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Não vale a pena enunciar todos os pressupostos e axiomas que configuram a equação terrorista. O ataque ocorrido em Manchester faz parte do mesmo guião de danos que já assolou cidades como Berlim ou Paris. No rescaldo do evento dramático que atingiu aquela cidade britânica, todas as antenas mediáticas do mundo tentavam relevar os aspectos logísticos que conduziram ao desfecho trágico. Retenho umas passagens bizarras apresentadas na Sky News. Perguntava-se a um especialista em segurança porque não tinha havido um controlo à saída do recinto. Este tipo de raciocínio assemelha-se em muitos aspectos àquele aplicado às consequências do Brexit - depois de casa roubada, trancas à porta. Entramos, deste modo, numa nova fase preocupante respeitante à segurança dos cidadãos europeus. O adversário, Estado Islâmico, ou congéneres de inspiração análoga, parecem ter elevado a fasquia do impacto. Foram crianças, meninas e meninos, em idade pré-doutrinal, as vítimas da operação hardcore. Ouso inaugurar um conceito que ainda não escutei nos meandros geopolíticos ou académicos: pedo-terrorismo. Ou seja, acções terroristas levadas a cabo com a vil intenção de anular a descendência do adversário. Esta nova dimensão vai implicar uma abordagem securitária com uma natureza muito mais premente. As crianças brincam, mas estes inimigos não andam a brincar.

publicado às 17:49

Terrorismo: o novo pilar da União Europeia

por John Wolf, em 21.11.15

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A Europa, ou mais correctamente, a União Europeia (UE), enfrenta dilemas de vária ordem. A questão securitária passou a ocupar a primeira fila do teatro de operações políticas. Enquanto escrevo estas linhas, no coração da UE, militares belgas patrulham as ruas de Bruxelas na expectativa negativa de ataques terroristas semelhantes àqueles ocorridos em Paris há uma semana serem reeditados. A Política Externa e de Segurança Comum (PESC) fora concebida como um dos pilares de sustentação do projecto de construção europeu, mas ao longo das últimas décadas, não se desenvolveu uma efectiva estrutura de defesa pan-europeia. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) existia para a eventualidade de um ataque a um dos seus Estados-membros, e o Artº 5 definia claramente o âmbito da reciprocidade do mecanismo de defesa. Os europeus, encostados à aliança transatlântica, tornaram-se desleixados e inconsequentes, e foram incapazes de atingir a maturidade e a independência securitária que seria de esperar de um projecto político desta envergadura. Mas a União Europeia está a acordar repentinamente para uma realidade que exige grandes doses de pragmatismo. Uma doutrina de segurança da UE, deve, nessa medida, ser urgentemente definida e com um intenso sentido estrutural. O acordo de Schengen, nascido no ambiente festivo do livre movimento de pessoas, capitais, bens e serviços, conhece agora alguns efeitos suspensivos colocando em causa as suas boas intenções originais. Os militares e os blindados ligeiros que patrulham as ruas da capital belga não devem causar espanto. Teremos a breve trecho grande número de paisagens urbanas europeias decoradas com semelhante aparato militar. E a questão deve ser entendida como uma extensão natural dos mais recentes desenvolvimentos geopolíticos com epicentros mais ou menos longínquos e com intensidades variáveis. O debate em torno da missão dos militares em tempos de "paz" ganha agora ainda mais relevância. Será que as sociedades europeias estarão dispostas a conviver com o policiamento realizado por militares apetrechados com armas de calibre de guerra na baixa das suas cidades? Para o cidadão comum, poupado às vicissitudes da guerra, a mera presença de unidades militares na malha urbana pode causar  um sentido acrescido de insegurança, por esta lançar a suspeição da iminência de um evento violento, mas numa segunda fase, a sua aceitação será entendida como vantajosa, pela sua expressão declaradamente dissuasora de intentos desviantes e detonadores da ordem pública. A União Europeia está, deste modo, a projectar o seu poder com uma ligeira alteração do sentido conceptual inerente ao mesmo. A urgência, embora externa e geograficamente entendida, exprime-se numa dimensão endémica. A Europa está obrigada a apontar as armas aos seus próprios cidadãos. A destrinça clássica que permite identificar inimigos foi intensamente posta em causa e o modelo de gestão desta crise ainda se encontra longe de uma noção estável. Declarar guerra a um inimigo distante não produz os efeitos que os políticos desejariam obter nos seus domínios domésticos. Sabemos todos, lamentavelmente, que os adversários têm uma doutrina altamente eficaz e escandalosamente corrosiva. A Europa ainda não saiu do laboratório - ainda não tem um antídoto eficaz. A União Europeia é uma construção assimétrica, mas o perigo de contágio dos ataques terroristas terá um efeito nivelador das preocupações. O medo e a insegurança são emoções transversais a dictomias Norte-Sul, a clivagens de Direita ou Esquerda, a sistemas políticos com diferenças assinaláveis. O terrorismo, nessa medida, deve servir de catalisador da integração tantas vezes adiada por imperativos de ordem económica e financeira.

publicado às 17:51

Uma sugestão pragmática

por João Quaresma, em 25.06.13

Peço antecipadamente desculpa aos nossos amigos do outro lado do Atlântico mas penso que não se trata de oportunismo mas sim de realismo.

