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Sem demoras e sem rodeios: quem controla a estrutura accionista do Santander? Quais as ligações dessa instituição financeira ao PSOE (Partido Socialista Obrero Español) e ao Partido Socialista cá do burgo? Por que razão António Costa decreta tão celeremente o apoio a esta causa com o dinheiro dos contribuintes? Por que razão, em nome da ideologia anti-especulativa, a Catarina Martins ou o Jerónimo de Sousa não nomeiam directores-executivos para o conselho de administração do Santander Totta? Como é possível António Costa ser igual aos ex-governantes que ele tanto criticou? E por último; quais as novas medidas de Austeridade para fazer face às novas despesas de tesouraria? Talvez os socialistas do Rato possam pedir um empréstimo aos de Moncloa, se estes chegarem a mandar naquela casa. Como vêem, nem sequer foi necessário usar a palavra Banif uma vez sequer. As eleições em Espanha já sopraram os seus ventos para o largo do Rato.
Quem quer ser António José Seguro? Quem consegue ser melhor que António José Seguro? Em dia de apresentação do ranking das escolas públicas, seria interessante saber como se compara Seguro ao comum dos mortais portugueses. Sem obedecer a um critério científico e rigoroso, poderemos empiricamente afirmar que, muito provavelmente, o cidadão comum, conseguiria fazer melhor que o secretário-geral do PS. Os desafios que ele lança ao governo, qualquer alma penada lança. Os bloqueios a processos de entendimento, em nome do interesse nacional, qualquer derrotista faz. A conversa vazia que ele nos oferece, qualquer conversador de café tem. Na classificação que coloca frente a frente Seguro e Seguro, ninguém sai vencedor e ninguém é declarado perdedor. Será que é isto que o país precisa? É isto o melhor que os socialistas têm para oferecer? Aquele que se diz capaz de conduzir o país à paz económica e social, tem obrigação de oferecer a alternativa substantiva, e não invocar que desconhece o que os outros andam a aprontar. Se a vida do governo é para ser posta em causa, deve ser realizado com matéria de facto e não ideias vagas. A desculpa de fraco, que aponta para a ignorância do conteúdo do programa do governo, pura e simplesmente não serve. Não nos encontramos nessa fase. O PS, se pretende credibilizar-se, deve rapidamente pensar na liderança do seu partido. No ranking do partido socialista será que Seguro é a melhor escola, perdão, escolha. No Rato devem rever as disciplinas que fazem parte do ensino secundário dos seus políticos. Porque é disso que se trata. Um lider secundário que se excedeu na aprendizagem da cadeira da redundância. Seguro bem pode viajar para o estrangeiro, ao abrigo de um programa Erasmus para conviver com socialistas espanhóis, mas o essencial não se altera. Lá fora, as congéneres partidárias, já devem ter percebido que Seguro não vai longe. Aposto que um programa alternativo já está a ser gizado por eles, um plano B que tenha em consideração um outro lider. No ranking geral dos perdulários e dispensáveis, Seguro é a escolha acertada. Sem o saber, o lider socialista anda a reboque do governo. É um simples reagente e não um catalizador. Eles dizem uma coisa e ele responde. Eles não fazem o que ele queria que eles fizessem, mas ele não diz como faria. A conversa fiada que ele refere, não é apenas uma referência - também lhe pertence, também faz uso dela. Ele diz que o país precisa de soluções. Então, se é esse o caso, e o candidato deseja ser governo, que comece já a dar provas concretas. Quanto à pergunta colocada - quem quer ser António José Seguro? A resposta é: ninguém quer ser António José Seguro, mesmo que ele seja lider do seu ranking.
Sim, em Espanha os "touros Osborne" da esquerda rubalcabiana entraram numa onda anti-proprietarista. É o preço a pagar pela desorientação de um partido que já não tem mais nada para oferecer aos seus concidadãos.
Um partido de "massas", comandado por um "choninhas". Um partido envolvido em todo o tipo de escândalos plutocráticos, corrupto até mais não, de uma inacreditável ligeireza e incompetência, tem sido o motor da destruição da Espanha que conhecemos dos mapas e da história. Decidiu agora editar um video. Leiam a notícia aqui e concluam. Dispensam-se imagens.
O caso da semana e da abertura da campanha eleitoral, é sem qualquer hesitação, o do saneamento de Manuela Moura Guedes. Jamais concordei com um certo tipo de jornalismo personalizado por aqueles que hoje denominados de pivots, se arrogam do direito que ultrapassa largamente a irreverência ou o atrevimento compatíveis com uma informação livre.
Todos se recordarão de episódios mais ou menos pitorescos de um arrivismo "para se salientar", protagonizados por uma Maria Elisa, Paula Moura Pinheiro ou Margarida Marante. Agressividade e elementar falta de educação ou mera cortesia, começaram a tornar-se num hábito que ia ao encontro da mole de espectadores à espera de uns "valentes bofetões" em qualquer um dos imaginados poderosos que regem os nossos destinos. Passando sobre a deplorável e por vezes patética prestação da sra. Judite de Sousa (Seara)- a eterna e medrosa louvaminhas da esquerda caviar -, o que hoje temos, não consiste num vulgar render da guarda no telejornal da TVI que aos poucos se foi transformando numa sucursal de lavandaria de bairro. Nada disso.
