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O PSI-20 recua 3,02% para 5.411,19 pontos, com 18 cotadas em queda, e uma inalterada, sendo esta última o BES cuja negociação está suspensa. A partir de segunda-feira, 11 de Agosto, o PSI-20 passará a ser composto por 18 acções, depois do BES ser expulso da principal montra. A bolsa nacional segue assim a negociar em mínimos de Julho de 2013.
A contribuir para esta queda está o BCP, ao perder 12,40% para 7,70 cêntimos, depois de ontem ter registado a maior queda desde 2002, ao perder mais de 15%. Esta manhã os títulos do banco liderado por Nuno Amado chegaram a afundar 20,23%. As acções do BCP mantém assim a tendência de queda acentuada verificada na última sessão, mesmo depois do regulador do mercado de capitais português ter proibido a aposta na queda das acções. Ontem ao final do dia a CMVM decretou "a proibição das vendas a descoberto das acções representativas do capital social do Banco Comercial Português no Euronext Lisbon, com efeitos a partir das 00h00m de 7 de Agosto de 2014, até às 23h59m do mesmo dia".
O BPI está a recuar 7,20% para 1,16 euros, tendo já recuado mais de 10%, e o Banif cede 11,25% para 0,71 cêntimos, tendo já chegado a perder 12,50%.
A banca continua a reflectir os receios em torno do resgate do BES. Primeiro porque, caso a alienação do Novo Banco for feita abaixo do valor injectado (4,9 mil milhões de euros) serão os bancos a terem de se responsabilizar pelo montante em falta, e depois porque o modelo de resgate do BES determinou perdas, por enquanto, totais para os accionistas, o que aumenta os receios dos investidores em torno de novos casos e tem penalizado a negociação da banca um pouco por toda a Europa, mas em especial nos países periféricos.
A contribuir para a queda da bolsa está também a Portugal Telecom ao perder 4,50% para 1,38 euros, tendo já negociado esta manhã nos 1,327 euros, o que corresponde a um novo mínimo histórico. Em mínimos, neste caso de Julho de 2013, está também a Nos. A empresa que surgiu da fusão da Zon com a Optimus está a cair 1% para 3,96 euros, tendo já tocado nos 3,093 euros.
As quedas são generalizadas. A Mota-Engil perde mais de 4,5% para 3,985 euros, a Semapa desliza quase 9% para 9,64 euros, a Impresa recua mais de 10% para 1,10 euros, a Sonae SGPS, cede mais de 2% para 1,065 euros e a Jerónimo Martins cai mais e 1% para 10,18 euros.
No sector da energia, a EDP deprecia 1,92% para 3,219 euros, a EDP Renováveis cai 1,25% para 4,806 euros, a Galp recua 1,42% para 12,49 euros e a REN cede 1,2% para 2,542 euros.