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A tolerância democrática não pode, nem deve servir para aceitar a algazarra violenta de uma minoria arruaceira e tumultuosa. Sarkozy definiu este lumpen com classe apodando-os de racaille. De facto, esta minoria violenta não passa de uma racaille estúpida e ignara. A democracia defende-se, sobretudo, aqui, protegendo as instituições, a ordem pública e a segurança dos cidadãos. Não dando, pois, vazão à violência ingénita daqueles que nunca aceitaram o desfecho político do dia 25 de Novembro de 1975. Talvez um dia este bando entenda que a democracia é, como escreveu magistralmente Victor Hugo, o abraço caridoso de todos à Humanidade.
P.S.: Subscrevo tudo o que o Samuel e o Nuno disseram, sendo que acrescentaria o seguinte: a degradação da situação económica e política favorecerá a emergência de fenómenos violentos, pelo que é forçoso dar apoio total e absoluto às forças de segurança, com o respeito da institucionalidade democrática na mira. A democracia não se defende permitindo que se solapem as instituições.