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 No dito tempo da "outra senhora", a liberdade de expressão dos média sabia de antemão até onde podia ir. Por esse motivo, o seu papel estava previamente definido, mas nem por isso quem sabia o que escrever e era inteligente deixava de publicar seu artigo, ludibriando o, por vezes inepto, "lápis azul".

Desde os anos 60, com o eclodir da Guerra Colonial, as atenções do dito lápis centraram-se em informações sobre a conflito que envolvia nosso país, cujas informações seriam merecedoras de cuidados especiais mesmo em estados tidos como democráticos. Ver guerra do Vietname e, mais recentemente, as do Golfo como exemplo.
Os mais recentes e ruidosos casos de publicação de escutas resultam de várias subversões que apenas poderiam ter lugar num regime decadente. Primeiro, a fuga de informação de um órgão público para os média: até que ponto há boa-fé na fonte? Que funcionário judicial é esse que trai caladinho como um rato a instituição e respectivas regras de conduta em relação às quais se comprometeu? E até que ponto muitas vezes os conteúdos dessas escutas não são "editados" com intenções bem específicas?
Por outro lado, temos as intenções espúrias e arbitrárias dos alegados prevaricadores que vão buscar ao nosso obscuro e mal-elaborado Direito fundamentos para escapar ao material, ainda que de qualidade duvidosa, que pode pôr em causa a sua impunidade e nepotismo e revelar suas trafulhices e intenções indecorosas.
Ambos os lados fazem parte de um jogo de dados viciados, no qual não há vítima nem algoz, não há inocentes, pois culpados são e somos todos por vivermos e termos degenerado para uma sociedade na qual a má-fé faz prova ou pretende eliminá-la, consoante sua posição no tabuleiro do xadrez.
 
Só um aparte em relação ao semanário "Sol", tanta tiragem, venda e edições especiais cobrem todos os prejuízos advindos das ameaças vãs e patéticas de prevaricadores desacreditados. A bem da Nação? Só por acidente, pois a colheita vai toda para os bolsos do respectivo conselho de administração, o qual não será bem decerto parte desinteressada no jogo político em causa.
 
 

publicado às 14:25

"Quem gere só com orçamento não vai a lado nenhum. É preciso dar saltos." Esta frase doutrinária de Angelino Ferreira chega para explicar porque é que o pai da empresarialização do FC Porto aceitou voltar a responsabilizar-se pelo pelouro financeiro na administração da SAD portista, após Fernando Gomes ter batido com a porta, farto de andar sempre a fazer orçamentos suplementares e rectificativos - e de ter de inventar dinheiro para financiar a aquisição de jogadores que nem sempre se revelam poços de petróleo.

Excerto ilustrativo de como o que se passa nos clubes, e não é apenas no FC Porto, é o espelho da mentalidade de quem nos (des?)governa. Isto independentemente de, por vezes, terem de se correr riscos para lá dos orçamentos e dos défices.

publicado às 19:21






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