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Já cá faltavam os senhores da luta contra o racismo, desta feita um tal de José Falcão da organização SOS Racismo (via Idolátrica). Segundo o indignadíssimo senhor, o Estado tem agido eivado de uma atitude racista perante os indivíduos de etnia cigana.
O que tem sido positivo em toda esta onda de indignação é que desta feita, contrariamente ao que talvez estes senhores do SOS Racismo desejassem, as pessoas parecem ter-se finalmente apercebido e indignado com as desmedidas regalias de que usufruem os ciganos em Portugal que, mais uma vez relembro, andam cá há 500 anos e ainda não integraram o aparelho produtivo português.
Quanto ao impasse na solução desta questão, continuando a assistir-se às reivindicações da comunidade cigana que o Estado com a sua atitude racista teima em não atender, até porque são completamente normais, apenas reivindicam casas novas sem qualquer contrapartida a não ser talvez as elevadíssimas rendas de 4 ou 5 euros, gostaria de recordar um dos conceitos mais importantes na definição weberiana da entidade estatal e, já agora, convinha lembrá-lo a alguém com competência na hierarquia estatal quanto a esta situação.
Um Estado pode abdicar do monopólio do poder ideológico ou económico (daí a liberdade de culto e o laicismo, e o liberalismo económico), mas não poderá nunca abdicar do que Max Weber classificou como o monopólio da força legítima.
Recordo-me dos últimos incidentes entre ciganos e a população da pacata vila ribatejana de Coruche, há 2 ou 3 anos atrás, tendo sido um vereador da Câmara Municipal esfaqueado e vários cidadãos agredidos, e só quando grupos de skinheads se preparavam para marchar de Lisboa até Coruche é que o Estado destacou 2 ou 3 batalhões da PSP, no caso para impedir que os Skinheads chegassem a Coruche.
Ou seja, para além das regalias, das casas novas praticamente de borla, de auferirem o rendimento social de inserção e subsídios por tudo e mais alguma coisa sem sequer efectuarem descontos e ainda dedicando-se na sua maioria ao tráfico de droga, como se já não fosse o suficiente para indignar qualquer português digno desse nome, o Estado português tem-se ainda pautado pela utilização do monopólio da força legítima em favor dos ciganos contra os que são os seus contribuintes liquídos directos!
Portanto resta colocar a questão: quando é que o Estado português vai começar a utilizar os seus recursos para resolver as situações que são da sua exclusiva competência utilizando a força legítima contra os que não se submetem às mais elementares regras de convivência em sociedade?
No jornal da noite da SIC, salvo erro, um dos indivíduos de etnia cigana regressava com os jornalistas a sua casa, mostrando como foi vandalizada, e pelo meio dizendo "aqui estava o DVD, aqui a Playstation dos miúdos", noutro quarto volta a referir-se a outra Playstation. E eu pergunto: se esta gente realmente vive com o rendimento minímo ou rendimento social de inserção, como é que têm DVD's e Playstations? Normalmente partiríamos do pressuposto que não trabalham, para poder beneficiar de tais subsídios, mas como andam cá há 500 anos e ainda não integraram o aparelho produtivo português, pelo menos partiremos de um outro pressuposto, o de que só praticarão actividades lícitas e legais...
Já agora, alguém é capaz de me explicar porque é que roubaram a capa do esquentador?