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RIP

por Fernando Melro dos Santos, em 22.06.14

 

Morreu o Miguel Gaspar.

 

Inesperei, não fazia ideia. Era um apóstata sob o meu ponto de vista, mas era um relator fiel, um escriba que sabia quanto custava pertencer à guilda.

 

Descansa, que o Mundo trará matéria quanto baste. 

 

Até sempre.

 

 

 

publicado às 14:42

Continuem

por Fernando Melro dos Santos, em 18.06.14

Continuem a discutir a quinta via, a sexta-feira, o Coentrão (150 mil likes, senhores), a direita coesa, a esquerda ex-livre, a bruma que proíbe os chinelos, o PSI-20, as notícias com três dias de atraso, e dancem, sobretudo dancem, riam, divirtam-se, jantem às onze da noite, paguem trinta euros por gin, deixem comprar areia, votem, ou que merda vos fizer felizes. 

 

Mas por todos os santinhos, não mudem agora. Continuem.

publicado às 14:06

Reindeer Games (2000)

por Fernando Melro dos Santos, em 20.12.13

Sai a notícia alvitrada de que o Governo pode reduzir o valor das pensões. Merece comentário aturado.

 

Como é evidente, quem tácita ou cumplicemente promoveu a extensão metastásica do delírio Abrilista sabia, e se não sabia devia ter sabido, que havia de chegar esta hora. Agora só há, de facto e ainda por cima de jure (reality is a bitch mas o sufrágio de 40 anos manda mais, para chatear) três saídas:

 

- devolver o que foi roubado (não, não falo de "grandes grupos", e sim de pequeníssimos aldeões cujo delírio paroquial os fez esmifrar ao limite a teta do contribuinte);

 

- aguentar a níveis de antanho (menos de vinte shampoos na prateleira e o iPad da Beatriz fica para o ano);

 

- ou cerrar o cenho e fazer pela vida.

 

Adivinhai o intruso.

publicado às 13:11

A Torre do Inferno

por Fernando Melro dos Santos, em 24.04.13

Tendo passado pela fase de aceitar o mistério, encontrei a resposta. A certas pessoas, não lhes causa estranheza a existência de um Estado titânico (com todos os trocadilhos possíveis) nem a realidade, presente ou consequente, lhes parece o mesmo que a outras pessoas, por uma simples razão: elas próprias conduzem a sua vida e o seu relacionamento com os restantes como se encarnassem em si esse modelo estatizante de tudo avaliar, reger, referenciar e em última análise controlar. Assim, não percebem, e isto dito no sentido biológico e na mais larga acepção, como é diferente o Mundo pelos nossos olhos.

 

Entretanto a execução orçamental, como era esperado por alguns de nós, ab origine tidos por loucos, ora vindicados, é o mais arrepiante indício daquilo que vai aterrar, inexorável, sobre as cabeças dos paisanos. E isto com ou sem o despertar tardio do CDS, com ou sem QREN estancado ou stunts diversos de liana em liana. Quem já semeou milho conhece bem as subtilezas da colheita.

 

O mais engraçado é que muita gente avisou. O Pedro Braz Teixeira, o Luciano Amaral, eu coitado de mim que só cheguei há uns meses, o João Caetano Dias...

 

Como foi possível fazerem isto ao país?

 

O vento não sopra. Diz que vem frio. Ontem vi uma pessoa de havaianas. As pessoas estão primeiro. Ainda bem porque assim demora menos a  fazer efeito.

publicado às 09:16






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