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" Vocês sabem lá... "

por Cristina Ribeiro, em 20.02.15

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Eram da Holanda, esses dois casais amigos que tanto gostavam de passar o mês de Agosto numa casa que temos lá no Alto Minho. Numa dessas estadias entre nós, estávamos nos anos 80 do século passado, numa altura em que se anunciava já a adesão de Portugal à CEE, uma das senhoras disse que os portugueses ainda haviam de se arrepender de dar tal passo; que não sabíamos o que nos esperava... E ainda estávamos longe da União Europeia -do Tratado de Maastritch -, do Acordo de Schengen, do Tratado de Lisboa, o tal que só quem sabemos achou " porreiro "...

publicado às 18:33

A caminho do Regicídio.

por Cristina Ribeiro, em 15.01.13
Quando, confessando-se impotente para ir mais longe nas necessárias reformas na Nação, devido às constantes acções de bloqueio dos partidos, que ele mesmo crismara de " rotativos ", João Franco falou ao Rei na sua intenção de se demitir da chefia do governo, D. Carlos demoveu-o desse propósito contando-lhe uma anedota: " Na guerra dos sete anos, contra a Inglaterra, a Austria e a França, Frederico, o Grande, já batalhava havia seis, quando, no momento mais rude da campanha, surpreendeu um granadeiro que se preparava para desertar; Frederico, serenamente, disse-lhe que ficasse e esperasse a batalha do dia seguinte:- « Se a perdermos, desertaremos os dois » "

O Conselheiro entendeu a mensagem. " Faziam-se as reformas. Já havia ensaiado a via parlamentar, e tudo fracassara, ruíra, perdera-se no rumor - com a dissolução do parlamento trabalhar-se-hia e depois levar-se-hia á nova Camara o resultado, seguindo-se com as reformas prontas, o paiz transformado, entrando, enfim, no que D. Carlos ambicionava, e julgava só poder resultar da tenacidade do seu presidente de conselho: a vida nova. ( ... ) A imprensa estrangeira, num acolhimento desinteressado, aplaudia. O « Morning Advertiser » explicava a lucta com os partidos por querer El-Rei implantar a moralidade administrativa.
A maçonaria movimentava-se: em França, onde Magalhães Lima tinha influencia nos meios extremistas, três portugueses reuniam-se no restaurant Brébant, a fim de prepararem as cousas para um golpe contra João Franco. "

Rocha Martins, « João Franco e o Seu Tempo »

publicado às 20:00

A tal de partidocracia, o tal de sistema!

por Cristina Ribeiro, em 28.09.12







Os muitos telhados de vidro impedem os politiqueiros de atirar pedradas aos autores desse conluio.  Falta-lhes o " quem não deve não teme " da Islândia.

publicado às 23:15

Premências prementes e deprimentes

por P.F., em 06.06.10
Não entendo o apoquentamento de muita direita em ter candidato para as eleicinhas presidenciais. As limitadas funções do Presidente da República estão longe de justificar o sufrágio directo universal e devia a direita era trazer de novo a lume a questão do Colégio Eleitoral, em vez de querer estar em todas.
Já a questão da Monarquia, embora não deva ser vista como objectivo a curto prazo, desvia grande parte deste sector político para a respectiva causa.
Enquanto isso, o regime vai-se comprometendo a si próprio, a eterna característica da Esquerda. É apenas aguardar o eterno retorno da História...

publicado às 05:23

É preciso romper “círculo vicioso” PS/PSD ".

por Cristina Ribeiro, em 31.05.10

Diz Jerónimo de Sousa. Vou mais longe - como se adivinhava -: é preciso, para que Portugal retome o caminho de um país sério, romper com toda esta classe política medíocre, que começa a sua ascensão nas juventudes partidárias, com o único pensamento de " encher o bandulho ".

publicado às 19:13

Mundo Neanderthal

por Nuno Castelo-Branco, em 07.05.10

 

Um dia com algumas notícias que pouco surpreendem:

 

1. No Reino Unido, a falta de confiança dos eleitores na outorga de uma maioria absoluta. Caberá à Rainha um papel importante na escolha do novo governo.

 

2. A generalização da certeza da loucura que representa a construção de mais auto-estradas, TGV e aeroporto. Já começaram os conhecidos sussurros acerca de comissões ..."que de certeza já foram recebidas e obrigam ao negócio".