É evidente que a vaga de manifestações e tumultos no Brasil são, do ponto de vista da indústria turística, um perfeito hara-kiri que estas centenas de milhares de manifestantes (e, pelo meio, desordeiros) estão a cometer contra esta actividade no seu país. Por esta altura o mal já está feito e as consequências serão, previsivel e infelizmente, duradoras; até porque um dos principais palcos da violência foi o Rio de Janeiro.

Naturalmente que isto beneficia outros destinos turísticos para quem, nesta altura do ano, as desistências de viagens ao Brasil representam um autêntico bónus de mercado. Penso que o Turismo de Portugal deveria, muito rapidamente, fazer um esforço de promoção (estou a pensar sobretudo nos EUA) para tentar capitalizar com esta situação (lamentável para o turismo brasileiro, mas dificilmente reparável) realçando uma das vantagens de Portugal enquanto destino turístico: os altíssimos níveis de segurança por comparação com outros destinos concorrentes.

Isto também deve fazer-nos reflectir nas reais consequências de acontecimentos deste tipo, independentemente da nossa opinião sobre eles, para que as lições sejam aprendidas e os erros evitados.

Ao Brasil resta desejar que algum bem resulte deste processo, já que algum mal também já foi feito.

publicado às 01:40

 

Presidido por Reuven Amitai, Reitor da Faculdade de Humanidades da Universidade Hebraica de Jerusalém, o segundo painel desta manhã, que abordou a temática da Segurança Humana, contou com a participação de Luís Fraga, Presidente do World Stability Observatory e antigo Senador espanhol, Gabriele Jacobs, directora do Composite Project na Erasmus University, Helena Rego, do Sistema de Informações da República Portuguesa, António Rebelo de Sousa, Vice-Presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, e Mariana Van Zeller, jornalista da National Geographic.

 

Luís Fraga começou por salientar que não é um académico, desta forma evitando entrar numa discussão de teor conceptual, preferindo falar um pouco da sua experiência pessoal ao nível de conflitos em países como a Colômbia e El Salvador, tendo transmitido como mensagem principal a necessidade de existirem elites políticas de boa qualidade que possam realmente preocupar-se em minorar desigualdades sociais, fomentar uma sociedade civil forte e resolver problemas reais dos cidadãos. Sublinhou ainda que a política internacional mudou, já não é apenas relativa a parlamentos e governos nacionais, dizendo respeito a uma multitude de actores e níveis de actuação e governação, o que faz da Segurança Humana um assunto a ser tratado globalmente, mas nestes diversos níveis (local, nacional, regional, internacional), embora tenha deixado no ar duas questões: I) terá a global governance preocupações com a segurança humana;  ii) será que a ONU terá realmente força suficiente para responder a todas as situações?

 

Gabriele Jacobs, ao contrário do orador anterior, é uma académica que não tem a mesma experiência de terreno do antigo Senador espanhol. É uma psicóloga organizacional que trabalha questões relativas às forças policiais, procurando compreender cada força no seu contexto social específico e envolver políticos e académicos em debates em que procura entender quais as práticas que funcionam em cada país. Partilhou com a audiência as duas lições principais que retira do seu trabalho: i) o crime é internacional mas o policiamento não é, não deixando de ser surpreendente o pouco conhecimento e os preconceitos que polícias de diferentes países têm umas sobre as outras, pelo que há pouca partilha de informação e dar informação à Interpol ainda parece algo exótico; ii) o discurso público sobre a segurança está largamente desligado do que muitos especialistas consideram como prioritário, sendo a ameaça de terrorismo sobrevalorizada pela opinião pública que simultaneamente subvaloriza outros tipos de criminalidade mais comuns e frequentes.

 

Talvez contrariando um pouco esta segunda lição de Jacobs, Helena Rego principiou a sua intervenção sublinhando que qualquer um pode ser terrorista e que vivemos num mundo muito complexo em que precisamos de soluções e raramente temos tempo para parar e tentar perceber o que se passa à nossa volta. Para além de tendermos a ver o mundo pela lente do etnocentrismo, frequentemente incorremos no erro de o analisar a partir de pequenas partes, fruto em larga medida da compartimentação disciplinar e da especialização que nos impede muitas vezes de ver a bigger picture, para além de vivermos inundados por informação, o que contribui para uma certa desorientação, pelo que é necessário dar relevo à partilha de informação e ao papel dos indivíduos na produção e manutenção de segurança.

