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Por aquelas bandas é preciso um GPS para que ninguém se engane no caminho: corre-se o risco de ter de se passar mais de um ano na prisão.
Há tempos, uma qualquer estatística veio dizer-nos que as pessoas mais discriminadas eram os homossexuais. Tendo como ponto prévio o facto de ser contra o casamento entre eles, embora não contra uma união civil que salvaguarde os seus direitos - para realidades diversas, institutos jurídicos diferentes -, defendi, na altura, numa caixa de comentários que pensava serem os deficientes vítimas de maior discriminação, em múltiplos aspectos; pois estes energúmenos italianos vêm agora reiterar o que já então pensava.
Sei que esta coisa de menosprezar pessoas que tiveram a infelicidade de , um dia , como o filho da empregada de uma irmã, terem de perguntar. - " Mãe, porque é que sou assim ? ", mas que são duma riqueza interior infinatamente superior à desses cretinos, não é de hoje - muito longe disso -, mas esperava-se que o homem evoluísse.
Quando me iniciei nestas coisas da internet, alguém me disse que esta era uma porta com duas chaves- bem cedo me comecei a aperceber da veracidade dessa dupla fechadura.
Escreve quem nos enviou, para o Estado Sentido, este vídeo,de filme ganhador de um festival de curtas metragens.
Mas o que o diferencia de ganhadores de outros anos é que este não é ficção; retrata uma realidade que, por ser incómoda, nós fazemos por ignorar.
E é tão fácil chorarmos com uma história de amor terna, que saiu da imaginação do argumentista...
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte
* Não esquecendo que Portugal conhece, cada vez em maior número, esta mesma realidade...
Para o comunismo não houve um Nuremberga II. Os genocidas, os torcionários, os delactores também morrem em casa, num cadeirão em frente da lareira, com manta sobre os joelhos. Escreve o Miguel. Quando sabemos que eram ( são: o comunismo ainda por aí anda, por outras paragens embora ) " todos farinha do mesmo saco ".
que faça chegar a Rita Rato- às muitas que há neste país, pois só assim se percebe o voto no comunismo - este texto, imprescindível a todos, tenham ou não uma licenciatura em Ciência Política, de Miguel Castelo Branco, Preencheria as lacunas escandalosas no conhecimento de uma Deputada da Nação.
E, já agora, a Hollywood, também. Um " argumento " que seria, por certo, um grande êxito de bilheteira.
Mais um dia normal na América; de repente o céu ficou cinzento, e choveu em todo o mundo livre. Quando chegou a notícia do dilúvio, um irmão telefonou a uma amiga de Chicago, que, entre lágrimas, conseguiu dizer: " God Bless America ".
Nesse dia também " vimos, ouvimos e lemos; não pudemos ignorar ".
E hoje não podemos esquecer.
se até a, nem sempre imparcial, ONU reconhece violações do acordo de cessar fogo , por parte de um dos grupelhos telecomandados pelo foco infernal em que se tornou o Irão?
Não tivesse sido assassinado na Somália, aonde fora numa missão de ajuda médica, e o Ricardo teria feito anos no dia seis.
Andámos juntos no Liceu, juntos fomos a Taizé, fizemos piqueniques e acampamentos de fim-de-semana.
No cemitério, com o caixão a descer à terra, uma amiga brasileira tocou esta música, de que tanto gostava, e todos nós juntámos a nossa voz à dela.
deparei com o facto de, já no próximo mês de Março, passarem oito anos sobre o crime de lesa-património mundial perpetrado pelo governo fundamentalista do Afeganistão, taliban, ao mandar dinamitar os Budas gigantes do vale de Bamiyan.
Terá sido esse o pontapé de saída, pelo menos com repercussões no exterior, de toda uma série de actos bárbaros de uma doutrina que, como qualquer fundamentalismo, mais não é que um passo gigantesco na corrida para o niilismo em que a humanidade parece comprazer-se...
( Sala da Última Ceia- Jerusalém )
por uma deslocação do tendão da mão direita, obrigada a tudo fazer com a esquerda, inclusive teclar, faço escorrer o tempo visitando blogues nunca dantes navegados.
É assim que descubro o Ilhas, onde me encanto com uma escrita escorreita, atractiva, que discorre sobre temas pertinentíssimos.
Prendeu-me logo a atenção este artigo, no qual- com a ressalva, genérica, de que o extremismo não é exclusivo dos fundamentalistas árabes, pois que pulula igualmente entre os judeus, em igual proporção- vi espelhada a minha visão sobre o cerne da questão em presença, que recolocou o , dramaticamente cíclico, inferno naquela zona .
como diz, JMB, e ameno o clima daquela região do mundo; amena e pacífica, senti, também, a convivência, em todos os sítios por onde andei, entre judeus e muçulmanos ( reconhecíveis pelos lenços islâmicos das mulheres ), numa Região que me pareceu vasta o suficiente para todos albergar.
Mas os homens têm de estragar tudo, não é?.
Era noite já, quando fui ao Muro das Lamentações. A iluminação, num amarelo suave, convidava à meditação, ao recolhimento. E foi muito emotivo ver todas aquelas pessoas, de credos religiosos diversos, encontrarem-se no que de essencial pode unir o ser humano: dirigindo-se a um Deus que só pode ser único, não obstante as divisões que nós, os que por cá andamos, insistimos suicidária ,e tolamente, em manter, de uma forma insana, como nos é próprio.
Não sendo o turismo o objectivo primeiro desta minha primeira viagem àquela região- sim, porque se para isso houver oportunidade, tentarei lá voltar, de tal modo gostei do que vi-, claro que ia determinada a aproveitar o tempo para ver e sentir o máximo possível.
E isso passava pela opção de visitar apenas uma outra terra, além de Tel-Aviv; e estava claro, também,que seria a cidade deJerusalém.
Mas, e antes de falar das emoções vividas na Cidade Santa, começo pelo fim:
esta foi a última fotografia que tirei, antes de entrar para o avião que me traria de regresso- do local onde, em Novembro de 1995 o então Primeiro Ministro, Itzhak Rabin, foi assassinado, após ter lido uma mensagem de paz, rodeado por uma imensa multidão que manifestava o seu apoio aos Acordos de Oslo.
O assassino era um fanático religioso, um extremista político- manchados de sangue, é como acabam sempre tais fanatismos e extremismos.
Um local que não deveria deixar ninguém impassível.
uma amiga minha, professora na Universidade do Minho, desloca-se ao mercado, onde já é conhecida. Uma senhora que vende fruta pergunta-lhe: - " Professora, quando é que acaba isso da Independência? "