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A ignóbil indústria dos manifestos chegou à Europa: à Europa que não ata nem desata. O mais gracioso da coisa é observar os delírios de autores tão respeitáveis como Savater, Eco ou Rushdie que crêem que sem federalismo, imposto sabe-se lá como, virá a tragédia da barbárie. Mais honestidade intelectual, please.
Da autoria do Deputado José Ribeiro e Castro, e aberto agora à subscrição pública, este manifesto foi na passada semana aprovado por unanimidade e aclamação na Assembleia Geral da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal, reunida em sessão extraordinária. A sua apresentação ocorreu na passada 6ª feira na SHIP. Foi ainda decidido promover outras acções em defesa do feriado nacional.
Veja aqui os subscritores do patamar de intervenção.
Subscreva já o Patamar Alargado aqui.
Patamar simbólico
1º grupo de subscritores (40)
Adalberto NEIVA DE OLIVEIRA | advogado, gestor de empresa; 69 anos; Póvoa de Varzim
Alexandre PATRÍCIO GOUVEIA | economista, gestor de empresas; 59 anos; Lisboa
Aline GALLASCH-HALL | professora universitária, investigadora; 35 anos; Lisboa
António GALVÃO LUCAS | engenheiro químico-industrial (IST), empresário; 67 anos; Lisboa
António MENEZES CORDEIRO | advogado, jurisconsulto e árbitro, professor da Faculdade De Direito de Lisboa; 58 anos; Lisboa
António PINTO DA FRANÇA | diplomata; 76 anos; Tomar
Diogo COSTA MONTEIRO | advogado; 28 anos; Lisboa
Eugénio RIBEIRO ROSA | médico, presidente do Conselho Superior da Sociedade Histórica da Independência de Portugal; 88 anos; Lisboa
Filipe SOARES FRANCO | empresário; 58 anos; Malveira da Serra
Francisco de Bragança VAN UDEN | gestor; 62 anos; Alcabideche
Gonçalo PORTOCARRERO DE ALMADA | sacerdote católico; 53 anos; Lisboa
Hélio LOUREIRO | cozinheiro, chef; 48 anos; Porto
Henrique MOTA | livreiro e editor; 53 anos; Estoril
Isabel PONCE DE LEÃO | professora catedrática; 58 anos; Porto
Jaime NOGUEIRA PINTO | professor universitário; 66 anos; Lisboa
Joana de Menezes PINTO MACHADO | professora de História do ensino secundário; 51 anos; Lisboa
João BRAGA | cantor, agente cultural; 66 anos; Lisboa
João Luís MOTA DE CAMPOS | advogado, ex-secretário de Estado da Justiça; 53 anos; Lisboa
Joaquim GRAVE | médico veterinário, gestor de sociedade agrícola; 59 anos; Granja
Jorge RANGEL | professor do ensino superior, presidente do IIM – Instituto Internacional de Macau; 68 anos; Macau
José ALARCÃO TRONI | advogado, presidente da direcção da Sociedade Histórica da Independência de Portugal; 67 anos; Lisboa
José BAPTISTA PEREIRA | tenente-general piloto aviador (R), presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Histórica da Independência de Portugal; 75 anos; Lisboa
José GARCIA LEANDRO | general do Exército (R); 71 anos; Lisboa
José João BRANDÃO FERREIRA | tenente-coronel piloto-aviador (R), piloto; 58 anos; Lisboa
José LAMEGO | advogado, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; 59 anos; Lisboa
José LOUREIRO DOS SANTOS | general do exército (R); 75 anos; Carnaxide
José RIBEIRO E CASTRO | advogado, deputado, presidente da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, ex-secretário de Estado; 58 anos; Lisboa
Manuel TAVARES | jornalista, director do “Jornal de Notícias”; 60 anos; Porto
Margarida GONÇALVES NETO | médica psiquiatra; 51 anos; Lisboa
Maria Miguel SANTOS SILVA | licenciada em direito, directora da Escola “Ave-Maria”; 70 anos; Lisboa
