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D. Duarte de Bragança em Macau

por FR, em 23.10.13

Aqui fica uma excelente entrevista conduzida pelo jornalista da TDM Marco Carvalho durante a visita de D. Duarte de Bragança a Macau, onde se falou, entre outros assuntos, da crise económica e política que se vive em Portugal, da possibilidade de transição para um regime monárquico, da democracia, das relações entre Portugal e Macau/China, de Timor, da descolonização Portuguesa, e do caso da bandeira monárquica hasteada no consulado de Macau em 2010.

 

 

É a evidência da validade cada vez mais actual do ideal monárquico, mas também a prova de que um jornalismo inteligente, isento e descomprometido ainda é possível.

publicado às 15:07

No dia em que a República Portuguesa hasteou a sua bandeira ao contrário, é com muito prazer que o Estado Sentido apresenta em exclusivo e em primeira mão o vídeo da aventura de um intrépido monárquico que, em 5 de Outubro de 2010, hasteou a bandeira azul e branca no consulado de Portugal em Macau, acontecimento que foi noticiado pela Lusa, conforme imagem abaixo.

 

publicado às 17:08

Entrevista de D. Duarte em Macau

por Nuno Castelo-Branco, em 13.02.12

Uma interessante entrevista do sucessor dos Reis de Portugal, a ser escutada aqui. É mesmo verdade: "os portugueses sabem tornar-se mais fortes quando das grandes crises".

publicado às 09:43

O Desacordo Ortográfico visto por Angola e Macau

por Samuel de Paiva Pires, em 09.02.12

Editorial do Jornal de Angola:

 

«Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda. A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.
Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige. Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às “leis do mercado”. Os afectos não são transaccionáveis. E a língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.
Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros intelectuais angolenses da última metade do Século XIX também juraram amor eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram o grito “Vamos Descobrir Angola”, deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo singular, uma dimensão única. Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades. Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem existiu a via erudita e a via popular. Do “português tabeliónico” aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas. Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se tratam as preciosidades.
Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina. Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade: quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes. Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista, por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão, o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual do entrevistado.
Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas. O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português.
Neste aspecto, como em tudo na vida, os que sabem mais têm o dever sagrado de passar a sua sabedoria para os que sabem menos. Nunca descer ao seu nível. Porque é batota! Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele defende é muito simples: o patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!
Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é “contaminada” pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.»

 

Carlos Morais José, Hoje Macau (via Pedro Correia):

 

«Os responsáveis pela implementação do malfadado Acordo Ortográfico não sabem escrever. Pelos menos a nós não escrevem. Oficialmente, este jornal não faz a mínima ideia de que está a ser implementado um novo Acordo Ortográfico em Portugal, cuja ambição é atingir toda a escrita em Português no mundo. Apesar de sermos, juntamente com os outros jornais, os grandes garantes da língua e a utilizemos aqui na China diariamente e para o público, devem entender as sumidades que não nos vale a pena dar cavaco. E ainda bem: fiquem com eles: o Cavaco e o Acordo. Pois é: não me lembro de nos ter sido endereçada uma carta, uma comunicação oficial, um convite, uma mínima consideração, da parte dos tais promotores do documento.
Este facto – a má educação académica – não é novo. O que se passa é que os génios que elaboraram a asneira devem julgar-se protegidos nas suas torres de euros e marfim, demasiado cheios de si para dar importância aos verdadeiros operários da língua, aos que a mantêm viva todos os dias, muitas vezes contra tudo, contra todos e apesar de vocês.
O Acordo Ortográfico e as alterações nas denominações gramaticais devem ter sido causados pelo excesso de divórcios entre essa gente. Nada para fazer, tédio redondo, narcisismo destroçado, logo: vamos lá destruir a nossa língua, quiçá ficar na História (risos alarves).
Por outro lado, as mesmas bestas também, ao que sei, nada comunicaram ao governo de Macau, o que é profundamente estúpido porque uma das línguas oficiais da RAEM é o Português. Claro que os animais não compreendem a importância deste facto. Normal. Mas já conhecem Macau para cá vir conferenciar (leia-se passear) sobre aqueles temas que nem desencantados na cabeça dos tinhosos. Não vou fulanizar porque o que de facto dá vontade é de os saltear em óleo Fula. Não pode um honesto emigrante sair do seu país descansado que aparecem uns energúmenos a modificar-lhe a escrita. E agora a nomenclatura da gramática.
Ora este desprezo a que Macau foi votado é muito bom. Porque significa que continuaremos a escrever em bom português, ao contrário da ridicularia que por aí vai, a maior parte das vezes sem pés para andar e muito pouca cabeça.
Que o Acordo seja aplicado em Portugal. Afinal, o país já está de tal maneira de rastos que, mais disparate menos disparate, não há-de ter relevante importância.
Nós por cá todos bem.»

publicado às 18:15

À atenção de Paulo Portas, um assunto de 2010

por Nuno Castelo-Branco, em 28.06.11

Pelos motivos fartamente conhecidos, há que ter uma constante atenção à nossa representação diplomática em Macau. Escapando por momentos ao incontornável e bastas vezes suspeito assunto da emissão de passaportes portugueses, desta vez o problema é outro. Por uma questão de "mostrar bandeira" e simbolicamente dizer aos macaenses que os acordos assinados com a China não foram esquecidos, estave prevista uma visita do Navio Escola Sagres. Tal cortesia foi impedida não se sabe bem como e porquê, alegando-se com o motivo de ser um "navio de guerra" e como tal estar impossibilitado de entrar nas águas da Região Administrativa Especial de Macau. Assim, o desagradável contratempo foi imputado à China. O Estado Sentido oportunamente publicou fotografias de vasos de guerra da Royal Navy em Hong Kong, mostrando-se o absurdo de tal escusa.

