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Está tudo em aberto. A antena, também

por Nuno Castelo-Branco, em 30.05.14

Na RTP N, esteve a Alberta Marques Fernandes em mais uma Antena Aberta. Como comentador, o jornalista Paulo  Gaião, já embandeirando em arco com a  garantida assunção de Costa como secretário-geral do PS. O jornalista já fala de uma maioria absoluta e/ou, uma maioria com o BE, ou que também inclua o PC. É isto, o jornalismo nacional, cheio de êxtases e suaves milagres de feira popular.

 

1. Dadas as evidências, a questão a colocar quanto ao BE, apenas poderá ser esta: terá este partido um grupo parlamentar em 2015?

 

2. Em relação ao PC, o Sr. Gaião ignora totalmente, ou faz de conta ignorar, aquilo que o PC considera ser o PS e pior ainda, o que no prisma comunista, que tipo de partido o PS deveria ser. Não estando prevista a adequação dos socialistas àquilo que o PC julga imprescindível - os pontos mínimos do seu programa -, em suma, o rasgar dos tratados que incluíram Portugal na CEE e na UE, nada feito. O chefe Jerónimo decerto terá bem presente o que aconteceu em França aos seus camaradas capitaneados por Marchais, hoje zelosos votantes de Marinne Le Pen. Para cada Nanterre, por cá temos vinte aldeamentos ao estilo do Cacém.
O saudosismo do PREC esta manhã bem demonstrado no arremedo de debate parlamentar, ou a ânsia pelo afastamento da aliança ocidental, eis algumas nada negligenciáveis "notas de rodapé" que aos nossos jornalistas passam despercebidas.

 

3. Estando o bicho bem vivo e combativo, pretendem tirar a pele ao urso. Vamos a ver se dentro de um ano e meio não será Costa - ou Seguro - a surgir como número dois de Passos Coelho ou de um seu sucessor na liderança do PSD e do governo. 

 

Está tudo em aberto, até a tal antena. 

publicado às 15:25

Boataria malcriada

por João Pinto Bastos, em 27.10.13

As redes sociais são, em certas circunstâncias, o palco privilegiado de alguns fenómenos virais intrinsecamente nojentos. Digo nojentos porque quem os protagoniza e incita são pessoas que, no fundo, não têm vida própria. São, em boa verdade, autênticos pistoleiros da imoralidade própria e alheia. Vem isto a propósito da vida privada de Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães. O que se passa na intimidade destas duas personalidades públicas não me interessa rigorosamente nada, que fique desde já muito claro. Já o mesmo não poderá dizer, por exemplo, Fernanda Câncio. Ler, como ontem li no Twitter da dita jornalista de fofoquices,  que Carrilho é um "bandalho" (a convivência com Sócrates produz autênticos fenómenos do entroncamento) porque espancou, supostamente, a célebre apresentadora (já houve alguma condenação judicial nesse sentido, caríssima Fernanda?) dispensa quaisquer comentários. Não sei se Carrilho bateu ou não bateu em Bárbara Guimarães, nem isso, como referi há pouco, me interessa, o que sei é que o boato maledicente e o despudor malcriado, irrompem a uma velocidade titânica, manchando reputações com uma facilidade incomum. Dizia Virgílio que o boato se propaga com muita rapidez, e, de facto, não há nada que ilida essa ideia. O que me horroriza é a ligeireza com que, no espaço público, se destroem reputações com base em imputações veiculadas para a imprensa, sem que tenha havido, previamente, qualquer condenação judicial. É assim que se bestializa a liberdade. 

publicado às 15:31






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