Matilde SOUSA FRANCO | museóloga e historiadora; 68 anos; Lisboa
Miguel MORAES ALÇADA | director de banco, advogado; 59 anos; Covilhã
Nicolau SANTOS | jornalista, director-adjunto do “Expresso”; 57 anos; Lisboa
Nuno VIEIRA MATIAS | oficial de marinha, Almirante (R); 72 anos; Lisboa
Octávio RIBEIRO | jornalista, director do “Correio da Manhã”; 50 anos; Sesimbra
Pedro QUARTIN GRAÇA | advogado, docente universitário; 49 anos; Lisboa
Raquel HENRIQUES | professora de História, historiadora; 49 anos; Sintra
Renato EPIFÂNIO | professor universitário, presidente do MIL - Movimento Internacional Lusófono; 38 anos; Sintra
Ricardo SÁ FERNANDES | advogado, ex-secretário de Estado das Finanças; 59 anos; Lisboa
Rui PENA | advogado, ex-ministro da Reforma Administrativa e ex-ministro da Defesa Nacional; 73 anos; Lisboa
Gonçalo Ribeiro Telles, subscritor do MANIFESTO "INSTAURAR A DEMOCRACIA, RESTAURAR A MONARQUIA", partir de 10´10 e depois no minuto 16´20
«És monárquico? És republicano?(... )Não to pergunto.
Pergunto-te apenas se és português acima de tudo».
Henrique Paiva Couceiro, , in Profissão de Fé, 1944
No próximo dia 11 de Fevereiro passarão 68 anos desde a morte de um homem que nunca desistiu de Portugal: Henrique Mitchell de Paiva Couceiro.
Numa altura de desalento e frustração nacional será bom evocar alguém que sempre colocou o serviço ao seu País antes de si próprio; o que ele acreditava ser o bem comum antes dos interesses pessoais.
Exaltado pelos seus correligionários, respeitado pelos seus adversários, Paiva Couceiro é um herói português. Muitos outros houveram, felizmente; mas ninguém como o grande comandante dedicou toda uma vida a apenas um objectivo: o direito de escolher. Monárquico convicto, íntimo de El-Rei D.Carlos, foi o último dos resistentes à revolução republicana e que não fora a uma ordem superior a que teve contrariado de obedecer (pois tratava-se de ir proteger a família real), o destino do 5 de Outubro poderia ter sido outro.
Caída a monarquia, Paiva Couceiro fez da sua vida a batalha pelo plebiscito: monarquia ou república, ele aceitaria com honra qualquer uma, desde que o povo português fosse ouvido.
Morreu abandonado por quase todos, amigos e inimigos, depois de dois exílios impostos por Salazar. Mas sem nunca abdicar do que acreditava. Sem nunca ter desistido de Portugal.
Mais de sessenta anos passados a luta ainda é a mesma. E iremos evocar o exemplo de Paiva Couceiro num almoço a ter lugar dia 11, às .13 horas na Adega do Norte(Praça do Norte, Encarnação, Olivais Norte. Telefone :218517206). Convidamos todos os que queiram estar presentes a juntarem-se a nós. Serão lido mensagens da família de Paiva Couceiro, do historiador Filipe Ribeiro de Menezes e do coronel Fernandes Henriques.
Afonso Lopes Vieira escreveu: « "É cedo para falar de Paiva Couceiro. Circunstâncias do tempo e da fortuna não deixariam dizer tôda a verdade acerca do heroísmo e da glória da sua vida - do seu martírio também. Por agora apenas pudemos sentir o luto espiritual em que êle nos deixou. E êsse luto provém da convicção, ao mesmo tempo heróica e angustiada, de que êle foi - o ULTIMO!".
Não é cedo – é agora. E enquanto o exemplo perdurar, nunca será o último. Pelo menos para aqueles que não querem desistir de Portugal.
Inscrições para restauraramonarquia@gmail.com. Preço único (ementa completa):13 euros. Devido à capacidade da sala o número de inscrições é limitado a 70 pessoas.
