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Se eu fosse o primeiro-ministro acabava de uma vez por todas com as escolas privadas. Os colégios são sorvedores do Estado. Gastam milhões de euros dos contribuintes. Servem as elites e promovem a ideia de uma sociedade intensamente estratificada, dividida entre pobres e ricos. As escolas privadas nada acrescentam ao parque escolar e nem sequer servem para comparar o desempenho dos estudantes em relação à oferta do Estado. Nas escolas privadas os papás e as mamãs compram o sucesso dos seus filhos que são maioritariamente burros. A escola pública não faz distinções. Nivela o corpo discente de acordo com o mesmo quadro de oportunidades. Valoriza o mérito, a iniciativa e o empreendedorismo dos alunos. Os professores do ensino público são os únicos com algo válido a transmitir aos alunos. E adoram ser professores. O ministério da educação é a melhor entidade para gerar uma comunidade de intelectuais, de inventores e indivíduos capazes de pensar fora da caixa. A direcção central dos serviços de educação representa a mais pura expressão de democracia. Está na vanguarda da transformação do nosso mundo. Quem precisa de uma rede de escolas privadas? Francamente. A quarta classe deveria chegar para encher a cabeça dos eleitores. O governo tem razão. Não vale a pena esbanjar dinheiro em vão.