita fézada, pouca esperança e nada de caridade. Este Erdogan tem mostrado ser aquela peça que apenas os muito distraídos não esperariam encontrar debaixo do verniz. Qual partido islâmico à medida dos demo-cristãos europeus, qual quê...

publicado às 23:17

Surpreendente

por Nuno Castelo-Branco, em 16.04.13

Vemos que nem tudo está perdido

publicado às 16:49

Cantando e Rindo (2)

por Nuno Castelo-Branco, em 12.12.12

Um dia destes, terão de desaparecer muitas das bandeiras deste mundo: A da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia, Jamaica, Grécia, Suíça, Portugal - sim, aqueles escudetes e a sua disposição no centro -, Geórgia e mais umas tantas, podem muito bem ser consideradas como "graves ofensas" ou "perturbantes". A Força Aérea Portuguesa raspará o seu símbolo nas asas dos F-15, a Sagres substituirá aquilo que as velas ostentam, o Bundeswehr para sempre liquidará o distintivo dos Cavaleiros Teutónicos e a Marinha russa enviará a recordação de Santo André para o oblívio.

 

No seguimento deste post oportunamente deixando pelo Fernando, temos imundície moral hallal a instalar-se por contumácia nas escolas francesas, obrigando os não seguidores da seita a tragarem aquilo que não comem em casa. Na Itália, os maluquinhos do costume exigem a destruição de um fresco do século XV, ao mesmo tempo que conseguem retirar os crucifixos – …“um corpinho espetado em dois paus – das salas de aula. Um pateta que na Alemanha se intitula imã de qualquer coisa e nos faz recuar na história, pretendia há uns tempos  banir os toques de sinos, as procissões cristãs e … interditar a difusão pública da música de Bach e de outros autores, como Haendel. Na Inglaterra e entre outras bandalheiras, uma curiosa taradice para provocar. Na Suécia, com pezinhos de lá, sorrateiramente e em época de festividades natalícias, os professores recebem directivas que excluem a menção a Jesus.  Na Escócia, o Natal é pura e simplesmente omitido, ao mesmo tempo que paródias exóticas vindas das comunidades muçulmanas – há várias e algumas em rija guerra entre si, lembram-se? -, hindus, sikhs e umas tantas chinoiseres, constam nos programazecos dirigidos pela grotesca nomenklatura da União Europeia. Só nos faltará o Costa da demolições comunicar-nos um dia destes, a construção de uma "grande mesquita devidamente minaretada" em pleno Mouraria lisboeta.

 

estupidez destes nossos carrascos não tem limites. Gostem ou não gostem, o facto de a Europa ter sido até há pouco culturalmente cristã, felizmente possibilitou todas estas liberalidades para com as crenças alheias. A reciprocidade não existe, não valerá a pena virem com fábulas acerca do há muito extinto califado de Córdova. Não acreditam? Viajem, experimentem e logo verão.

 

Decididamente, parece que andam a fazer tudo para que os Le Pen europeus cheguem um dia ao poder.

 

A propósito, já colocou o seu presépio e a árvore de Natal? Convém.

publicado às 21:01






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