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Da falta de sentido de estado

por Samuel de Paiva Pires, em 26.12.12

E pronto, lá volta este jotinha às intimidades no Facebook, a chamar-nos amigos e a mandar-nos abraços. Mas alguém pode fazer compreender ao fulano que ele é Primeiro-Ministro e não o líder de uma distrital qualquer da JSD? Como dizia alguém, quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito.

publicado às 19:30

Portugal não se recomenda. Ponto. Custa-me dizer isto, mas, ao ver e ler o que se passa no país a minha reacção é um profundo desalento. O primeiro-ministro desta país, para lá da sua inépcia estridente, é um pato-bravo que, em virtude da sua ignorância atroadora, não sabe comunicar. Expele meia dúzia de trivialidades sobre assuntos seriíssimos e, depois, acossado e ameaçado por tudo e por todos recua covardemente. Em vez de lançar um debate sério e abrangente sobre o futuro da Segurança Social, explicando, reflectindo e ponderando os custos e benefícios de uma reforma que solucione a insustentabilidade do actual modelo, Passos, a despeito do que seria exigível, voltou mais uma vez a claudicar e a patentear o seu desconhecimento sobre uma matéria pouco atreita a facilitismos. Mas, ao que parece e para mal dos nossos já gigantescos pecados, a incompetência de Passos foi replicada por outro estarola do seu partido. Falo, pois, de Nuno Morais Sarmento. Pelos vistos, o antigo ministro e eminência parda das deputações acolitadas na advocacia das negociatas acha, vejam bem, que os cortes orçamentais devem abranger as funções de soberania. Ou seja, o não-pensamento da JSD, estrutura conhecida pela promoção da ignorância e da bovinidade celeradas, é, afinal, partilhado por ilustres membros do PSD. Corte-se já nas funções de soberania, dizem estes senhores, mas, reformar e tocar no nervo do Estado, nas funções sociais do Estado, bem, isso não, ou melhor, nunca. Quando o discurso político assenta na falácia de que as funções de soberania, o núcleo inarredável de um Estado decente - sim, as funções de soberania não incluem a educação e a saúde -, podem ser tocadas em detrimento de outra funções secundárias estamos conversados. Merecemos definitivamente a ruína. Com palradores políticos desta qualidade qualquer troika é insuficiente. 

publicado às 00:42

Os jotinhas ignaros

por João Pinto Bastos, em 17.12.12

Causa-me algum estupor não haver ninguém, lá pelas bandas da São Caetano à Lapa, que ensine aos ignaros jotinhas que a intocabilidade no Estado abrange tão-só o núcleo constituído pelas funções de soberania. Peanuts, eu sei. Coisas de somenos, diriam outros. Sei, também, que a busca pelo lugarzinho assegurado pela intriga permanente é o objectivo de vida daquela gente, contudo hão-de convir que não há clientelismo que justifique a exibição de tanta bovinidade. Com jovens elites partidárias deste calibre é de temer o pior. O triunfo dos porcos orwelliano, versão Portugal 2012, segue dentro de momentos.

publicado às 13:33

Um cidadão da Europa. Ou será do mundo?

por Pedro Quartin Graça, em 16.12.12

Atentem nesta "pérola" do novo presidente da JSD, um jurista, de seu nome Hugo Soares, também deputado do PSD:

"O novo líder da JSD esclareceu também que a actual discussão à volta da refundação do Estado social passa por abordar as questões de soberania, bem como de acesso à justiça, educação e saúde, avisando que as áreas do ensino e da saúde devem ser consideradas “intocáveis”."

Depois do Congresso, Soares, recebeu 3 telefonemas: um de Barroso, outro de Van Rampuy. Um terceiro de Pinto Balsemão convidando-o para a próxima edição de Bilderberg 2013. Passos não faria melhor!

publicado às 17:15

Haja dó

por Samuel de Paiva Pires, em 15.07.12

Duarte Marques diz que Miguel Relvas sempre disse aos militantes da JSD para não seguirem o exemplo dele, para estudarem primeiro e meterem-se na política depois. A sério? Mas Relvas nem chegou a estudar! Ah e diz também que a culpa é da lei de Mariano Gago. A lei está mal feita, é certo - a meu ver nem devia existir. Mas Relvas aproveitou-a. Poderia não o ter feito. O que continua a acrescer ao chico-espertismo da personagem. Se realmente norteasse a sua vida pela busca do conhecimento, fazia um curso a sério. A seguir só falta dizerem que Relvas é uma vítima do governo PS que fez a lei.

