Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Foi depois de ouvir os fora da TSF e Antena 1, hoje, que tive esta epifania de ir buscar, por misericórdia, um calendário que mostrasse aos empedernidos da Revolucinha em que circunstâncias vivemos, por seu mérito inalienável.
Calendário actualizado para quem parou de contar os dias em 26 de Abril de 1974.
Boa noite,
hoje revi o filme em epígrafe e lembrei-me de uma coisa que lera momentos antes.
É que, mesmo sabendo que declamo para uma audiência composta por 25% de cobardes, 25% de indigentes mentais, 25% de encostados ao tacho dos cinco partidos, e 25% de desgraçados sem côdea para dar aos filhos, prefiro escrever do que deixar que me integrem, ou intuam que me integro, e ainda por cima fazendo-o à má-fila, numa das categorias em que se divide o eleitorado responsável pelo estado a que isto chegou.
Nesta entrevista à revista Visão, Fernando Moreira de Sá, uma nulidade ambulante a quem, como a tantas outras excrescências de uma democracia sufragada a dez tostões o voto, foram dados os seus dois ou três anos de chulice, arroga-se a repugnante prerrogativa de reescrever a actualidade.
Senão vejamos:
Vem este rapazote, cujo perfil académico, profissional e provavelmente humano se coaduna com o da perene mediocridade a que nos habituaram Governos passados, criticar as manobras Socráticas no sentido de subverter a realidade e propagandear, com fins destrutivos de qualquer oposição, a sua agenda na esfera virtual através do blogue Corporações; de rajada, e sem deter-se no exercício da sua estupidez sobranceira, regozija-se de ter aniquilado essa parte da máquina socialista, recorrendo aos mesmíssimos métodos, e ainda refocilando de gozo no meio da lama com que enche a própria celha onde se banha a soldo do erário público.
Isto não é o grau zero da política, é a mais vil e abjecta exposição da apatia, vacuidade e castração atávica a que chegou a população Portuguesa.
Da merda não emergem flores. É assim apenas natural que uma tribo de vendidos possa, quanto muito, mandatar a pior espécie de cigalheiros, paparrotões, tábidos e aleivosos para o exercício da distribuição canibalesca dos dinheiros com que os Europeus verdadeiros nos ungem.
Não há diferenças entre Fernando Moreira de Sá e, a exemplo, Eurico Dias. Nem pode havê-la, nem nunca haverá nada senão similitude entre as próximas iterações dos autómatos que dão o corpo a esta farsa. Deixou de haver diferença entre quem bate a berma da estrada, para grande perda do sector.
Aguarda-se a qualquer momento que Camilo Lourenço, essa voz sem dono nem tino, venha burilar o facto como se de uma viragem histórica e salvífica se tratasse. Portugal na vanguarda da equidade e da justiça social entre putas, que é no fundo a única profissão em que o desemprego não grassa, a julgar por eleitores e eleitos que ainda sobrevivem praticando-a com gáudio e farto proveito.
Nunca é de mais, contudo, relembrar que estes sevandijas, tal como quem os precedeu e como quem lhes sucederá, não hesitam em lançar mão das mais torpes e sovietizantes ferramentas, conforme já neste blogue havia sido dito, mantendo sabe-se lá a que preço e com que liberdades um gabinete de monitorização da blogosfera, cuja fauna residente me inspira suores frios à mera especulação sobre o seu grau de indecência, e que imagino escolhida a dedo de entre os piores biltres, relambórios, e corriqueiros acólitos do poderzinho que está. É bom de constatar, da leitura desta entrevista aviltante, que não só tal estrutura existe, como não se fica certamente por observar quanto é escrito na blogosfera.
Para cúmulo, este títere sem valor ainda ousa afoitar-se com regozijo na evocação de como este Governo terá reforçado as suas fileiras mediante o recrutamento de elementos oriundos de blogues, e cito, "da direita", despudoradamente e à revelia da realidade, pois foi de lá que os recrutou, mas apenas uma ínfima minoria dos blogues nomeados é, de facto, de Direita. Como é aliás evidente, uma vez que este Governo não é ele pŕoprio, nunca foi, e nunca será de Direita, mas sim e somente outra impostura socialista passível de vingar, apenas, num país inculto, espoliado de literacia e sem sobejo da coragem de outrora.
O Estado Sentido congratula-se por não ter sido incluído no elenco de blogues escarrado por Moreira de Sá, pois enquanto voz da Razão e da Liberdade não se revê nas definições maniqueístas e falseadas de "esquerda" e "direita" reproduzidas por este na peça em apreço.
Tal como é nosso apanágio desde a hora mais incipiente, o fito da nossa presença na blogosfera é de outra Natureza: é objectivista e racional. Não adere nem se compadece com agendas partidárias, nem com a demência colectivista e estatizante que infecta transversalmente o território de Portugal, tolhendo sem prazo à vista o futuro daqueles que nada fizeram em abono do nojo a que isto chegou.
Bem hajam e até logo.