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José Manuel Coelho, é deste "artista português" e ex-candidato presidencial de que falo. Ex-PND, agora PTP, um comunista que pretende ser o "caudilho" da Madeira, inicia agora uma campanha pelo partido que... apoiou Cavaco Silva, candidato que Coelho tanto criticou. É a política no seu pior feita por um perigoso demagogo que não olha a meios para atingir os seus fins. Trai os seus ex-companheiros, alia-se ao inimigo, agora pede dinheiro aos madeirenses, noticia a sua inscrição no Centro de Emprego apenas com fins de propaganda. Um verdadeiro Sócrates na arte de intoxicação da opinião pública. O que vale é que lhe auguro pouco futuro. Os madeirenses são humildes mas não são parvos. E saberão premiar quem, desde há anos faz política a sério e defende os seus interesses. Em Outubro voltaremos a falar.
Já o haviamos aqui escrito que o ex-candidato presidencial José Manuel Coelho se preparava para romper com o Partido pelo qual deu a cara nos últimos tempos: a Nova Democracia, ex-partido Manuel Monteiro e que tem o seu cunhado Baltazar Aguiar, o luso-inglês Welsh, Canha e outros à frente dos seus destinos. Houve quem desconfiasse desta nossa afirmação. Hoje é o próprio Coelho que admite as guerras internas com o núcleo duro do PND.
O partido que foi a barriga de aluguer do candidato presidencial madeirense cortou relações com o ideólogo da candidatura presidencial, João Paulo Gomes, obrigando-o a entregar as chaves da sede no Funchal, porque temia infiltrações deste militante socialista no PND e a tentativa de controlo do aparelho.
José Manuel Coelho, a quem os madeirenses deram o segundo lugar na Madeira no último escrutínio eleitoral, está agora numa encruzilhada em nome da «gratidão», afirma o Sol online.
Apesar de não querer abrir muito o jogo, dá a entender, em declarações ao SOL, que pode criar um partido próprio, voltando ao terreno para angariar as assinaturas necessárias dos cidadãos.
Está ainda a pensar convidar figuras de destaque regional como Raimundo Quintal, Helena Jardim, Gaudêncio Figueira e outras para prestigiar a lista, sendo-lhe indiferente ser o cabeça de lista ou não.
Além disso, diz o jornal, vai também sondar os pequenos partidos do continente (PSN (!!!), PDA e outros), alguns de certa forma desactivados da política activa, para o apoiarem neste combate.
Se romper com «os amigos do PND», não teme perder a imunidade parlamentar e ser chamado a tribunal, reafirmando o lema aprendido nos Bombeiros Voluntários: «Aquele que avança quando todos recuam».
O PND, por sua vez, através do seu dirigente Gil Canha «dá carta branca a José Manuel Coelho para a plataforma de esquerda» e deixa a seu cargo a liderança dessa luta. «O partido analisará as condições propostas pela missiva».
Não deixa de ser curiosa esta afirmação do ex-candidato Coelho. Se revelasse algum conhecimento e não se limitasse a mal-dizer de tudo e de todos, Coelho saberia que dificilmente poderá sondar um "morto". É o caso do PSN, ex-partido de Manuel Sérgio e que foi declarado extinto pelo Tribunal Constitucional... em 2006. Quanto ao PDA, os seus dirigentes dirão o que bem entenderem acerca desta proposta...
No fundo Coelho não é muito diferente do PND, organização de extrema-direita que lhe deu temporária guarida. O partido da andorinha está entalado entre tentar ainda emergir na vida política regional ou submergir de vez nas águas do Atlântico. É que, sem Coelho, acabou-se a caça. Não há cagarra que lhes valha.
Um dava electrodomésticos, outro dá dinheiro! Foi esta a forma de lançamento do agora afamado José Manuel Coelho. A compra de simpatias por parte de um comunista que faz parte de um partido de extrema-direita, um deputado que, em 1028 dias de mandato na Assembleia Regional, cometeu a proeza de apresentar apenas uma proposta legislativa: a construção de uma estátua de AJJ, com 50 metros de altura e escada interior...
E, já agora, uma pergunta: Porque é que nunca ouvimos, nem o Sr. Coelho nem o PND, falarem mal dos Grandes Barões da Madeira, os famosos Blandy, o Pestana ou mesmo o Berardo. Alguém sabe responder a isto?
E, por último, nada como apanhar um Coelho a mentir. Recordam-se do ex-candidato ter dito que só ia gastar 3 ou 4000 euros na campanha? Pura ilusão e maior o engano. O orçamento entregue no Tribunal Constitucional é elucidativo: foram só trinta vezes mais: 90.000 mil euritos porque isto de fazer campanhas de borla não faz o género da "Madeira velha", não é? Será pelo facto dos "chefes" Baltazar Aguiar e Welsh serem grandes Barões da Madeira e abastados proprietários locais? Como diria o outro, "Não me acredito"...
E para concluir, parafraseando um beneficiário da distribuição de "eros"coelhistas ocorrida no Funchal: "isto é um trabalho bem feito"! Oh se é!