 

3. Os genes do Neanderthal que ainda sobrevivem em muitos europeus: nota-se!

 

4. A frase do dia: «Tudo isto foi acontecendo. E, um dia, olha!»

 

5. Pressentindo uma casa a rebentar pelas costuras, os fanáticos da religião "louco-laica" continuam a dizer o que não lhes convém. O desastre será maior.

publicado às 13:26

Foi-se, há anos já, a idade da inocência,

por Cristina Ribeiro, em 20.03.10

em que me punha em frente ao ecrã a beber as palavras dos congressistas. Cheguei, ainda a tempo, felizmente, àquele estádio em que achamos uma perda de tempo indesculpável gastarmos uma tarde da nossa vida  a ouvir as aldrabices dos políticos da portuga praça: bacocas, intriguistas e mentirosas: o recente congresso do PSD não seria excepção, por maioria de razão, por ter já uma opinião muito clara acerca dos elegíveis.

Mas não tendo assistido, os jornais fizeram-me saber do " caso " que marcou a integração de uma nova cláusula nos estatutos do partido.

Independentemente de qualquer juízo de valor, entendi as razões de Pedro Santana Lopes ao propô-la: não tenho memória de campanha tão suja, vinda do próprio partido, como aquela de que foi vítima. Hoje, ao ver aqui como as coisas se processaram, confirmo o que na altura pensei, como muitas outras pessoas aliás: quem lá  estava dentro tinha uma oportunidade d'ouro para pôr a boca no trombone, e não o fez, preferindo, mais uma vez, fazê-lo nos corredores.

Mais uma razão para manter a opinião de que é nesse partido em que é mais desavergonhada e encarniçada a luta de galos, não olhando a meios para atingir fins inconfessáveis.

Sobre os políticos que assim agiram, tem o povo um provérbio muito acertado " pela aragem se vê quem vai na carruagem "...

publicado às 17:03

A "alternativa"...

por P.F., em 14.03.10
Ao espreitar para o congresso do dito partido da "Oposição", vejo ladrar um papagaio, consta que presidente da "jota" a lamuriar-se do "desemprego jovem", da diminuição do "subsídio jovem" e que os "jovens portugueses têm menos emprego e muito trabalho precário (...)".
De resto gasta as energias a babar-se a dizer mal do Sócrates (com uma chusma de chavalada com uma cara e postura de estúpidos que só visto a ladrar "JSD! JSD!) sem saber em que aspectos deve atacá-lo.
É este o futuro da alternativa? F***-**!!!

publicado às 01:06

Ai, esta censura!

por P.F., em 20.02.10

O controlo e a manipulação do Governo sobre os média são tão acentuados que apenas nos são dados a conhecer três maus candidatos à liderança – e subsequentemente a futuro primeiro-ministro – do maior partido da Oposição!

publicado às 22:16

Isto acontece-me muitas vezes (não é Nuno ? :) )

por Cristina Ribeiro, em 06.10.09

Digo que desisto de escrever, e daí a pouco cá vai outro postaleco. Que era o último capítulo do calhamaço  que é o poder local....; mas um comentário da Si faz-me voltar à liça:  " Pena é que estas conclusões só se tirem de 4 em 4 anos e que depois delas volte tudo ao mesmo. Mas não tenhamos vergonha do nosso país."

É impossível não concluirmos por aí todos os dias. O problema é a nossa impotência: o que fazer com a nossa revolta, quando vemos o que fazem ao país criado por Grandes como estes?

Só podemos insultá-los, mentalmente.

Descaracterizam-no, fazem dele, que é um sítio naturalmente bom e bonito, um lugar mau e feio. E tudo isto nos custa, além do mais, muito dinheiro...

Não é bem vergonha, Si, é tristeza. É vontade de chorar.

publicado às 18:50

E último. Porque, quando olho à minha volta, vejo tanta lama, tanta chantagem descarada, pessoas que se vendem por um prato de lentilhas, que a única coisa que tenho para dizer é que tenho vergonha de viver neste país.

publicado às 12:03

Esta vossa arrogância eleitoral,

por Cristina Ribeiro, em 20.09.09

que já vem de trás, é uma chantagem inadmissível em democracia, Professor. E os resultados da divisão dos votos pelos " rotativos " aí estão.. Não que tenha uma confiança cega nos outros, mas ainda tenho esperança, e ceder a essa chantagem, não. Votar por convicções...

publicado às 12:12






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