Sempre "diferentes" mas, afinal, sempre "iguais". Quase 40 anos medeiam entre Passos/Gaspar e os socialistas na época de Thatcher. Ou, como, no fundo, tudo se confunde.
Não poderia estar mais de acordo com o Samuel de Paiva Pires. O amadorismo comunicacional deste Governo está a atingir o ponto de não retorno. A aposta numa abordagem asséptica que edulcore medidas - não está em causa a bondade ou necessidade das mesmas - que atingem duramente os bolsos dos contribuintes, é o corolário lógico de uma acção governativa escorada na patranha permanente. Enquanto estivermos submetidos à ditadura da emergência e à saga impostadeira que alimenta o pantagruelismo do Estado, a narrativa justificativa baseada numa novilíngua burlona é, queira-se ou não, a coonestação do inaceitável. Até quando estaremos dispostos a aceitar estes descaros?