 

António Rebelo de Sousa foi talvez o orador com a apresentação mais sistematizada. Procurando ligar a segurança humana à teoria da relatividade económica e aos problemas sistémicos que o mundo enfrenta, elaborou sobre o conceito de segurança humana como resultando da convergência entre segurança tradicional, política, económica, ambiental, alimentar, pessoal e a nível de saúde e da comunidade, argumentando que todas em conjunto têm influência no bem-estar e no Índice de Desenvolvimento Humano. Dizendo-se crente numa Quarta Revolução Industrial, baseada nos sectores da saúde e da energia, Rebelo de Sousa acredita num aumento da esperança média de vida, decréscimo de preços e crescimento económico gerador de mais emprego. Por último, referiu ainda a necessidade de as democracias ocidentes complementarem as estratégias de soft defence com hard defence como forma de evitar um conflito generalizado.

 

A última oradora deste painel, Mariana Van Zeller, relatou a sua experiência na Nigéria, onde observou as condições de vida abaixo do limiar da dignidade humana que atingem muitos nigerianos que vivem lado a lado com luxuosos complexos turísticos.

 

Destaque ainda para o período de debate em que António Rebelo de Sousa e Luís Fraga consideraram que estratégias de segurança nacionais são essenciais e compatíveis com estratégias de cariz global, embora não exista uma instituição global que possa gizar uma estratégia à escala mundial. Mariana Van Zeller afirmou ainda que vivemos num mundo mais seguro apesar de termos a percepção que não, afirmando que se algo aparece nos jornais, não precisamos de o recear, pois à partida será uma anomalia. Gabriel Jacobs concluiu a manhã afirmando que este tempo de social media que vivemos permite-nos ter muito mais possibilidades de controlar e fiscalizar os governos e a acção política.

 

(publicado originalmente no Cables from Estoril)

publicado às 17:00

Quem Tem Medo do Lobo Mau V. I

por João Teixeira de Freitas, em 06.04.13

Que fique muito claro que o discurso implícito na entrega do IRS, no qual o sujeito contribuinte é chamado de Sujeito Passivo numa perniciosa implicação que o Estado é o Sujeito Activo em todas as matérias de contribuição, é abjecto e meritório de uma rejeição acérrima.

Este discurso de submissão por via da taxação, que reforça o poder ilegítimo e desregulado dos Impostos como a única ferramenta de fazer política, é efectivamente alicerçado numa falsidade e num mito social que afirmam que a sociedade privada deverá prefigurar uma espécie de colectivo amorfo e acéfalo (portanto passivo) face à vanguarda da austeridade casmurra imposta pelo Estado, mui activo e pensador, que guiará essa mesma sociedade à luz e à verdade do paradoxo da prosperidade por via da pobreza.

Talvez devessem ter lembrado os pós-abrilistas que os direitos de primeira geração, os mais antigos na História do Estado Ocidental, são os direitos negativos - entenda-se, os direitos que encapsulam aquilo que o Estado NÃO deve fazer, ou seja, como e quando o Estado deve ser PASSIVO.

Fornecer-se-á o capital somente até ao ponto máximo da justiça nessa mesma dávida. A César o que é de César. Nunca mais, nunca menos. Os “sujeitos activos” devemos ser nós. Assim o exige o Direito Natural.

E para aqueles e aquelas em ai e ui sobre a decisão legítima, justa e válida do TC: se precisam de capital ainda há muito por onde cortar no Estado. Acrescente-se que em secções bem chorudas que, curiosamente, muito poucas pessoas deixariam sem emprego; tal como ainda há também muita empresa e parceria público-privada a rentabilizar.

publicado às 17:54

Written Speech for the Leangkollen Conference Cycle

por João Teixeira de Freitas, em 18.03.12

A 7 de Fevereiro do presente ano proferi um discurso sobre Transatlanticismo e valores Transatlânticos no Século XXI num dos eventos internacionais da Comissão Norueguesa do Atlântico (Norwegian Atlantic Committee - Den Norsk Atlanterhavskomite) a pedido da mesma. Sendo que venho acusando algumas falhas em termos de assiduidade na minha escrita, procuro agora compensar tal situação - mesmo que ligeiramente - postando aqui o discurso que proferi. Em Inglês, claro.

 

Espero que seja do vosso apreço; como sempre, os comentários construtivos são bem-vindos. A versão do discurso aqui 'postada' será a editada a dia 13 de Fevereiro de 2012.

