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O Bloco de notas de Esquerda parece estar a preparar-se para mudar de nome, adesivando-se ao pelotão do Senhor Doutor Ruizinho. Pois é disso mesmo que se trata, sendo evidentes as perfeitas coincidências entre heróis de sempre nos posters colados na sede e mais concretamente, nos nomes de seguidores. É o fenómeno amiba com a mesma gente, as mesmas ... "brilhantes ideias que merecem mais uma chance", a mesma conversa tão do agrado do eleitorado da freguesia da Lapa.
Pelo que se sabe, a gira menina Ana vai dragar fora das águas do Trancão em que se tornou a agremiação do Dr. Louçã. Querem tentar uma aposta acerca do futuro paradeiro?
Ou vai ruizar-se ou em caso de consumação das facas longas no Rato, aqui teremos mais uma "social-democrata de gauche" dragada pelo Costa das demolições.
Como ele está diferente, tão, tão diferente que bem poderia mudar de nome, passando a chamar-se Diego Fritas do Bombarral. Como já se ouvem nomes de substituição de Cavaco por um outro mais ou menos circunspecto comensal, o homem faz tremelicar a indignada papada e já faz o tirocínio, não vá um Guterres ou um qualquer demolidor Costa antecipar-se.
O governo é mesmo um desastre, há que dizê-lo. Falhou em tudo e mais alguma coisa e concertou-se numa conspiração internacional de assopro de uma cortina de fumo de aldrabões que vão desde as mafiosas agências de rating - sim, parecem e são mesmo mafiosos de avental fora da cozinha -, até ao BCE e Comissão Europeia, aos estudos de opinião à população portuguesa, não esquecendo os "achares" dos empresários, do secretário de Estado USA, as manigâncias do INE, etc. Na verdade, o Sol é que gira à volta da Terra e a Terra é oca - existe uma base nacional-socialista no seu interior -, Hitler vive na Argentina, os gatos dão azar, Elvis foi criogenizado, o ADN de Lenine já levou à sua clonagem, a face oculta da Lua é povoada por aliens e os faraós egípcios vieram de Orion.
Estamos fatalmente atolados num chorrilho de aldrabices e os apregoados dados positivos, são e devem mesmo ser muitíssimo negativos. Se por desgraça a maioria vai ao encontro dos caprichos da oposição - na coisa dos feriados, por exemplo -, logo salta a terreiro um jeronimita, para numa rápida jeremíada garantir que tudo não passa de falsidade manipuladora. Em suma, devem ser repostos, mas não devem ser repostos.
O pior é o resto, a tal coisa séria que afecta todos os nossos leitores. Como no governo e na maioria parece prevalecer a hipótese do programa cautelar pós-troika, o professor Diego sugere ser esse o caminho mais desejável e por isso mesmo, o governo deve "levar com" um cartão amarelo. À falta de outro, já estamos no âmbito dos futebóis orais.
O caso Fritas do Bombarral sem Fundação que lhe valha, é mais um entre muitos outros ersatz de Soares. O que terá acontecido à sua reforma, à pensão da luxuosa morte lenta? Também foi tornada mais solidária? Deve ser isso.
Viram? Nem decorreram 24 horas e cá estão eles, confirmando precisamente o que dissemos. Devem pensar que andamos todos a dormir.
O Sr. Presidente da República, diz na sua visita aos EUA que Portugal é também uma terra de oportunidades e que os imigrantes deviam apostar no seu País de origem.
Ora bem, ou é de mim, ou esta é mais uma das suas enormes incoerências?
Portugal tem visto ao longo dos tempos os seus quadros e as suas mentes brilhantes a "fugirem" para outros países, devido à falta de oportunidade no nosso país, por não haver mesmo lugar devido ao facto de as pessoas terem qualificações a mais.
É este o país das oportunidades? Que forma quadros especializados para os mandar lá para fora?
É muito bonito falar de meritocracia, mas seria ainda mais bonito se isso fosse uma realidade, em vez de apostar nos cérebros Portugueses, que realmente se distinguem das massas entorpecidas - não, vamos mesmo é apostar em aumentar os impostos que limitam o empreendedorismo e que apoiam quem não quer trabalhar.
Vamos tomar como exemplo a nossa função pública que se sente sempre tão injuriada quando lhes limitam as regalias - é em grande parte composta por pessoas que não evoluem, nem contribuem para a evolução do País e que se limitam a subir na carreira devido a anos de serviço e idade.
É este o país das oportunidades? Que investe na "preguicite aguda" e no "deixa andar" em vez de apostar em quem realmente interessa?
Depois admirem-se que fujam para países que não os seus, mas que lhes reconhecem as capacidades e o valor.
Lamento informá-lo Sr. Presidente que aos Portugueses não lhes falta amor pelo País, falta-lhes sim, a oportunidade de poderem evoluir cá dentro - e não, este não é o momento certo.