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O Blog OLHAR DIREITO entrevistou João Gomes de Almeida do Manifesto "Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia". Eis as perguntas feitas por Francisco Castelo Branco.
"OLHAR DIREITO: Qual é o objectivo principal do Manifesto?

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : Este Manifesto foi um acto cívico, lançado pelas mãos de vários portugueses de sempre, que nunca desistiram de Portugal e que também não o pretendem fazer agora, quando estamos na mó de baixo. Numa altura em que todos os políticos avançam com problemas, nós reagimos e apresentámos uma solução. O Rei sempre apareceu conduzido pela mão do seu povo, nunca levado ao colo pelas elites. Foi isso o que fizemos, enquanto povo, enquanto patriotas, que acreditam na soberania de Portugal e numa chefia de estado independente de todas as forças de pressão.

OLHAR DIREITO : És a favor ou contra o referendo? porquê?

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : Sou a favor de um referendo, porque a república onde vivemos foi imposta ao povo português por uma revolução armada, precedida de um duplo homicídio. Nunca o povo português foi chamado a discutir e a escolher a sua chefia de estado, nestes 100 anos de república. Numa altura tão complicada para o nosso país, urge que se devolva a palavra aos portugueses.

OLHAR DIREITO : Qual a vantagem de Portugal ser uma Monarquia neste momento.

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : A nossa política e a nossa justiça estão premiáveis aos mais diversos lobbys, aos quais o chefe de estado deveria ser superior, funcionando como um verdadeiro árbitro e moderador do sistema, o que não acontece actualmente em Portugal. Já imaginou um jogo de futebol em que o árbitro é nomeado pela equipa que tem mais sócios? Acha que faz sentido? Em monarquia o chefe de estado nasce Rei. Não precisa de fazer carreira partidária, não necessita que lhe financiem as campanhas eleitorais e não tem amigos que gerem bancos e empresas de construção civil. Desta forma, torna-se verdadeiramente independente - dependendo e devendo obediência únicamente ao seu povo, o único que tem poderes para o depor. A esta independência na moderação do sistema democrático, junta-se também o simbolismo que a figura do rei encarna, como pólo agregador das vontades de um povo, lutando por um desígnio maior: Portugal e a sua língua espalhada pelos 5 continentes. 

OLHAR DIREITO : A Monarquia tem resposta para os problemas sociais e económicos do país?

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : A monarquia é a resposta para a refundação do nosso sistema democrático. Oferecendo-lhe independência e representatividade popular na chefia de estado. Permitindo aos portugueses saberem que o seu chefe de estado é verdadeiramente isento e se encontra únicamente ao serviço do seu povo. E não dos lobbys que o elegeram, como acontece na república.

OLHAR DIREITO : - Quais são as grandes falhas da Republica?

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : Por muito que a república se tente aperfeiçoar e adaptar ao sistema democrático, nunca conseguirá garantir uma chefia de estado verdadeiramente independente e representativa de todos os portugueses. Muito menos enquanto continuar a ser imposta ao povo português, que está proibido constitucionalmente da referendar.

OLHAR DIREITO : Quais seriam os poderes do Rei numa Monarquia Constitucional do Século XXI?

JOÃO GOMES DE ALMEIDA : Seriam essencialmente os mesmos poderes do chefe de estado republicano. Mas exercidos de uma forma verdadeiramente independente e investidos de uma maior simbologia, carga histórica e representatividade popular. Como acontece nas restantes democracias monárquicas constitucionais da Europa."

publicado às 15:01

Parabéns!

por Samuel de Paiva Pires, em 27.02.11

Ao João Gomes de Almeida, que celebra hoje o seu aniversário!

 

 

 

 

publicado às 18:04

Boas vindas

por Samuel de Paiva Pires, em 15.10.10

Ao João Gomes de Almeida, que dispensa apresentações e que em boa hora se juntou a nós aqui no Estado Sentido. Bem-vindo, meu caro!

publicado às 00:54

Agradecimentos blogosféricos

por Samuel de Paiva Pires, em 10.04.10

Ao João Gomes de Almeida, e à honrosa menção ao nosso blog, ficando ainda o destaque ao sempre aprazível (O) Amor nos tempos da blogosfera.

publicado às 20:03






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