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CDS em emergência PP

por Nuno Castelo-Branco, em 03.07.13

 

Como aqui em meia dúzia de cajadadas o Samuel explica, há que desbravar o matagal de Balsemão e dos seus invisíveis colegas de interesses. Se atentarmos bem à situação do governo, este inclui dois ministros que camorra caseira deseja ver cair: Paulo Macedo e Álvaro Santos Pereira. Tudo o mais não passará de fogo de vista, dada a situação de protectorado que obriga o titular das Finanças - seja lá ele quem for - à mais estrita obediência das directivas da humilhante tutoria internacional a que o regime da república nos submeteu. 

 

O CDS tem de garantir aos seus eleitores, significar algo mais que aquilo que a sigla PP encerra. Espera-se assim que o Congresso Nacional siga à risca aquilo que dele se espera e faça ver ao dito PP a imperiosa necessidade de se afastar, abrindo o caminho a uma solução que tranquilize um país massacrado por várias décadas de despudorada partidocracia. O CDS tem sido o partido dos conservadores e estes não lhe perdoarão o caos. Nos tempos do dinheiro a rodos, a irresponsabilidade era coisa para alguns aceitável, mas hoje, na iminência do descalabro geral das instituições e da situação em que cada um dos dez milhões de portugueses se encontra, não há lugar para mais conspiratas de serviço aos interesses de uma ínfima minoria de privilegiados. 

 

Paulo Portas fez um bom trabalho como ministro dos Negócios Estrangeiros, tal como já o havia feito na Defesa. Apesar da persistente chantagem das alegações por todos conhecidas e  jamais comprovadas, de Paulo Portas todos esperavam um desempenho positivo. A sua rara inteligência, conhecimento da história, sentido de oportunidade e habilidade política, são pelo país reconhecidas qualidades, disso não existe a menor dúvida. 

 

Portugal percorreu um longo e penoso caminho desde o pântano guterrista, esta é a realidade que muitos esquecem. A profunda crise em que nos encontramos, é velha de mais de três décadas, pois os erros chegam-nos de longe.

 

Não existem quaisquer condições para mais subterfúgios, jogos de bastidores e salvaguarda de pouco importantes reputações políticas. Se em vez do PSD estivesse o PS no poder, salomonicamente dir-se-ia o mesmo. Há que agir e seguir em frente. O que hoje se passará na sede do Largo do Caldas, indicará aquilo que no campo financeiro, económico e político atingirá os portugueses. Disto tenham os conselheiros a plena certeza. Com o calendário que temos pela frente - dissolução do Parlamento, convocação de eleições para Outubro, preparação do OGE e fecho das negociações da 8ª avaliação e correspondentes tranches -, contabilizar-se-ão uns sete a oito meses, pelo menos. Tudo isto, sem um governo sólido e com o infalível escrutínio dos ratings e da mais desbragada usura internacional.

 

Se o CDS não agir em conformidade com aquilo que esta emergência exige, já todos sabemos o que os próximos dias ditarão nos mercados e na reputação nacional, já por si severamente abalada desde há cerca de trinta anos.

 

Haja bom senso. Se o próprio não tomar a louvável iniciativa, substituam Paulo Portas imediatamente. Ele decerto terá obrigatoriamente de reconhecer essa necessidade. 

publicado às 16:36

Escória

por Nuno Castelo-Branco, em 02.07.13

Duas notícias que nos fazem tomar uma boleia na máquina do tempo, conduzindo-nos ao período do estrebuchar de um certo regime representativo. 

 

1.  O arquivar do processo levantado a Miguel Sousa Tavares, directamente autorizando um regresso a tudo o que neste país se passou até 1908. Aí virá a inevitável escalada e esta decisão dos juízes é ainda mais insólita por se saber que há alguns dias, um cidadão comum foi de imediato apanhado pelas malhas judiciais. O duplo critério parecia ter vingado, mas agora todo o panorama se torna mais nítido. Boas notícias para os inimigos do regime e já agora, ficamos a saber que podemos apodar a república e a sua canalha, de tudo aquilo que nos apetecer: é um direito à nossa livre expressão. Óptimo!

 

2. A demissão de Paulo Portas. Alega com a necessidade de afastar qualquer suspeita de dissimulação, quando é precisamente isso o que a generalidade da opinião lhe apontará sem rodeios.

 

Além de ficar o país com a certeza de o CDS não passar de um projecto de promoção e segurança pessoal, espera-se agora a reacção dos famosos "mercados", precisamente aquela gente que tem o regime nas mãos. Juros e compra da dívida pública, reformas no Estado, a tal credibilidade de que o país desesperadamente necessita. Esta tarde, a capital portuguesa chama-se Atenas. Os interesses pessoais de Paulo Portas, não têm a menor relevância para 99,999999999999999999999999999999% dos portugueses. Com atitudes destas, colocou-se ao nível do pior rebotalho comentarista daquela parte do PSD que há muito está na oposição e não parece merecer mais respeito que aquele reservado às decências de Sócrates e do seu partido. Quanto ao PC e BE, não valerá a pena perdermos um micro-segundo que seja.

 

Vamos a ver o que os alemães decidirão, pois aí está a única chave de todo este imbróglio. Ao que chegámos!

publicado às 19:08

Foram detidos os culpados da crise

por Pedro Quartin Graça, em 12.05.13

publicado às 20:33






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