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O Presidente da República ou o Presidente de República, Aníbal Cavaco Silva, promove encontro com jovens para reflexão sobre o futuro da economia. Para evitar confusões sobre a forma gramatical a utilizar, Cavaco Silva apenas fará uso da palavra no final da jornada de reflexão, e esperemos que seja apenas uma palavra. Final. Por agora, não vejo razão para implicar com a narrativa que o chefe de Estado venha a utilizar. No entanto, gostaria de obter explicações adicionais sobre o significado de "Empreendedorismo como cultura". O que significa? Agarrar transeuntes no passeio e declamar-lhes trechos de obras literárias de relevo? Se é Empreendedorismo como cultura, será que significa que é para perder dinheiro como acontece com grande parte dos projectos culturais? A expressão é, na minha opinião, muito triste. Estou mesmo a ver a coisa dita do seguinte modo; "malta, toca a acordar. Vamos lá fazer um projecto cheio de vigor, mas não se entusiasmem muito. É para ser como cultura". Se a jornada se organiza em torno de grupos de trabalho designados por Empreendedorismo empresarial e Empreendedorismo social, porque razão temos um bicho híbrido chamado de "Empreendedorismo como cultura"? Será carne de cavalo servida como rosbife? Não sei qual a equipa de empreendedores filosóficos que trabalha lá para os lados de Belém, mas convinha que tivesse um pouco mais de juízo. As palavras e as expressões devem ser eleitas de um modo criterioso. Qualquer dia corremos o risco de ter um presidente com cultura ou como cultura. Agora, temos outra coisa que não consigo definir. Só sei que tem a ver com um como muito profundo.
1. “Que se lixem as eleições”
2. "Não estamos a pôr porcaria na ventoinha e a assustar os portugueses."
A coisa promete...
Smart Diplomacy, Smart Defense, Smart Regulation, Smart Growth, Smart Austerity... Será que as pessoas realmente acreditam nelas próprias quando falam neste tipo de disparates?