 

Segue a dita:

 

"Honourable members of State, diplomatic delegates and representatives, colleagues and friends of the Atlantic Treaty Association and of the YATA:

 

During the past day we heard many claims regarding a power shift from the West to the East and, thus, we were all confronted with the questionable nature of the relevance in the U.S. – E.U. relation. However, we must consider that there is no actual power shift - there’s an occurrence of power dispersion, which is mainly motivated by the various forces of globalization and by the unsurpassable fact of erosion in collective Western capacity. This gap opening signifies an opportunity for the Eastern players (mainly in Asia), and even players in the South-Atlantic (like Brazil), to occupy - for the moment - key roles in global geopolitics, but while maintaining positive interaction (or even tight cooperation) with pre-existent key players – all of which are born within and operate on a Western framework.

 

When considering the phenomenon of power dispersion in this new multi-polar paradigm we must also be attentive to the fact that the new players have patrimonial-like relations of power and wealth (see Russia and China), which means globalization serves them more as a tool rather than an equalizing process of methodologies and ideology. As such, this power dispersion - or multidimensional redistribution of power - most likely will not mean the harnessing of new and comfortably integrated allies, but rather will signify the necessity of a more affirmed western identity that will simply have to deal with the undeniable relevance of ideologically differing agents and players. The only global identity is indeed human nature itself.

 

This means the US-Europe (E.U.) relationship will be and still is the spearhead of the West and western values (and thus of trans-Atlantic values), albeit the E.U. has lost some of its western identity to post-modernism and a slightly anti-conservatism posture.

 

In practical terms, the European Neighbourhood Policy (ENP) is extremely relevant to the U.S.A. due to how it allows the European Union and its respective member-states to deal with the Middle-East through the Mediterranean partnerships within a developmental security framework. On its own side, the U.S. may just function as a gateway to the broader east, and the transatlantic link can bring players like Russia into aiding with that proximity; additionally, we need to consider the influence of current Chinese investment in European economies – mainly the southern ones which will, in fact, determine the future of the Eurozone itself and, by extension, the future of the European Project.

 

As such, it is very relevant for The Alliance to get on board with the Eastern players making the best possible geostrategic use of the U.S.-E.U. connection. Trans-atlanticism has indeed not been this relevant since the Cold War, thus I believe it is far from decaying or over.

 

 

But many relevant questions still remain and some of them have indeed been mentioned before, here at Leangkollen...what is the modern trans-Atlantic relationship supposed to be founded on? Is it values, institutions or interests?

 

Well, all relationships between power blocks within the international system are invariably motivated by interests and circumstantial economic climates. The values and institutions are simply that same motivation made manifest through formalizing processes – the founding interest for NATO and the trans-Atlantic effort was stopping the advance of the Soviet system, ideologically, politically and strategically. From this interest were birthed the many institutions and the formal and emotional ties that would later develop into framework values for NATO and the trans-Atlantic Link. Values that would help further the notion of Western identity.

 

The so-called core values are born from the allegiance to core interests; we must not forget that my country, Portugal, was a dictatorship when it became one of the founding members of NATO and, supposedly, at the time there were already core values regarding civil liberty and the freedom of the individual; we now know, of course, that back then this was just pure rhetoric. Today it is not, however, and indeed Portugal grew towards being able to call itself an Atlanticist Nation-State in what regards security and defence policy, as well as ideology. Again, values become the consequence of the prolonged convergence of common interests and, mainly, common threats – they are the fruit of allegiance.

 

I must stress however that it is also true that we need to return to a policy of values and principle. The somewhat Liberal views of the Alliance were actually connected to North-American Conservatism, and when the European member-states of the Alliance embraced post-modernist logics as the European Project winded on we were stuck with a fragmented and even slightly divided western identity (even if still sharing a common framework); as such, it is by using the historical values of The Alliance (which were, in their beginning, relative) that we might strive to create common ground.

 

There’s no such thing as core values though, there’s merely a framework for a common driving force (ideological) based on state-culture and its foundational ideas and values. So, to foster an effective cooperation between the growing European Union’s centralized authority for foreign action (not foreign policy, that is still a sovereign monopoly and rightfully so) and the U.S.A., the E.U. member-states that are also NATO members must be committed to the construction of a value based framework that makes the best possible usage of the many converging interests The Alliance naturally shares with the E.U.

 

The modern trans-Atlantic relation must also take into consideration modern circumstances. Not only does this relation have to deal with power dispersion it must also deal with identity dispersion.

 

The fractured mentality in Europe has dispersed many Youth’s identities, leading a vast majority of young people to find solace of existence in broader identities, quite separate or unrelated ad inicium from their original country’s perspectives and cultural heritage – as such, it becomes even more important to have a relevant common ground in which it must be possible to bring and bind together the Western Youth, promoting the convergence of diverging ideas and edifying a beacon for the trans-Atlantic ideal and western culture. There are even many young western people who don’t feel western at all, and it is exactly because of such a situation that this becomes an even greater necessity.

