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A minha direita e a direita de muitos, muitíssimos, como eu, não é a direita em que "a única razão que conhece é a força, o único diálogo que trava é com os seus pares, a única ideologia que respeita é o esclavagismo". Não, caro Luís, essa não é a minha direita, aliás, nunca foi. E posso assegurar-lhe que não é a direita de muita gente. De muita, muita gente. A direita na qual me reconheço tem como principal razão o direito, o diálogo que trava é, em grande medida, com o indivíduo, mas, também, com a pátria, a nação e a comunidade, sabendo de antemão que a desigualdade é um facto natural - sim, meu caro, não acreditamos na tese marxistóide, devidamente emulada pelo universalismo igualitário liberal tão em moda, de que todos os homens são iguais -, e tem como ideologia cimeira, a equidade. Sim, porque a noção de justiça não é apanágio exclusivo da esquerda. E, para terminar, até porque a posta já vai bem longa, gostamos daquelas coisinhas bem comezinhas como o estado de direito e a liberdade. Coisinhas que a esquerda tem tido grandes dificuldades em engolir, não é, caro Luís?
P.S.: Sim, Ulrich é mesmo um safardanas.