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Eu também vou votar, Nuno

por Samuel de Paiva Pires, em 28.09.13

Mas não deixo de, tal como o Miguel, constatar as falhas gravíssimas de um tão mitificado poder local, ainda que discorde da solução proposta pelo Miguel para uma situação que, na realidade, mostra em toda a linha uma enorme falha da sociedade portuguesa em formar e preparar elites para a gestão da coisa pública. No fundo, o que quero dizer é que não é por sermos democratas e exercermos o nosso direito de voto que temos de deixar de reconhecer e criticar as falhas do regime democrático. 

publicado às 14:46

Autárquicas

por Samuel de Paiva Pires, em 27.09.13

Miguel Castelo-Branco, Certamente que não voto para as autárquicas

 

«Que me lembre, já não voto para as legislativas desde 2005 e para as chamadas autárquicas desde 1997. Para as presidenciais - por as considerar feridas de nulidade por usurpação - nunca votei. Durante muito tempo, pela minha formação, considerei as eleições autárquicas as mais relevantes e verdadeiras, posto serem emanação das realidades locais e darem voz a essa entidade mítica que dá pelo nome de povo. Contudo, foi corrigindo a minha teimosa ingenuidade a respeito desses micro-estados que dão voz, presença, micro-poder e dinheiros a uma constelação de pequenos interesses, pequenas ambições, pequenas habilidades e enorme impreparação. Hoje, tendo presente o triste historial desse "poder local", miniatura do regime dos partidos, das comanditas e redes clientelares que chega a superar em perversidade a matriz inspiradora, julgo que a administração local é assunto demasiado sério para repousar em mãos amadoras. A gestão dos assuntos locais devia - não temo a provocação - estar integrada na administração pública preparada, isto é, profissionalizada, trabalhando por objectivos, avaliada, fiscalizada; ou seja, devia ser uma carreira confiada a quadros superiores do Estado. O poder local centuriou e feudalizou a geografia portuguesa, não exprime qualquer realidade social, não promove nem forma uma elite local, não é racional nem eficaz. É, tão só, um agente empregador de base destinado a alimentar milhares de amigos, familiares, protegidos, satisfazendo o estrato mais baixo das lideranças partidistas.»

publicado às 17:01

As putas do regime

por Fernando Melro dos Santos, em 26.07.13

Não contentes em diluir o estipêndio na infinita pool de imberbes que o alimenta, vem o Estado estuporar os meus impostos no sustento de acólitos a tresandar a cueiros por todos os ângulos.

 

 

Via Gremlin Literário, o horror bureau-onanista em toda a sua nefanda extensão. 

 

Votai e pagai, pécoras.

 

Leitura complementar: um Bruno pagava metade disto.

 

publicado às 15:17

" O Renascer do Poder Local "

por Cristina Ribeiro, em 05.12.11
 
Em Mirandela, D. Duarte de Bragança .apontou a urgência de uma maior proximidade entre a Assembleia da República e o Poder Local, possibilitando, assim, que  pequenas comunidades administrem " os interesses que lhes são específicos através de órgãos representativos da vontade dos seus membros e próximos das populações ",  o que vem ao encontro do pensamento de um grande Rei que marcou o nosso século XIX: " Em 1859, eram adoptados os círculos uninonimais (..,) Que teria passado pela cabeça de Fontes, um centralista notório, para patrocinar uma lei que retirava poder ao Executivo? A resposta só pode ser uma: a de que se vergara à vontade do rei. De facto, desde há muito que D. Pedro V se vinha a queixar da forma como decorriam as eleições em Portugal(...); detestava a centralização do sistema. As suas ideias eram claras: « A centralização, se reduz a acção do teatro político à capital, se separa a vida das classes governantes da vida do povo e o força a viver desafiando a lei, é, na sua própria natureza um sistema constitucional incapaz de funcionar » ( Maria Filomena Mónica )

publicado às 18:27

Isto acontece-me muitas vezes (não é Nuno ? :) )

por Cristina Ribeiro, em 06.10.09

Digo que desisto de escrever, e daí a pouco cá vai outro postaleco. Que era o último capítulo do calhamaço  que é o poder local....; mas um comentário da Si faz-me voltar à liça:  " Pena é que estas conclusões só se tirem de 4 em 4 anos e que depois delas volte tudo ao mesmo. Mas não tenhamos vergonha do nosso país."

É impossível não concluirmos por aí todos os dias. O problema é a nossa impotência: o que fazer com a nossa revolta, quando vemos o que fazem ao país criado por Grandes como estes?

Só podemos insultá-los, mentalmente.

Descaracterizam-no, fazem dele, que é um sítio naturalmente bom e bonito, um lugar mau e feio. E tudo isto nos custa, além do mais, muito dinheiro...

Não é bem vergonha, Si, é tristeza. É vontade de chorar.

publicado às 18:50

E último. Porque, quando olho à minha volta, vejo tanta lama, tanta chantagem descarada, pessoas que se vendem por um prato de lentilhas, que a única coisa que tenho para dizer é que tenho vergonha de viver neste país.

publicado às 12:03






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