 

Returning to practical matters however, the issue of Security still remains to be tackled. What is it that binds us in terms of Security policy within the Alliance? And does the relationship with Asia make the E.U. irrelevant towards the U.S.?

 

Answering the second question, I believe that a potential irrelevance is a non-issue. The relationship with Asia is all the more reason why The Alliance should strive to build deeper ties with members of the E.U. that are not yet members of NATO; and the U.S. itself should keep fostering relations with NATO and E.U. members. Surely the U.S. has a greater economic interest in the Pacific and Asia since all the booming wealth and commerce markets are there – but this is also why many E.U. members have private enterprises located in that region. When we talk about issues of relevance in international relations we must talk Geopolitics, not just Economy since that part is (mostly) already handled well enough by private sector players and, thus, there’s no point in smoke-screening the already smaller relevance of Government in these aspects.

 

Asia is, as I mentioned, a gateway, not an invitation for stasis in the ongoing relationship between the U.S.A. and the E.U. Asia also binds together both of these regions due to its growing influence in the financial and manufacture based commerce sectors world-wide. It is also a fact that our common geopolitical interests paradoxically foster diverging benefits - which can be extracted from security cooperation.

 

Western based societies and states share similar views for Development and Security, as well as sharing many similar threats – even if their specific origins are different. Currently we are further bound together not only by that slightly more conceptual framework but also by a very palpable reality: the Arab spring and the Middle-East. Common threats (potential or materialized) breed common security interests, and common security interests are what bind states together in matters of security cooperation and common policy.

 

Both the aforementioned binding elements are currently the main sources of potential and materialized security issues, respectively. The E.U. must deal with what is going on in the south of the Mediterranean in the best possible way if it doesn’t want increasing instability in close geographical proximity; and that approach will undoubtedly affect the Middle-East, where the U.S.A. are still the main player –  one must note that the E.N.P does not offer structures that allow for the same kind of influence, and the very framework and finance allocation of the E.U. does not allow it as well –, and, by extension, where NATO might also be a main player.

 

We must also remember that the E.U. has a very residual and ineffective common security policy, not really possessing the necessary coordination and legal framework (much less the resources as things currently stand) to have a “NATO of its own”. As such, The Alliance still plays a major role for the security of both the European states that are NATO and E.U. members and those that aren’t but are part of the E.U. And the U.S. knows it must still play this cooperative role, for the threats of one Block may quickly become the threats of the other; diverging economic interest notwithstanding, the U.S. and most of the E.U. member-states have not forgotten the relevance of the NATO cooperation framework and the importance of their continued relationship for ensuring a common survival in an ever changing and unpredictable international system.

 

We must not bury our heads in the idealist bubble of a fantasy world ran only by peaceful economic interest; NATO hasn’t and, as such, neither can the U.S.A. or the E.U. And neither can the rest of us. 

 

 

João Teixeira de Freitas

 

- President of the Portuguese Atlantic Youth Association (YATA Portugal)

- Secretary-General for the Youth Atlantic Treaty Association "

 

 

                                                                                    

  

publicado às 23:10

É "azar" a mais!

por Pedro Quartin Graça, em 31.12.11

Ladrões assaltam viatura do ministro da Administração Interna

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, viu a sua viatura de serviço ser assaltada na madrugada deste sábado. O automóvel, que tinha ficado estacionado perto de um hotel de Braga, ficou com os vidros partidos e tudo o que estava no seu interior terá sido levado.

Para "mensagem" de final do ano em matéria de segurança interna não podia ser pior. Pior mesmo só este triste episódio ocorrido na Madeira a meio deste ano...

publicado às 13:19

WikiLeaks, um casus belli de café

por Nuno Castelo-Branco, em 12.12.10

De um lado, temos os eternos inimigos de tudo aquilo que pareça ser americano. Os porta-vozes, são, por regra aceite e confirmada, gente bem colocada socialmente e que desfia impressionantes conhecimentos de estória do cinema yankee do período áureo do pós-guerra, não desdenhando também em rotineiramente invocar Hemingway como marco de "garantia liberal". Umas férias anuais para gozo da neve em Nova Iorque e com as correspondentes visitas ao MOMA e à Broadway, compõem o quadro. Existe sempre o recurso a uma frase em louvor do país "muito livre, liberal, self-made e pai das liberdades individuais", surgindo logo como contraponto, o eterno mas!, simples expressão que contudo, visa a subreptícia liquidação de tudo o resto. O mas!, deve-se à reacção americana "sempre que os seus interesses económicos e de segurança sejam ameaçados". Como se tais sempre fossem coisa de somenos importância, os observadores do politiquês abespinham-se contra o reflexo defensivo conduzido por Washington D.C., que invariavelmente e para cúmulo do espanto dos santarrões bem pensantes, imediatamente contra-ataca.

