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Já não se aguenta o estado de sítio a que este sítio chegou. Todas as medidas apresentadas em formato de austeridade de excel são contraproducentes para revitalizar a economia, muito menos o bem-estar social. A resposta não é trabalhar mais, pagar mais impostos, mais taxas, mais contribuições. A solução devia ser exactamente a contrária, dando liberdade para ser a economia a restabelecer-se, por si. Os últimos governos não souberam governar. Desde contractos criminosos que sustentam o aparelho partidário até favores na nomeação para cargos públicos. Vivemos num país onde os crimes são feitos de dia e à frente de todos. Vivemos num país onde os erros não têm consequências para quem os pratica. Vivemos num país dominado pela incapacidade - e estou a ser simpático - e onde quem tem valor é apagado. E mesmo com isto tudo, não há protesto livre.
Nos dias que correm todo o protesto na rua é legítimo. Antes ainda se pedia uma justificação académica e racional. Isso era antes. Hoje basta dizer que não se aguenta o estado das coisas. O grande problema aqui é a falta de iniciativa de sectores independentes. Volto a escrever que os movimentos ditos de cidadãos não são livres. As bases do movimento ''Que se lixe a troika'' está infestado por quadros de partidos políticos, e até o assessor do PS Luís Bernardo, um dos seres mais execráveis que tive o desprazer de conhecer, tem o dedo metido lá no meio.
Como é que se pode dar valor a este movimento com o Luís Bernardo no meio?
ADENDA: Existe o Luís Bernardo, subscritor do movimento que se lixe a troika. Não confundir com o Luís Bernardo, assessor do PS.
Meu grande camarada,