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Seguro surpreende Costa, mas sabemos que o inverso poderá acontecer. Se António Costa decidir dar um encontrão a Seguro, este não se aguentará nas canetas. O que confirmamos é que não estamos na silly season política. A coisa é crónica, residente. A palhaçada tomou conta de Portugal. De descidas de rápidos a selfies, a arruadas onde o jargão empregue tem origem diversa conforme os combinados mistos. Costa e Schulz trocam palavras em francês. Schulz cumprimenta o compatriota Franz em alemão. Depois puxam pela língua inglesa e lá vem à baila um start-up para tornar a coisa moderna, civilizada. Logo a seguir visitam as conserveiras, omitindo o significado da conserva, conversa - quiçá conservadores. Estes cocktails rocambolescos, ingeridos em tão curto espaço de tempo, causam problemas de digestão. Estes senhores brincam com coisas sérias. Transformam em marionetas o público e ironizam sem pudor. Até Saramago foi resgatado para servir de boneco de arremesso neste pandemónio de salve-se quem puder. Assim à primeira vista, à meia-volta, diria que iremos estar em péssimos lençóis durante muitos anos. Estes políticos confirmam as nossa piores expectativas. São palhaços - para juntar a outros que já conhecemos.
O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afinal teve uma dupla jornada. Primeiro visitou os palhaços da Assembleia da República, e depois no exterior das instalações, comoveu os profissionais circenses. Há qualquer coisa que não bate certo. Há matéria redundante que merece ser esmiuçada. Não é verdade que diariamente os políticos nos fazem chorar, que nos comovem? Se é verdade, então não há nada de excepcional na notícia apresentada. Para além disso, os profissionais da diversão é que supostamente estão encarregues de nos fazer rir, e não o inverso.