 

Deve existir liberdade de expressão - logo, de informação - na net, aliás uma invenção proveniente dos States. O que parece ser espúria, é a obtenção de testemunhos que pela sua marginal importância, fazem parte da petite histoire diplomática. O que um embaixador diz ou pensa acerca deste ou daquele dirigente estrangeiro, consiste sempre numa opinião pessoal, quantas vezes ditada por informações prestadas por amigos ou inimigos do dito líder estrangeiro. Assim, o quadro geral não é absolutamente fidedigno e presta-se, bem pelo contrário, a deficientes interpretações por parte dos serviços receptores das mensagens, ou seja, o Departamento de Estado. Hillary Clinton "mandou espiar" o secretário-geral da ONU? Talvez, mas daí não advirá qualquer problema de maior, até porque o sr. Ban Ki-moon não possui a condução directa de qualquer potentado militar, ou uma única mala de códigos desencadeadores do Armagedão. Já há uns vinte anos, vieram a público informações referentes ao sr. Kurt Waldheim, o prolixo e severo secretário-geral que durante muito tempo, havia feito a "vida negra" à diplomacia portuguesa. Conhecido aliado tácito e táctico dos interesses da então omnipotente URSS, era incensado pelos apoiantes do Movimento pela Paz e Cooperação, como "homem da paz entre os povos", amigo da "causa árabe", dos "movimentos de libertação e crítico do "imperialismo". Naquela altura, o WikiLeaks era uma possibilidade tão imaginária, quanto a decifração do genoma humano. A queda da tirania moscovita e a paulatina abertura dos ficheiros secretos, revelaram uma outra estória que ficou para a história. O austro-alemão Waldheim era chantageado pelo Kremlin, conhecedor da sua antiga carreira de oficial nacional-socialista na Jugoslávia ocupada. Ficámos a conhecer a sua glabra silhueta, impecável no elegante uniforme das forças armadas do III Reich e a partir daí, toda aquela retórica da década de 60-70 fez coincidir, como papel químico, os postulados a que nos habituou, com outros que haviam desaparecido dos noticiários em 9 de Maio de 1945. Eram parecidos, para não dizermos escandalosamente idênticos. O homem tinha medo de ser "desmascarado" - no sentido marxista-leninista-maoísta do termo - e perder o vaidoso poleiro onde cravara as unhas.

 

A chamada Europa, deverá ser mais cuidadosa na receptação de toda as "boas-novas" trauteadas por quem já apoiou Estaline, Castro, Krushchev, Brezhnev, Mao, Ho Chi Min, a flácida família Kim, Pol Pot, Nasser, Khomeiny - este de forma envergonhada, mas por exclusão da outra parte, isto é, do Xá -, Samora, Neto, Arafat, Kaddafy e uns tantos mais. São precisamente aqueles que ainda há uma semana, já sugeriam uma "provocação americano-sul coreana à Coreia do Norte", a propósito da chuva de obuses que Pyong-Iang fez cair sobre uma ilha do seu rival do sul.

Os europeus têm desfrutado do seu Estado Social de uma forma que surpreende e atrai todos aqueles que não beneficiam da posse do passaporte das doze estrelinhas e isto deve-se única e exclusivamente, a um factor que não se compagina com "Declarações Universais", "Cartas" e outras miríficas prendas. A poderosa Europa que no seu exaustivo currículo pode ostentar as outrora colossais armadas portuguesa, espanhola, holandesa, francesa, inglesa, italiana e alemã, hoje em dia, de pouco se pode ufanar quanto à sua segurança. Um problemático porta-aviões para mostrar a bandeira tricolor, outros dois da R.N. em construção e mais três pequenos cascos porta-aeronaves, a isto se reduz o outrora esmagador poder mundial. É tudo o que justifica a condição de potência militar de terceira classe. Depende dos americanos na secreta, como dos americanos depende na vigilância e segurança que chega do espaço próximo do planeta Terra. Se excluirmos a semi-europeia Grã-Bretanha, a restante península pretensiosamente auto-denominada de "continente", pouco pesa, quando chega a hora da acção. No próprio Iraque, a intervenção foi atacada pelos "promotores e defensores da paz" - os mesmos que olhavam com complacência os 20.000 panzers e as dúzias de mísseis SS-20 soviéticos colocados na fronteira da RDA -, alegando estes, que a invasão visava o controlo do petróleo. Ora, bem vistas as coisas como realmente se passaram, a produção não só não aumentou, como bem pelo contrário, foi reduzida, tendo ficado de fora das concessões, muitas daquelas que pareciam ser as claras beneficiárias da queda de Saddam: as empresas energéticas americanas. Gostemos ou não, de facto, a nossa tranquilidade caseira tem sido garantida por algumas Task Forces que o Pentágono concentra em pontos vitais do globo. Uma dúzia e meia de porta-aviões nucleares, centos de aviões, milhares de operacionais prontos para intervenções imediatas, uma elaborada logística, aparelhos de vigilância contínua, a rede de satélites espiões, submarinos que patrulham todas as rotas vitais em todos os oceanos, centros de informação que avisam da entrada de elementos subversivos na Europa, etc. É este o guarda-chuva proporcionado pelos EUA. Não será disparatado afirmar que tal generosidade, é obviamente mitigada pelos seus próprios interesses na manutenção da hegemonia, devendo esta ser encarada com a naturalidade decorrente da própria experiência europeia que desde há 500 anos, o mesmo tem feito com picos e quebras de sucesso.

