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dizia há pouco, na caixa de comentários, António de Almeida; isto numa altura em que, uma irmã, a banhos, me diz que o mar está revolto e as gaivotas o sobrevoam num voo rasante, bem abaixo de um céu nervoso, enquanto uma nortada, vento frio que sopra do Norte, varre a praia; apetece-me então dizer, como Amália, " Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa " - ficaríamos com um clima mais temperado, talvez...
Dantes, a 16 de Julho era certo termos um tempo quente; em calhando estar de férias, era muito provável estar como a menina da pintura - a ler, com os pés dentro d'água...; hoje o cenário é ligeiramente diferente; a ler, é verdade, mas com os pés dentro de meias e com uma manta nas pernas. E a cogitar se devo ou não ir preparar um chá reconfortante...
Assim se intitulava um texto do livro de leitura da Terceirsa Classe de um irmão.
Encimado por um céu iluminado por uma grande lua cheia, como esse só vi nas imensidões alentejanas; e por lá deve continuar, pois que em espectáculo que sequer se lhe assemelhe, há muito tempo que não pomos a vista, por estas bandas, « e que saudades, Deus meu!»