Prazo limite de inscrições: até às 13 horas do dia 10 de Fevereiro.
O evento no Facebook aqui.
Há quem não se veja ao espelho e ache que tem piada. Mas obrigado no que nos toca pela publicidade gratuita. É sinal de que doeu. Que doeu mesmo muito. Volte sempre.
ACTUALIZADO EM DIA 2 às 21.30H
A onda de adesões ao Manifesto INSTAURAR A DEMOCRACIA, RESTAURAR A MONARQUIA atingiu proporções à partida inimagináveis para os seus autores. Na verdade, não era suposto que este manifesto fosse recolher tantos milhares de adesões como aquelas que têm acontecido em apenas 24 horas e em virtude da sua difusão viral em todas as redes sociais e em todos os media portugueses. O Manifesto pode ser subscrito por e-mail para restauraramonarquia@gmail.com, acompanhado da profissão e de número de telemóvel do subscritor, estes dados solicitados apenas para contactos futuros.
Abaixo publicamos uma listagem parcial das actualizações à lista de subscritores iniciais datada de 2 de Fevereiro pelas 21.30h. Só foram introduzidos nomes que nos foram directamente enviados por e-mail e não estão incluídos os milhares de nomes das redes sociais, nomeadamente no Facebook, onde o seu número já se aproxima dos 10.000 e cujo processamento informático se revela impossível em tempo útil.
A ONDA DE ADESÕES NÃO PÁRA!
(actualização permanente)
Iniciais:
Gonçalo Ribeiro Telles
Abel Silva Mota
Aline Gallasch-Hall
Ana Firmo Ferreira
António Pinto Coelho
Filipe Ribeiro de Menezes
João Gomes de Almeida
Ivan Roque Duarte
Luís Coimbra
Maria João Quintans
Miguel Esteves Cardoso
Nuno Miguel Guedes
Paulo Tavares Cadete
Pedro Ayres Magalhães
Pedro Ferreira da Costa
Pedro Policarpo
Pedro Quartin Graça
Ricardo Gomes da Silva
Novos:
Abel António Guedes Rodrigues Ferreira
Abel Carlos Maia Machado Ribeiro
Abel de Sousa Costa
Abel Matos Santos
Afonso Costa Arribança
Alexandre Paulo Bordalo Machado Ramos da Silva
Alberto José de Matos Gil Marinho
Ana Sofia Schubeius Corte-Real de Landerset
Anabela da Cruz Lourenço Pita da Silva
André de Campos Silvestre Fevereiro Chambel
André de Serpa Soares
Ângelo de Conceição Rodrigues
Alexandre Reis
Álvaro de Sousa Holstein
Amiel Bragança de Miranda
Ana Cristina de Santana Silva
Ana Mafalda Casimiro
Ângelo dos Santos Pereira
António Carlos Godinho Janes Monteiro
António Gaspar Fernandes
António Jorge de Rezende Coelho Ramos
António José Gonçalves de Freitas
António Manuel Viana da Cunha
António Rui Braga Lemos Soares
Arlindo Serrão Gouveia
Artur de Oliveira
Augusto Manuel da Costa Meneses
Bernardo António da Costa de Sousa de Macedo
Bernardo Mourão Bonito
Bernardo Sotto Mayor Pizarro
Branca Salomé dos Reis Velasco
Bruno Filipe Cruz Pinto Rodrigues
Bruno José Correia Martins
Carla Castro
Caroline Reis Tavares
Carlos Cidrais
Carlos Ferreira dos Santos
Carlos Garcia
Carlos Manuel da Silva Carvalho Rodrigues
Carlos Miguel Carvalho Calixto
Carlos Miguel Pité de Lemos Amaral
César Antonio Braia Ferreira
César Manuel Nogueira Madaleno Galocha