 

Ficamos contentes por descobrirmos as indecências relativas a negócios em que o Estado português foi lesado pela cupidez de assinantes de acordos comerciais ou de transferência de posse de bens? Com certeza que sim. É uma satisfação ficarmos cientes acerca esquemas comerciais e de abusos cometidos por dirigentes contra os seus próprios concidadãos? Decerto. Julgamos útil a divulgação de opiniões pessoais de um embaixador acerca de festas, bebedeiras ou transferências bancárias de um conhecido político da arena mundial? Sim, tratando-se de casos episódicos que tornam bem reais os sketches dos Monty Pitton, passíveis de nos alegrar um jantar entre amigos e proporcionarem tema de conversa à hora do café. Mesmo tratando-se de uma intolerável invasão da vida privada de quem a ela tem todo o direito, estes últimos casos são meramente marginais e não implicam o risco para a segurança de sujeitos singulares e muito menos ainda, de nações inteiras. Denotam apenas as chamadas "fraquezas humanas", onde a cobiça, a vigarice arteira e as naturais pulsões do bicho homem, surgem como aquela invariável que justifica a nossa espécie.

 

Os EUA mal agem quando se decidem a argumentar com a vida pessoal do sr. Assange. As alegações de violação nada mais são, senão isso mesmo: alegações. Justificar directivas de captura em termos de "lei, moral e bons costumes", não deixa de ser um aspecto caricato, pois assim sendo, entra-se naquela contradição que de imediato nos recorda uma pobrezinha secretária da Casa Branca, "abusada na sua dignidade de trabalhadora dependente" por um presidente dado a "vícios" de oralidades. Já repararam que quem mais atacou Clinton foram, precisamente, os mais estrénuos defensores de todas as "liberalidades"? Esses mesmo. O homem é W.A.S.P., ou seja, um yankee. Isso basta.

 

De tudo isto, retiramos umas breves conclusões. Os americanos, os seus aliados europeus e alguns países asiáticos - as democracias -, deverão regressar aos antigos processos de recolha e guarda a bom recato, da informação verdadeiramente importante - segurança e defesa, relatórios económicos e de pesquisa científica que garantem o que resta do nosso poder no mundo - e que durante longo período deve permanecer confidencial. Isto significa um regresso à missiva enviada em envelope lacrado e cuidadosamente resguardado pela mala diplomática, destinando-se a ser recebida por uma ínfima minoria de privilegiados que detenham o efectivo poder de decisão nos Estados. Após a leitura e devida ponderação dos factos - e não de suposições ou informações de duvidoso valor e proveniência -, a papelada deverá ser guardada a sete chaves e tal como outrora, apenas disponibilizada decorridos dez lustros.

 

Há umas semanas estivemos nos arquivos do MNE e lemos alguma da correspondência enviada pelo sr. Teixeira Gomes ao plasticínico ministro dos Negócios Estrangeiros da República de 1910. Numa das apressadas cartas endereçadas ao sr. Bernardino Machado, tecia considerações acerca de outros diplomatas, entre os quais sobressaía um, que por sinal, parecia ser um dos seus numerosos ódios de estimação. Entre algumas acusações de má fé e reserva mental, o ministro da Legação espanhola em Lisboa, era acusado de tendências oscar-wildinianas, com tudo o que poderia isto significar entre dentes, num garden-party qualquer. Afonso XIII não teria apreciado o dichote, disso estamos certos, mas na segunda década de novecentos e por muito inepto, grotesco e violento que pudesse ser o regime do PRP, tal alegação seria um casus belli? Não cremos, mas dá bem a dimensão da importância e seriedade de muitas das afirmações desfechadas pelos bem conhecidos degustadores do croquete alheio.

 

Ficamos por aqui.

publicado às 16:15

Os mesmos que escancararam as fronteiras, promoveram uma legislação que favorece o crime e fazem de tudo para desarmar a população honesta agora estão preocupados com a nossa segurança. Quanta bondade!

Ao invés de virem dar conselhos, preferia que facilitassem o comércio legal de armas. Se cada português tivesse um .38, uma pistola 9mm e talvez um fuzil 5,56 ou 7,62mm em casa, tenho certeza que não haveria tanta preocupação com a segurança. Os bandidos é que pensariam mais nessa questão...

