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Um país com pelo menos um século de atraso

por Samuel de Paiva Pires, em 17.01.14

É favor fazer chegar este texto de Michael Oakeshott, "The Idea of a University", ao Ministro da Economia e a todos os que pensam como ele. Já agora, eu gostaria de dizer que sou totalmente a favor de acabarmos com a investigação científica financiada por dinheiros públicos, mas só sob uma única condição: que se acabe também com linhas de crédito estatais e a atribuição de fundos comunitários às empresas. É que conheço - e não creio estar sozinho - muitos casos de empresas em que não sei bem como é que esses financiamentos se materializam, citando Pires de Lima, "em resultados concretos que depois beneficiem a sociedade como um todo."

publicado às 13:16

Bazar de vaidades

por Nuno Castelo-Branco, em 09.01.14

O sr. Pires de Lima declara ser Paulo Portas, filiado da Causa Real, um bom candidato à presidência da república. Bom? Não lobrigamos qualquer intenção monkiana no actual vice 1º ministro, daí a inutilidade da sugestão do seu colega de partido. A referida instituição é coisa a eliminar tão rapidamente quanto possível. Não se perde nada e quanto mais cedo tal acontecer, melhor será para o país. 

publicado às 11:40

Nem só de planos vive um governo

por John Wolf, em 25.11.13

Não acredito que um governante com sérias responsabilidades possa dizer, de ânimo leve, de que não dispõe de um plano B. Está a gozar com os cidadãos de um país inteiro? O político mal nasce vive de planos B, e já agora de planos C, e aí por diante. A condição política assenta na grande probabilidade e não na pequena certeza. Isto é ABC que qualquer dona de casa entende. Não há carne? Prepara-se uma massa. Não há gás? Lava-se o sovaco com água fria. Por vezes penso que estamos a lidar com amadores, embora tenham sido os presidentes do conselho de administração de grandes empresas. O orçamento, seja doméstico (para ir ao super-mercado), ou de Estado (para dificultar a ida das pessoas ao mini-mercado), assenta nessa areia movediça, na ideia de vários planos de contingência que se vão revezando até se encontrar a solução. Os governantes têm de se munir das ferramentas de trabalho adequadas, ou então não vale a pena se apresentarem ao serviço. Os planos com todas as letras do alfabeto têm de existir; num anexo ao barracão do governo ou perto do conselho de ministros, tem de haver um armazém com o stock cheio de planos alternativos. Pires de Lima, ao afirmar que não tem à mão um plano B, estará porventura a transferir o ónus do falhanço do plano (A) para o tribunal constitucional. O antigo cervejeiro sabe que o tribunal constitucional não trabalha com planos. Usa a chapa N (N de não) e os juizes perguntarão indignados: plano B? O que é isso? Nunca ouvimos falar e não temos disso na nossa despensa. E quanto ao plano A? há - mas não é verde. Vai ficar maduro lá para Junho de 2014, quando terminar o programa de ajustamento. E aí sim. A partir desse momento é o ver se te avias de planos. É o plano de acessos aos mercados. É o plano de emprego e crescimento. É o plano da função social do Estado. E não passamos disto. Não encontramos modo de quebrar o enguiço, este diálogo de teimosias que arrasta Portugal pela lama da sua desgraça económica e social. Nem é preciso saber muito de planos para perceber que muitas vezes não funcionam - os grandes planos. O plano faz parte de algo consensual, quase sexual, faz parte da relação poligâmica do poder e muda de parceiros constantemente. Os planos estendem-se sobre a mesa, com indicações claras dos caminhos a tomar, mas a dada altura do filme, há quem rasgue o guião e olhe para a estrada que tem por diante. Todas as excelsas considerações caem por terra, e os planos passam a valer muito pouco porque a paisagem é montanhosa, íngreme - pouco plana.

publicado às 15:31

O novo visionário

por Pedro Quartin Graça, em 24.09.13

Outros já o fizeram no passado. Sem sucesso, como é evidente. Agora a "novidade" é vir da boca de Pires de Lima. O conteúdo? o mesmo de sempre. Continuamos para Bingo.

publicado às 10:16






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