Conceição Fernandes Reis Ferreira
Damásio Manuel Domingos Brazão
David António Antunes Duarte
David Calado
David Garcia
David Miguel de Almeida Dias
Dário Manuel Policarpo Azinheira da Silva
Diana Luisa Esteves Cardoso de Freitas Rodrigues
Diogo Telo das Naves
Duarte Costa Brandão
Duarte Maria Salgado da Cruz Bucho
Eduardo Madeira da Silva Martinho
Emanuel.J.Lopes
Fábio Reis Fernandes
Fernão Ramiro de Sucena Marques de Queiroz
Filipa Alexandra Pereira de Lima Macedo
Filipe Miguel Pombo Quinta Gonçalves
Filipe de Portugal da Silveira Teixeira de Sousa
Fernando Jorge Teixeira Martins Alves
Fernando Manuel Moreira de Sá Monteiro
Francisco Acedo Fernández Pereira
Francisco Xavier Torres de Sousa
Frederico Duarte Carvalho
Frederico Perry Vidal
Gonçalo Garcias
Gonçalo Macedo e Cunha
Helena Maria dos Santos Leitão Marques
Humberto Fonseca
Isabel Magalhães
Isabel Menéres Campos
Isabel Mota
Isabel Soares
Jaime de Lopo Branco
João Bernardo Quintela Emauz de Paiva Boléo
João Carlos Coelho Vaz
João Carlos da Paz Carvalho
João Carlos Maciel Embaixador
João da Silva Barroso Ferreira de Matos
João Fernando Oliveira Bastos
João Fialho
João Magalhães
João Marcelino
João Paiva
João Paulo Oliveira Vieira
João Pedro Teixeira de Lucena
João Sousa Guedes
João Távora
João Vacas
Jorge Alexandre Alves Moniz Jorge
Jorge Aires Mesquita
Jorge Cirne
Jorge de Menezes Figueiredo
Jorge Henrique Moniz Ribeiro
Jorge Gil Prieto de Seabra Leite-Pereira
Jorge Miguel Justo Oliveira
Jorge Rezende Ramos
José Aníbal Marinho Gomes
José António Peres da Silva Bastos
José Barreiros
Jose Carlos Craveiro Lopes Cortez de Lobão
José Carlos Morais
José Jorge Moniz Côrte-Real da Assunção Andrade
José de Paiva
José de Magalhães Mexia de Macedo Pimentel
José Magalhães
José Manuel Guicho de Magalhães
José Manuel Ribeiro de Araújo
José Manuel Vaqueiro Mendes
José Maria de Azeredo
José Paulo Queiroz
José Pedro da Cunha Machado
J. M. de Barros Dias
José Salgado da Silva Perdigão
Júlio de Sousa Domingues
Júlio Sequeira
Lopo Maria Vasconcelos Albuquerque
Luís Costa
Luís Filipe Sousa
Luis Lavradio
Luís Manuel de Azeredo Pinto Barata de Tovar
Luís Manuel Vieira Vaz de Macedo
Luís Miguel Fernandes Gaspar Dâmaso
Luís Miguel Marques Isidoro
Luís Miguel de Oliveira Russo Pistola
Luís Santos
Manuel Maria Beninger Simões Correia
Manuel Borges Carneiro
Manuel José Fosco Moreira
Manuel Pessanha Fernandes
Maria Adélia Alves Deniz Ferreira
Maria Augusta Abreu do Quental de Menezes
Maria Cristina Fragoso Pereira de Lima Macedo
Maria Eugénia V. Quartin Simão
Maria Helena Fragôso de Mattos
Maria João Vieira
Maria Leonor Raposo Rivera Martins de Carvalho
Maria Margarida de Pimentel Caldeira da Silva
Maria Teresa Serpa Bonito
Mário Augusto Costa Ramos
Miguel Carmona
Miguel Castelo-Branco
Miguel Fernandes
Miguel Ivo Cruz
Miguel Paiva
Miguel Silva Pinto Correia
Manuel Falcão
Mário Correia
Nuno Miguel Vieira Ferreira
Manuel António Ramalho Serralheiro
Manuel Gabirra
Maria Cristina Fragoso Pereira de Lima Macedo
