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O santo protector dos pequenos partidos, João Galamba, não tem fé na redução do número de deputados parlamentares. Eu compreendo a lógica da batata por detrás do seu raciocínio. Um número avultado de deputados serve para disfarçar a sua falta de qualidade e diluir o sentido de responsabilidade. Um país rico como Portugal deveria ter mais parlamentares para sugar ainda mais recursos ao "errário" público. É gente retrógrada como Galamba que atrasa o caminho do país. É gente desta que deseja eternizar as oligarquias partidárias que tornaram Portugal refém de favores e privilégios. É gente desta que tem medo da racionalidade que deve guiar as reformas que um país exige. É gente desta que ainda tem uma horda de crentes a seguir as pisadas de um caminho de desvio. É gente desta que defende o seu interesse, mas afirma proteger a auto-determinação dos partidos. É gente desta que Portugal coloca nos centros de pensamento e decisão. É gente desta que não aceita opiniões diversas quando a cantiga não lhe é favorável. É gente desta que se serve de uma imagem hippie, mas que acaba por ser reaccionário, conservador.