 

Mas afinal, o problema parece ser outro e pouco terá a ver com exigências chinesas. Desta vez e passando sobre questões de procissões e outros rituais católicos mal vistos por quem julga poder mandar, o cônsul limpou as mãos ao avental e vetou uma exposição de fotografia alusiva à vida a bordo do Sagres. Chegam agora notícias de Macau e pelo que podemos compreender, o afastamento do Sagres deveu-se a uma teima do cônsul "de Portugal" naquele território. Quais os motivos? Poucos saberão encontrar uma explicação plausível, mas dadas as piramidais questões naquele espaço geográfico do Grande Oriente, talvez seja uma boa ideia deixarmo-nos de compassos de espera e passemos a fazer figas para que o Palácio das Necessidades actue sem mais tardança.

 

Agora, o olho que tudo vê não deverá cerrar a pálpebra e actuar em conformidade, até porque se diz que o verdadeiro motivo da cansada e triangular antipatia consular, reside apenas no símbolo que o Sagres ostenta nas suas velas.

 

Esse senhor nunca falou comigo e não tenho que dar explicações sobre como gasto o dinheiro do Estado”, diz o detentor do livro de cheques consular. Pois está muito enganado e quanto a nós, Paulo Portas bem podia começar por profanamente varrer aquele pagode. Ou será melhor chamar-lhe templo?



publicado às 12:02

A respeito da falhada visita do Navio-escola Sagres a Macau

por Samuel de Paiva Pires, em 18.08.10

"Isto exalta uma nação e há que dizê-lo com razão, o maior mastro do mundo é português". Não assustou os chineses, porém.

 

 

 

publicado às 22:34

Royal Navy em Hong Konk

por Nuno Castelo-Branco, em 18.08.10

 

Pelo que parece, alguém está a mentir.

 

Estamos habituadíssimos às trapalhadas do regime e este "caso da China", cheira mesmo a algo mais que a sugestão de conveniente prepotência de Pequim. Dizemos isto, porque em Hong-Kong é rotineira a presença de poderosos vasos de guerra da Royal Navy. A menos que as regras tenham mudado. Não nos referimos a veleiros evocadores de saudades de outros tempos, mas sim a poderosos destroyers e submarinos de ataque.

 

Poderá o governo informar-nos acerca da verdade que está oculta?  Desde já nos desculpamos perante os chineses, pelo post de ontem. O patriotismo tem destas coisas. Somos como eles, os chineses.

 

Como nota curiosa, aqui está a lista de algumas visitas da Royal Navy à antiga Colónia de Hong-Kong:

 

HMS Cornwall F-99 
Royal Navy TYPE-22/batch3 frigate 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000 
HMS Sutherland F-81 
Royal Navy TYPE-23 frigate 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000 
HMS Newcastle D-87 
Royal Navy TYPE-42 destroyer 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000 
HMS Tireless S-117 
Royal Navy TRAFALGAR-class submarine 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000 
RFA Diligence A-132 
British RFA DILIGENCE class fleet salv./rep. ship 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000 
RFA Fort Victoria A-387 
British RFA FORT VICTORIA class repl. ship 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call

publicado às 10:16

Negócios da China, à portuguesa

por Nuno Castelo-Branco, em 17.08.10

Aqueles que extensivamente utilizam a subversão armada no sudeste asiático e exploram mão de obra semi-forçada ou em semi-escravatura, recusaram a entrada em Macau, ao navio-escola Sagres.

 

A primeira questão a colocar, consistirá saber se tecnicamente sendo um navio de guerra, o Sagres fica sob a mira do articulado legal chinês que proíbe navios militares estrangeiros de atracar na "região especial". Assim sendo, as autoridades de Pequim terão o Direito do seu lado.

 

A segunda interrogação, talvez de mais difícil resposta, reportar-se-á aos meandros diplomáticos e neste momento, não podemos vislumbrar se por detrás desta decisão aparentemente extemporânea e até ridícula, se esconderá qualquer quid pro quo luso-chinês. Mais tarde ou mais cedo se saberá.

 

A terceira questão, poderá ter uma certa relação com a situação interna em Macau, onde afinal, os iniciais entusiasmos pelo "regresso à pátria mãe" terão esfriado ao longo dos anos. Pois isso está mesmo a acontecer. A presença do Sagres III em Macau, trará à memória, os tempos em que para todos os efeitos a cidade era praticamente independente, gozava de uma grande prosperidade e a liberdade de expressão não era mera retórica para colocar olhos em bico.  O que terão agora os decisores de vontades alheias - aqueles que em Lisboa entregaram Macau sem consulta popular - para dizer em público? Provavelmente nada, pois nem sequer saberão apontar no mapa, a situação geográfica do antigo território sob administração portuguesa.

 

Preferimos acreditar na primeira hipótese.

 

No fim de contas, os pequineses fizeram mais um grande "negócio da China". Como no dia do hand-over dizia um atónito locutor da televisão tailandesa, no século XVI os chineses entregaram um lugarejo numa praia vazia e receberam-no de volta, transformado uma bela cidade pujante de vida e de riqueza. Com aeroporto, além de tudo e mais alguma coisa.

 

publicado às 16:46

Um site amigo de Portugal: visite-o

por Nuno Castelo-Branco, em 27.11.09

 

 

http://macaulogia.blogspot.com/

publicado às 18:57






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