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A Comissão Europeia, ou cérebro da Besta tentacular que serve de covil aos cultistas satânico-comunas, oriundos das mais aberrantes seitas esquerdistas e que pretendem expopular a Europa mediante implementação da sua agenda neo-marxista, quer agora um NIF europeu.
A ladainha é a mesma de sempre: proteger os bons pagantes, ora ressequidos à mumificação pelo esbulho, dos maus - leia-se evasivos - pagantes, ora refractários malignos que se recusam a custear o faisão com arroz de tâmaras que o sultanato Bruxelesco tanto ama e necessita para garantir a supervisão salvífica dos povos na Terra.
Para ver e ouvir com o som bem alto, idealmente ligado a um subwoofer, eis um pequeno vídeo que ilustra o que sinto de cada vez que o meu córtex cerebral manda visualizar van Rompuy, Barroso, Constâncio, Schultz, Juncker, Trichet-sur-les-Îles-avec-Martini, e as abencerragens aruspicianas que vicejam à custa dos melhores anos das nossas vidas.
A apoplexia mediática gerada pelo desnorte das nossas torpes elites é o testemunho mais candente do atrapalhamento a que chegou o estadão. Rejeito, contudo, os encómios desmedidos à suposta verve genuína do povoléu reunido adrede a martelar no caos desta III República. A ausência de alternativas é gritante, sendo que o virtualismo e amorfismo massificados são, de uma maneira geral, o retrato desnudado de uma cidadania sem perspectivas nem ambições. Dito isto, há algo que não pode ser escamoteado: estamos a chegar - e tomo emprestado o título da obra seminal do eterno Ortega y Gasset - à era da rebelião das massas. A desintegração social dimanante do fim do Estado-providência ubíquo e omnipresente não será indolor, e o mais grave, ainda que não surpreenda, prende-se com o facto de as elites políticas estarem totalmente alheadas perante a cólera que começa a grassar no seio das classes médias empobrecidas. A reforma da democracia depende, sobremodo, da habilidade em redesenhar o contrato social sem ferir um mínimo de equidade. Quem está disposto a arriscar a sua vida política pela reforma do inadiável?