Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Via Rui Rocha, fui dar a uma entrevista que é uma pérola. Presumo que, um belo dia, alguém terá dito a Margarida Rebelo Pinto que ela faz algo a que se possa chamar literatura. Ela terá acreditado e ter-se-á convencido, dado o volume de vendas dos seus livros - critério que, por exemplo, desqualificaria a obra de Pessoa - que assim é. E qual ser coberto pelo manto da modéstia, não se coíbe de afirmar que «não existem elites intelectuais em Portugal.» Ela sim, ela é que é um portento intelectual. De resto, esta entrevista é bem o espelho de um tempo em que o superficial predomina sobre a substância. Enfim, é a literatura light a que Mario Vargas Llosa se refere. Resta apenas rir e ter pena. Da autora e dos que a lêem.