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Se bem percebi, os estivadores querem manter, à semelhança do que é permitido fazer a outros grupelhos agremiados em países sem espinha como a França, um estatuto de casta.
Pretendem assim poder arbitrar sobre quando, quanto e quem trabalha na estiva, dinasticamente, "contra a precariedade".
O que faz falta a esta gente é algo que eu, por exemplo, tive quando estava na banca: horas trabalhadas e não pagas, contratos ao fim dos quais não fazia nem queria fazer ideia do que ia suceder-me, total ausência de horários, muitas vezes por minha própria iniciativa, e por aí fora. Pois a mim só me fez bem, muito me orgulho e colhi frutos.
Não há quem varra esta cabroagem para fora do filme.