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É conhecida a longa lista de chanfrados que têm passado pelos corredores do poder em Washington, Casa Branca incluída. Alguns deles foram quem mais entusiasmadamente arrastou os tanques de Estaline até às capitais de toda a Europa central. Desta vez, um tal ex major Adam Kinzinger declara que "os EUA deveriam considerar uma resposta militar como opção". Refere-se à situação na península da Crimeia, território ficticiamente oferecido pelo ucraniano Kruschev, à não menos fictícia "república" socialista soviética da Ucrânia. Estórias coloniais, portanto.
Resposta militar à Rússia? Não se ouvia tal coisa desde a crise dos mísseis de Cuba.
Após a queda do regime comunista, os norte-americanos logo aproveitaram todas as oportunidades que lhes eram oferecidas, estabelecendo-se na Ásia central e manobrando para a pulverização do Cáucaso em novos países muito belicosos entre si. Não lhes interessa minimamente a atracção da Rússia à comunidade ocidental e pior ainda, ao longo dos últimos dez anos, tudo têm feito para uma reconstituição de blocos à imagem dos existentes durante a Guerra Fria. Do Afeganistão à Líbia, do Iraque à Síria, a intervenção dos EUA é patente, por vezes sem qualquer tipo de caução internacional garantida pela instrumental ONU. Na Europa, não se escuta qualquer voz que tente persuadir os nossos aliados quanto a uma melhor compreensão das realidades políticas, económicas e culturais na vasta região para além do Prut. Talvez alguém lhes possa exemplificar com o Texas, o Arizona ou a Califórnia.
Esperemos que a fatuidade política de Obama não chegue longe demais.
Completamente impressionante.
A candidata republicana a VP defende que a NATO deverá ajudar o seu membro (sic) Geórgia e que se for necessário, dever-se-á enfrentar militarmente a Rússia num novo conflito.
Para a mesma candidata, a actual guerra no Iraque e Afeganistão é uma revelação Divina.
Algo vai muito, muito mal do lado de lá do Atlântico.
Acordem-me em Dezembro, por favor...
Ver a mais recente entrevista à ABC, aqui:
http://rawstory.com/news/2008/Palin_tells_ABC_War_with_Russia_0911.html
Torna-se interessante ler o seguinte artigo:
Georgian minister tells Israel Radio: Thanks to Israeli training, we're fending off Russian military
By Haaretz Staff
Georgian Minister Temur Yakobashvili yesterday praised Israel for its role in training Georgian troops and said Israel should be proud of its military might.
"Israel should be proud of its military, which trained Georgian soldiers," Yakobashvili, who is Jewish, told Army Radio in Hebrew. He was referring to a private Israeli group Georgia had hired.
Yakobashvili, Georgia's minister of reintegration, said this training enabled Georgia to defend itself against Russian forces in the warfare that erupted last week in the separatist region of South Ossetia, Georgia.
Yakobashvili said a small group of Georgian soldiers were able to wipe out an entire Russian military division, thanks to the Israeli training.
"We killed 60 Russian soldiers yesterday alone," said Yakobashvili. "The Russians have lost more than 50 tanks, and we have shot down 11 of their planes. They have sustained enormous damage in terms of manpower."
Yakobashvili warned that the Russians would try to open another front in Abkhazia, another separatist region in Georgia, and he denied reports that the Georgian army was retreating. "The Georgian forces are not retreating. We move our military according to security needs," he said.
He also denied that Russian troops had struck Georgia's international airport.
"There was no attack on the airport in Tbilisi. It was a factory that produces combat airplanes," said Yakobashvili.
"The whole world is starting to understand that what is happening here will determine the future of this region, the future price of crude oil, the future of central Asia, and the future of NATO," the Georgian minister added. "Every bomb that falls over our heads is an attack on democracy, on the European Union and on America."
Algo está podre no reino do Ocidente...