Faço agora uma pergunta: não é estranho que nunca houve tanta polícia e tanto crime ao mesmo tempo em Portugal? Parece que o único resultado visível para o cidadão comum das políticas seguidas nas últimas décadas foi o aumento extraordinário das multas pois os bandidos perigosos só ficam cada vez mais ousados. Talvez o jogo dos poderosos seja facilitar o crime para aumentar o aparato de controlo. Uma população de cordeiros assustados está disposta a viver com câmaras e polícia por todo o lado, além de não reclamar com "veemência" contra os abusos de poder. Não percebe, graças à doutrinação das escolas, que assim não consegue nem a segurança e ainda por cima perde as liberdades.

Quanto aos poderosos, que tanto defendem o desarmamento civil, o fim das forças armadas e da soberania nacional, não abdicam dos seus seguranças privados armados.

 

Comentário de Carlos Velasco a este post, em relação ao qual eu não poderia estar mais de acordo.

publicado às 15:45

Carina Machado no blog da Comissão Portuguesa do Atlântico / Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico:

 

Esta organização não parece apresentar uma posição de antagonismo face à NATO, enumerando mesmo como os seus verdadeiros inimigos o terrorismo, o separatismo e o extremismo.

Todavia, e apesar dos seus membros mostrarem o interesse no seu contínuo desenvolvimento, a verdade é que no momento esta não é comparável, enquanto organização de segurança, à NATO. Para além de não incluir qualquer cláusula que obrigue as suas partes a um compromisso militar, tem ainda como obstáculo ao seu progresso o facto de os interesses dos dois Estados que a lideram não coincidirem. A Rússia mostra-se preocupada com a defesa da sua esfera de influência e dos seus interesses energéticos, a China, por seu lado, continua empenhada em levar a cabo uma política externa marcadamente realista, pragmática e baseada na cooperação, tirando desta forma proveito de todas as plataformas disponíveis ao seu desenvolvimento.

publicado às 00:15

Como seria de esperar...

por Samuel de Paiva Pires, em 05.09.08

... aí vem o reforço de verbas para a segurança interna. Mas não andavam para aí uns quantos a dizer que há recursos suficientes mas estão é mal distribuídos? Enfim não interessa...E entretanto também deram umas Glock à PSP e GNR. Será que desta se lembraram de encomendar os coldres? É que há uns tempos parece que se esqueceram desse pequeno pormenor.

publicado às 23:23

Situações reais, infelizmente

por Pedro Fontela, em 02.07.08

 

Local: Entre as estações de metro do Saldanha e Cidade Universitária
Tempo: hoje, por volta das 20:00
 
Grupo de 3 rapazes armam barulho a viagem toda sem que ninguém diga nada, há um lugar livre e uma senhora dos seus 70 anos senta-se lá. Vendo uma das criaturas com os pés num assento chama-lhe a atenção (de forma neutra) que não deveria colocar os pés. É achincalhada e gozada de tal forma que acaba por mandar o tal marmanjo calar-se. É agredida pela personagem e a segurança do metro (uma senhora dos seus quarenta anos de 1,60m, com ar de que queria estar em todos os sítios menos naquele) eventualmente (e algum esforço foi necessário para convencer o pessoal do metro a agir…) lá retira os 3 da carruagem e convence a senhora agredida a continuar viagem sem apresentar queixa na polícia.
 
Perguntas que surgem:
1-      Em que mundo vivem estes animais (e sim pessoas de menos de 20 anos que agridem um idoso de mais de 60 porque lhe chamou a atenção para uma falha sua são animais e não pessoas normais) que isto é considerado uma resposta social aceitável?
2-      Em que mundo vive 90% das pessoas presentes na carruagem que não se insurgiram em nada contra a situação e só ficaram chateados por o metro se atrasar um pouco para tirar estes criminosos da carruagem?
3-      A empresa do Metro de Lisboa não deveria ter sido a primeira a proteger decentemente a vítima e encorajá-la a apresentar queixa em ver de tentar proteger as suas preciosas estatísticas de crimes dentro dos transportes públicos?
4-      Que raio de ideia é essa de meter uma senhora de meia idade desarmada como segurança contra 3 trogloditas?
 
 Nota final: Um pedido a todos os utilizadores de transportes públicos de áreas urbanas, se presenciaram qualquer tipo episódio violento que não foi bem resolvido pelas entidades responsáveis por favor, pelo bem de todos os que usam os transportes, comuniquem isso a todas as entidades envolvidas, que deveriam ter estado envolvidas mas não estiveram e qualquer entidade que consigam lembrar-se de protecção ao cidadão. Se não nos protegermos uns aos outros ninguém o fará!

publicado às 22:43






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