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Andava no Liceu quando um amigo me ofereceu um livro de Virginia Woolf - «Orlando. Uma Biografia ». Como nunca ouvira falar de tal escritora, interroguei-o Quem era ela ?; que pertencera a um marcante grupo literário inglês: o grupo de Bloomsbury. Lembro-me de que na altura procurei saber um pouco mais, e ficou a promessa de que, se algum dia fosse a Londres tentaria encontrar essa parte da capital inglesa, que me pareceu digna de visita, e esqueci o assunto.
Na primeira vez que lá fui, as prioridades foram outras, pelo que o encontro ficava adiado, mas quando lá voltei não podia protelá-lo mais, até porque, entretanto, soubera que aí se encontrava o Museu Britânico, que toda a gente me dizia ser imperdível.
Do hotel dirigi-me directamente ao museu, pensando deixar para a parte de tarde a visita à praça, que sabia já, por fotografias, ser bonita, e arredores.
Mas as contas saíram-me furadas, pois que só saí do edifício pouco antes de encerrar: tudo me fascinava...
Comecei por visitar uma exposição especial dedicada à Pedra Roseta, onde logo encontrei uma senhora portuguesa com os quatro filhos, todos pequenos. Encantou-me a curiosidade deles e a acutilância das suas perguntas - via-se que se tratava de crianças habituadas a visitar museus. Seguiu-se a Sala Egípcia, as Gregas ( com os maravilhosos mármores de Elgin ) e tantas mais. Cansada, mas satisfeita.
No dia seguinte, depois de uma noite de descanso dos pés maltratados, dirigi-me então ao bairro cheio de praças ajardinadas, sem falhar uma visita aos vários Departamentos Universitários ali ao lado...