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Era uma personagem de Tintim, surgindo na aventura O Ídolo Roubado. Baseou-se em Basil Azaroff, um escroque internacional negociante de armas que pertenceu à Vickers-Armstrong, tornando-se conhecido por ter acicatado guerras para conseguir bons contratos com ambos os contendores.
Assim parece estar agora a acontecer com a administração Trump, ainda há pouco conseguindo um multimilionário contrato com os repugnantes sauditas, para agora fazer exactamente o mesmo com o felizmente não menos repugnante mas segregado Qatar. Temos guerra garantida? Remotamente talvez, se os fornecimentos se limitarem a material pesado - artilharia, tanques relativamente ultrapassados como o Abrams, aviões F-15, etc - e não passível de uso, conhecendo-se a timidez que grassa naquelas fileiras sempre à cata de bandidos úteis por encomenda. Esta parafernália limitar-se-á a martelar as avenidas destinadas às paradas e logo seguirem para os habituais depósitos para o necessário processo de enferrujamento. Bom para ambos os lados, especialmente para a indústria de armamentos americana e respectivos operários a quem o presidente muito prometeu para ser eleito. Foi eleito e agora cumpre o prometido. Nada que os precedentes não tenham feito, sabemos bem, mas agora está sob o foco das redes sociais e media.
Outro caso seria virmos a saber que as encomendas também incluirão material mais ligeiro como jeeps, transmissões, granadas, explosivos, mísseis anti-carro e anti-aéreos portáteis, metralhadoras, instrumentos de visão nocturna, etc. Vão parar directamente às mãos dos amigos de McCain.