Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
os meus olhos com pedaços do Minho que têm - por quanto tempo?, não posso deixar de interrogar-me, tal tem sido o ritmo da destruição - escapado, miraculosamente, atrevo-me a dizer, à voragem criminosa. Dentre esses pedaços, que felizmente ainda são mais do que os dedos das duas mãos, alguns há que me deixam extasiada, de modo tal que a irmã que comigo faz essa curta viagem, me diz ao por eles passarmos " chegou a altura de dizeres: isto é tão lindo, mas receio que os homens só fiquem bem quando derem cabo de tudo ".
É que são mesmo pedaços paradisíacos!
Hoje, ao passar por essas pinturas feitas pelo maior dos Mestres, impôs-se-me uma evidência; a Natureza é que não vai em mudanças; continua a ser verdadeiro que em Abril, águas mil - a terra empapada, poças d'água a perder de vista, e o verde, tão verde, da erva, semeado de pontos brancos do granizo que àquela hora se não fazia rogado no cair...