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Adepta do murro na mesa, de que fala Santana Lopes ( as eleições não mudarão substancialmente as coisas, antes farão parecer que " muda alguma coisa para que tudo fique na mesma ", como asseverava o personagem d'« O Leopardo » ), mas apostando que o chefe de Estado vai, mais uma vez, justificar a grande abstenção nas presidenciais, por não formar um governo só com as pessoas reconhecidamente capazes, fazendo, assim, com que os partidos repensassem no mal que estão a fazer ao país, há já,com essas eleições no horizonte muito próximo, o fantasma das " coligações alargadas ", que mais não farão que trazer o criminoso ao local do crime.
Uma reprise, mais uma, do « Tudo Como Dantes ».
Quando, há muitos anos já, cansativos porque não surge no horizonte a mínima chama ou clarão, temos de recorrer ao " mal menor ".É que apesar de nestes partidos [ que têm repartido entre si o destino nacional ] - PS, PSD, e CDS - haver gente com valor individual, sentido patriótico e capacidade política, o que acaba a dominar as campanhas e os aparelhos são os caciques dos negócios ou da militância, mais os inefáveis "filhos da casa", isto, é os oriundos das "juventudes", a ausência de uma real alternativa, de uma direita política, com uma agenda de princípios nacionais (quem defende a independência e a identidade da nação, mesmo num quadro institucional europeu?), atirou-nos para este rotativismo estéril, para esta bambochata de opereta.