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O Nobel da UE e a "Paz na Europa"

por João Quaresma, em 13.12.12

Desde que a Comissão Europeia autorizou (por proposta de Madrid) os espanhóis a pescarem em águas territoriais de Gibraltar, totalmente à revelia da soberania britânica e apesar de um processo movido pelo Reino Unido contra a CE no Tribunal de Justiça da União Europeia (que confirmou a decisão da Comissão), que se sucedem os incidentes envolvendo pescadores espanhóis, lanchas britânicas (da Polícia de Gibraltar e da Royal Navy) e lanchas espanholas da Guardia Civil. A tensão diplomática e no local tem crescido ao longo do ano, tendo em Maio chegado a dar-se alguns choques entre cascos espanhóis e britânicos. A Royal Navy tem estado muito mais presente em Gibraltar e, no final do mês passado, o porta-aviões Illustrius fez um exercício com fogo real ao largo do Rochedo, pela segunda vez este ano.

Domingo passado, o ministro dos negócios estrangeiros britânico William Hague lançou, formalmente, um sério aviso a Espanha:

«We would take a grave view of any attempts by Spain to exert any authority or control within British Gibraltar Territorial Waters as part of implementation of an SAC management plan or for any other reason. Any attempt by a Spanish State vessel, or vessel acting on behalf of the Spanish State, to exercise jurisdiction within BGTW is a violation of British sovereignty and we will respond accordingly. We will continue to take whatever action we consider necessary to protect British sovereignty and the interests of Gibraltar, its people and economy.»

 

E, afinal, isto acontece por causa de uma decisão da Comissão Europeia.

publicado às 02:13

Algumas verdades dobre o Euronobel

por João Quaresma, em 23.10.12

Uma das melhores intervenções de Nigel Farage. E repare-se na reacção da eurodeputada dos Verdes quando Farage diz (com toda a razão) que se existe paz na Europa desde 1945 isso se deve à NATO, não à UE.

publicado às 18:45

A futurologia nobelística

por João Pinto Bastos, em 13.10.12

A atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia visa concretamente o quê? Premiar o avanço da paz, da democracia e dos direitos humanos na Europa? Ainda que seja um facto seguro - empiricamente inegável - o contributo inestimável da unidade europeia na consecução desses objectivos, é de todo deslocado conceder, nesta altura, à UE um galardão que, analisando bem, não é mais do que um exercício de futurologia política destinado a truncar e influir nos destinos de uma comunidade de nações doente e achacadiça. Mas sabendo nós que já no passado o prémio Nobel da Paz foi atribuído segundo uma lógica futurologista - lembram-se de Barack Obama? ou do profeta Al Gore? -,  a entrega do mesmo à UE acaba por não ser um happening muito surpreendente. O politicamente correcto da bonzaria nobelística resume-se a isto: exercícios pífios de pressão política, com o único fito de acompanhar o suposto "ar do tempo". Em epítome, o relativismo pós-moderninho dos nossos dias tende, inevitavelmente, a premiar a boçalidade politicamente desarraigada.

publicado às 13:04






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