O que está por detrás deste verdadeiro saneamento, é a poderosa, corruptora e prepotente mão estrangeira que muito bem tem gerido o processo de intervenção dentro das nossas fronteiras. Não é por acaso que quase trimestralmente surgem notícias de sondagens dentro e fora de portas, no sentido de inquirir acerca da vontade dos "ibéricos" em atingir a unificação peninsular. Imaginemos procedimentos destes por parte de Berlim, visando a independência austríaca! Impensáveis e suscitadores de ruidosa ressonância internacional, mesmo tratando-se da Áustria, um país completamente alemão.
Não se trata de uma rotineira paranóia de um punhado de lusitanos agarrados à memória de perdidas glórias nacionais, mas de uma realidade bem palpável e tão mais acintosa porque evidente, repetida e cada vez mais brutal e desavergonhada. Sondagens que consistem num claro desprezo e insulto à soberania nacional - sem a mínima reacção governamental portuguesa -, tentativas claras de alargamento do controlo espanhol sobre as nossas águas - a sempre presente ameaça de anexação das Selvagens por abandono de Lisboa -, a pressão na NATO que visa ir retirando as tradicionais atribuições próprias de um dos membros fundadores, ou para não nos alongarmos, a descarada propaganda que chega ao ponto de ser transmitida pela televisão do Estado, a RTP, onde um programa Prós e Contras passa mais de duas horas a esgrimir argumentos todos eles coincidentes no sentido da "irreversibilidade" da perda da independência nacional, desta vez disfarçada pela chamada União Europeia. Os "empresários de sucesso", os novos agentes do gesticulado futuro em comum, fazem agora as vezes dos políticos que na sombra ficam, evitando reacções prejudiciais por parte de um eleitorado que subitamente pode tornar-se mais atento.
A TVI é hoje propriedade do Partido Socialista Operário Espanhol - PSOE -, talvez o mais desleal, corrupto, mafioso, prepotente e inepto partido socialista da Europa ocidental. Possui um longo e vergonhoso currículo de péssima gestão da unidade de Espanha e as suas cúpulas oriundas dos tempos da Transición, foram sendo eliminadas por acusação de participação em todo o tipo de negócios obscuros, conspirações e ilegalidades. Sabemos como terminou o consulado do senhor Felipe González, afundado num mar de lama, agiotagem e habilidades económicas na alta finança plutocrática. Desleal aos compromissos internacionais - a NATO, por exemplo -; desleal ao próprio eleitorado pela evidente dependência face à grande finança; desleal ao preceituado constitucional, por permitir a subversão interna. Conhecemos hoje o escandaloso trabalho de sapa que Zapatero apascenta aos que pretendem destruir as instituições, abrindo o caminho a todo o tipo de aventuras cujo fim, de tão conhecido e repetido pela história, é previsível.
A mão suja, compradora e pesada do PSOE já chegou à capital portuguesa, impondo as regras de um jogo inaceitável. Pior que tudo, parece servir de condicionador do calendário daquilo que é ou não oportuno noticiar, indo ao encontro dos seus hipotéticos pares locais. A verdadeira questão a colocar, é saber se o Partido Socialista Português, num momento difícil da sua luta pela manutenção do poder, pediu directamente ajuda a Madrid. Se assim foi, transformou-se num simples ramo regional do PSOE, desta vez ibérico na plenitude da expressão. Precisamos de saber a verdade que todos adivinham sem o dizer.
Nos tempos da união dualista de 1580-1640, Portugal possuía moeda própria, alfândegas, um império ultramarino governado por lusitanos, esquadra da Coroa de Portugal, leis nacionais, uma burocracia de Estado autóctone. Comparativamente, hoje trazemos nos bolsos moedas com a efígie de João Carlos, comemos e vestimos espanhol, vemos as nossas águas reivindicadas pelos vizinhos, resignamo-nos ao aniquilamento dos nossos centros urbanos pela especulação imobiliária Made in Spain e finalmente, além de termos antigos governantes ao serviço dos interesses económicos vizinhos, acatamos uma prolixa legislação que formalmente gizada em Bruxelas, serve antes de tudo, os interesses de quem nos vê como uma dependência de terceira ordem. Pelo sacrifício da sua quase milenar independência, Portugal consiste na derradeira oportunidade de manter a já velha unidade espanhola que parece desmoronar-se, devido ás exigências de autonomias onde impera uma grosseira cacicagem devorista que na Europa não tem paralelo. Se por aqui há quem se queixe dos nossos pequenos potentados regionais, aquilo que em Espanha se passa, transcende até ao absurdo, a imaginação mais delirante. A mediocridade, arrogância e boçalidade da classe política vizinha é de pasmar e para tal, bastar-nos-á visionar os telejornais e debates da TVE.
Quer queiramos ou não, na TVI as ordens são hoje berradas em espanhol. Para que todos percebam quem manda!