Mónica Romãozinho
Nelson Marques Nascimento
Nélson Mendes
Nuno Castelo-Branco
Nuno Fernandes
Nuno Miguel Morgado da Silva Gaspar
Nuno Pombo
Nuno Rebelo Pinto Pinhancos dos Santos
Nuno Resende
Nuno Roby Amorim
Nuno Pinheiro Ribeiro da Costa Furtado
Octávio Bragança
Octávio dos Santos
P. Francisco José dos Santos Pereira
Paula Leite Marinho
Paula Regina Luckhurst
Paulo Alexandre Silva Selão
Paulo de Queiróz Valença
Paulo José de Morais Rodrigues
Paulo Lopes Osório
Paulo Nascimento
Paulo Rosário Dias
Pedro Augusto Alves do Rio Perestrello de Vasconcellos
Pedro Bandeira Rodrigues
Pedro Bugarín Cabral Henriques
Pedro de Brito Paulino de Noronha
Pedro de Oliveira
Pedro Lourenço Proença Magalhães dos Santos
Pedro Matos Morato
Pedro Miguel Bastos Maia Flores Marcos
Pedro Miguel Graça Lopes
Pedro Miguel Martins dos Santos da Graça Lopes
Pedro Paiva Araújo
Pedro Soares Lourenço
Rafael Borges
Raquel Sofia Garcia Cardoso
Ricardo Jorge Morais Wallis de Carvalho
Ricardo Brito Cabral
Ricardo Veloso
Roberto Cortegano
Rui Alberto Resende Costa e Silva
Rui Jorge Fernandes de Sousa
Rui Miguel de Freitas Alves
Rui Pedro Cansado Guedes
Rui Pereira
Samuel de Paiva Pires
Sandra Cristina Ferreira Martins Lopes Baião
Sandro Eduardo Leston Bandeira Nóbrega
Sara Isabel de Oliveira Rodrigues Tudela Zúquete
Sara Jofre Pereira Dias Ferreira
Sérgio Alberto Cruz Monteiro de Morais
Sérgio Pinto Henriques Coimbra
Sergio Vieira de Carvalho
Tânia Morais
Tiago Barbosa
Tiago Picão de Abreu
Tiago de Brito Penedo
Tito Couto
Tiago Marques
Tomás José da Costa de Sousa de Macedo
Victor Abrantes
Vítor Hugo Fernandes de Freitas
Vitor Manuel Andrade da Silva Marques
A onda de adesões ao Manifesto INSTAURAR A DEMOCRACIA, RESTAURAR A MONARQUIA é de tal ordem que se torna difícil proceder em tempo real à sua actualização. Ainda assim faremos às 21h00 uma actualização dos subcritores da mesma.
O Manifesto já se tornou viral em todas as redes sociais e tem lugar destacado na capa do Expresso e do Sol online, para além do i, do Público, da LUSA e de todos os outros órgãos de comunicação social nacionais.
Os pedidos de subscrição deven ser enviados por e-mail para restauraramonarquia@gmail.com, acompanhados de profissão e de número de telemóvel.
Obrigado.
Vivemos dias dificeis. Todos o sabemos. Mas isso não serve nem chega. Se a resignação é inútil, a indignação sem objectivo não é um valor em si. É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer.
Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.
Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores. É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.
Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno. A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.
Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.
Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.
Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.
Nós, monárquicos, portugueses e democratas de sempre não desistimos de Portugal.
