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(imagem tirada daqui)
Excerto do artigo "Avisos e Ingerências", de José Manuel Moreira, retirado da obra Leais, Liberais & Imparciais:
"Conta-se que um dia Churchill, chegando aos lavabos do Parlamento, escolheu urinar o mictório mais longe do que estava a ser usado pelo Chefe da oposição. Este, reparando nisso, à saída, virou-se para Churchill e perguntou-lhe se receava estar próximo dele, ao que Churchill terá respondido: nunca se sabe, voces não podem ver nada grande que querem logo nacionalizar."
A crise financeira internacional tem obrigado a bailout plans e nacionalizações para permitir injectar liquidez nos mercados, incentivar o consumo e evitar falências de instituições bancárias e financeiras com muito peso nas respectivas sociedades, primordiais para a sustentabilidade económico-financeira das famílias, empresas e respectivo Estado. Em Portugal a crise veio mesmo a jeito para nacionalizar um banco que as elites políticas sabiam ser perpassado por trocas de favores, corrupção e gestão danosa há já vários anos, até porque grande parte dos indivíduos envolvidos nessas "brincadeiras" faz parte dessas elites, e agora está-se a desencantar um plano para salvar o Banco Privado Português, que gere apenas fortunas milionárias. Mas o dislate e o descaramento destes politiqueiros da terceira república não tem limite?