Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quem ontem assistiu à Gala do Panamá, apresentada por Ricardo Costa, no programa o Expresso da meia-noite, teve a oportunidade de ver os jornalistas mais frouxos e comprometidos à face da Terra. A única convidada digna foi a Elisa Ferreira (Socialista - como podem ver, não estou a enviesar-me ideologicamente) que rebateu a tendência de relativização dos males dos offshores operada pelos jornalistas e os seus convidados. Se repararam com atenção, havia um nervoso miudinho por aquelas bandas. Parece que esta história pode comprometer certas pessoas. O que vale é que o jornal Expresso, assim como a TVI, não valem grande coisa no universo de jornalismo sério e idóneo. O que vai safar os portugueses, ávidos por saber quais os ex-ministros e afins metidos ao barulho, é que os jornalistas de meia-tigela desta praça não têm o exclusivo do franchising do escândalo. Se não for o Expresso ou a TVI a "botar a boca no trombone", poderemos contar com a irresistível força do disclosure que já está em marcha a nível internacional. Correio da Manhã? Mexe-te. O Expresso está tão orgulhoso por colocar três tristes tigres (um foi águia) na capa do seu semanário - Luís Portela, Manuel Vilarinho e Ilídio Pinho. Que vergonha. E desde quando o Expresso tem a autoridade para servir o público às pinguinhas? Portugal precisa de uma bomba. E sem demoras. O Expresso, em particular, deveria ser alvo de investigação do tal consórcio internacional de jornalistas. Há sempre toupeiras e traidores dentro das organizações.