Assinam:
Gonçalo Ribeiro Telles
Abel Silva Mota (advogado)
Aline Gallasch-Hall (docente universitária)
Ana Firmo Ferreira (publicitária)
António Pinto Coelho (empresário)
Filipe Ribeiro de Menezes (historiador)
João Gomes de Almeida (publicitário)
Ivan Roque Duarte (jurista)
Luís Coimbra (engenheiro)
Maria João Quintans (paleógrafa)
Miguel Esteves Cardoso (escritor e cronista)
Nuno Miguel Guedes (jornalista)
Paulo Tavares Cadete (gestor)
Pedro Ayres Magalhães (músico)
Pedro Ferreira da Costa (publicitário)
Pedro Policarpo (economista)
Pedro Quartin Graça (professor universitário)
Ricardo Gomes da Silva (empresário)
E-mail: restauraramonarquia@gmail.com
Para os mais distraídos, Marx e Lenine foram dois burgueses que viveram nos séculos XIX e XX respectivamente. O primeiro escreveu, entre outras obras, o Manifesto do Partido Comunista, um livro dividido em quatro pequenos capítulos: “Burgueses e proletários”, “Proletários e Comunistas”,”Literatura Socialista e Comunista” e “Posição dos comunistas para com os diversos partidos oposicionistas”. O segundo foi um exilado na Suíça, que aquando da revolução de Fevereiro de 1917, voltou para a pátria mãe para poder assistir de perto a uma demonstração de artilharia medieval.
Pegando no I Capitulo do Manifesto de Marx e Engels, ficamos a perceber que livres e escravos, barões e servos, proletários e burgueses são afinal dois extremos imutáveis cuja relação seria sempre hostil. No caso de Barões e servos e em alturas de escravidão, ainda podemos perceber que o ambiente era hostil (muitas vezes os senhores não pediam por favor no fim de ordenarem seja o que for) … No caso dos séculos XX e XXI acho que é grotesco pensar que há uma barreira tão grande entre “povo” e a “burguesia” nas sociedades ocidentais, quem o afirme só o poderá fazer legitimamente se enquadrar num destes padrões: o desconhecimento da raspadinha (principal meio de ascensão em sociedades ocidentais, ao alcance de um proletário cuja fábrica ou oficina tenha nas proximidades um quiosque) ou então viciou-se no filme “Coreia do Norte, jornadas de uma democracia”.
No seu grande rol de intervenções, Marx afirmou em 1884 que a religião é o ópio do povo. Quanto a esta afirmação devemos dar o desconto ao senhor alemão; se ele fosse a uma quinta à noite ao Bairro Alto, perceberia certamente que o ópio é o ópio do povo. Voltando agora a coisas sérias, Bernardino Soares é um político… (peço desculpa). Apesar do que disse anteriormente, acho que algum crédito deve ser dado a diversos políticos comunistas como Estaline; citando Diácono Remédios “Este Estaline apesar de todos os defeitos de ser comunista, tinha o seu lado bom pois aniquilou muitos dos seus colaboradores comunistas” para além disso tinha uma posição democrática em relação aos seus opositores, como podemos verificar no caso Trotsky, que lamentavelmente morreu durante o período de férias de Natal no México (Ironia).
Lenine foi sem dúvida um governante fiel aos ideais marxistas, tendo a sua primeira grande medida uma Nova Política Económica, que assentava no desenvolvimento da Indústria, de uma forma capitalista (visto que o capitalismo não era assim tão mau como diziam), explica a NEP como sendo uma medida que nos faz dar um passo atrás para dar dois à frente, a intenção era boa, mas infelizmente Lenine tropeçou com esta história dos passos e Estaline resolveu substituir esta política pelos planos quinquenais, o que agradou bastante às populações mobilizadas (Ironia).
Houve uma coisa que Marx, Lenine e todos os outros se esqueceram de referir; a corrupção não é algo exclusivo das “classes superiores”, todo o homem que se vê com tamanho poder rara ou dificilmente se desprende do mesmo, daí o mal das ditaduras, não têm um prazo definido nem uma obrigatoriedade ideológica ou política.
Não querendo difamar ou chacotear o sentimento e ideais comunistas (que respeito tal como qualquer pensamento livre), penso ser mais que óbvio que olhar a história de um lado sem conhecer os outros, nos faz ter uma visão errónea da realidade do mundo. Enquanto pensadores livres não nos podemos limitar a ouvir a história dos três porquinhos contada pelos pobres cujas casas foram sopradas.