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Nem os selos escaparam à reivindicação da autoria do 1º de Fevereiro de 1908
...aquilo que é válido para Miguel Sousa Tavares, também deverá sê-lo para Carlos Costal. Nada de "sumarices"!
O Ministério Público justamente segue uma salomónica linha quanto à atribuição de julgamentos e punições. "Palhaço", "chulo" ou "ladrão", a parada vai subindo. Também surgem as solidariedades que vão desde os incentivos com "muito bem!", até ao amealhar de pecúlios para as custas.
Felizmente ainda não tivemos de suportar romagens a campas de caídos por obra e graça do mediatismo, mas pelo andar da carruagem e vontades que seguirão as palavras dos Soares e Lellos da nossa praça, lá chegaremos.
É esta a espantosa alternativa. Seguro "furioso", um tabuleiro de xadrês "cheio de táctica", um "combate sanguinário", a garantia Lelleira de que falará "de acordo com o tom" - pelos vistos, já se calcula o que dali sairá - e a prioridade das prioridades: a queda do governo, porque o resto "logo se verá".
O pior de tudo é precisamente esse resto que para eles, decerto "não tem importância". Esta gente está louca varrida.
O Partido Socialista é um caso perdido. Após uma longa rave socrática, os meninos do coro do exilado parisiense continuam a mover as fichas de um jogo que, a despeito do que se passa no país, não há meio de acabar. Costa fala e não fala, Seguro questiona a pressa da coisa, Lello refere a existência de questões fracturantes, Silva Pereira deseja mais e melhor oposição, e, no fim, o que sobra? O que resta é um partido completamente alheado da situação do país, com clientelas rapaces que vivem do, pelo e para o Estado. Em suma, gente perigosa. Entretanto, os media dedicam-se, com afinco, a analisar a estupidez colectiva de um bando de meninos que, num país minimamente normal, já teriam sido apeados da vida política há muito tempo.