publicado às 20:24

E que tal se falarmos dos CVs da malta jovem do PS e PSD?

por Samuel de Paiva Pires, em 20.02.12

O Tomás Vasques entendeu por bem criticar o CV do João Pinho de Almeida, pedindo ainda para avaliarmos "em que mãos entregamos este país". Em abono da verdade, trata-se de um CV perfeitamente normal de alguém verdadeiramente dedicado à causa pública, que apenas atesta a qualidade que qualquer pessoa minimamente letrada  e de boa-fé reconhece ao João Pinho de Almeida.

 

Tendo eu sido colega de faculdade de vários militantes das diversas juventudes partidárias, com particular destaque para a JSD e JS, e tendo ainda conhecido mais uns quantos noutros contextos, em particular da JSD, antes de me filiar na JP, pergunto-me se o Tomás Vasques terá verdadeiramente noção do tipo de mãos a que entregamos este país. Desde verdadeiros analfabetos, que mal conseguem alinhar duas ideias e escrever correctamente um parágrafo, a brutamontes que são ou contratam gangsters para serviços de intimidação, à boa maneira da I República, passando pelos que demoraram 8 a 10 anos a terminar uma licenciatura e se encontram espalhados pelo aparelho estatal, quase todos incapazes de ter uma ideia própria e sair da demagogia partidocrática - que sabem muito bem ser uma treta, pois só se preocupam muito pragmaticamente com o tacho -, e tudo isto com impressionantes folhas de serviço, em que os golpes de secretaria, chapeladas eleitorais e compra de votos são o normal anormal, só quem anda muito distraído é que pode não estar assustadíssimo com o que espera Portugal nas próximas décadas, ao ser entregue à malta jovem do PS e PSD. Isto, claro está, se este regime de bloco central continuar.

 

E com tanto por onde pegar na JS e JSD, sem falar nos próprios PS e PSD, onde a quantidade de figuras menores que nos vêm desgovernando é a todos os níveis notável, o Tomás Vasques questiona a qualidade de um dos melhores deputados portugueses? De resto, ainda que mal pergunte, a geração do Tomás Vasques fez um trabalho do caraças, não fez? Principalmente o aspirante a filósofo parisiense, que tem um CV invejável, não é? E ainda se admiram com o brain drain a que vimos assistindo? 

publicado às 02:54

Sugestão de leitura de novo ciclo político

por João Gomes de Almeida, em 12.04.11

 

A JSD e a Pactor Editora lançam amanhã o livro "Opções Energéticas para Portugal". O livro conta com as opiniões de vários intervenientes políticos e técnicos da área. A apresentação ficará a cargo de Pedro Passos Coelho e Duarte Marques (Presidente da JSD). Para saberem mais sobre a hora e local do lançamento basta clicarem aqui.

publicado às 12:53

Em destaque

por Samuel de Paiva Pires, em 14.02.09

Porque costumo dizer que faz falta muito sentido de humor à política portuguesa, porque me fazem confusão hipocrisias, incoerências e "virgens ofendidas", aqui fica em destaque o novo blog da JSD, A História do Pinócrates.

 

Se há tempos eu achava que seria eventualmente arriscado mudar o governo num contexto de crise internacional generalizada como o actual, cada vez mais me parece que não há qualquer problema. Aliás, parece-me que para evitar uma maior crise de valores e desmoralização da população, seria até saudável que efectivamente se mudasse de governo. É que, como disse Miguel Sousa Tavares há dias na TVI, precisamos de um estadista, de alguém da craveira de Churchill. E Sócrates não o é de certeza, tal como as suas atitudes nas últimas duas semanas têm provado.

publicado às 20:05

Hipocrisia socratiana

por Samuel de Paiva Pires, em 14.02.09

O Primeiro-ministro disse no debate quinzenal que nunca autorizaria a JS a levar a cabo uma campanha com cartoons ou outdoors como o da JSD. E, de facto, não seria necessário, o próprio PS tratou disso, como bem relembra o Carlos Nunos Lopes, a quem abusivamente roubamos estes três cartazes:

 

 

Caricatura do Partido Socialista, Janeiro de 2005

 

 

Caricatura do Partido Socialista, Dezembro de 2004.

 

 

Caricatura do Partido Socialista, Fevereiro de 2005.

publicado às 19:32






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