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Fernando Santos será sempre o homem que nos deu o Euro 2016. Mas um seleccionador que joga de início com Gonçalo Guedes, Ricardo Pereira, João Mário e sem extremos e que insiste repetidamente em deixar no banco Quaresma, André Silva e Gelson e em ter vários jogadores em sub-rendimento nos diversos jogos (Raphael, William, Bernardo Silva), merece esta derrota vergonhosa contra um Uruguai que não jogou nada. Enquanto continuarmos a ter seleccionadores teimosos e que não vêem o óbvio ululante, continuaremos a desperdiçar gerações de futebolistas talentosos.
But it is equally true to say that Ronaldo, even in his twilight, shines brighter than almost any player with whom he comes into contact. He has not so much faded as a player as evolved into something different. It is misleading to suggest that he has transformed into a striker, a penalty- area predator, because he is not really restricted by such mortal concepts as geography.
Instead, he has attained a level of such devastating efficiency that he now does not really require something so mundane as the ball. He does not need to be involved. He looks, often, like he is doing nothing, or something quite close to it — as if he is a mere passenger. It is an illusion. He is always in the cockpit.
Isco, his Real Madrid teammate, was the dominant player on the field here, the one who was most involved, who prompted and probed and prodded, and he was wearing a Spain jersey. Ronaldo has moved beyond needing to dictate games. He concerns himself only with defining them.
Lá para o fim da tarde ficaremos todos elucidados acerca do assunto do momento, aliás, dos dois assuntos da semana. Um deles aconselha o fazer de conta passar despercebido, pois não parece e não é uma boa ideia infestarmos a casa vizinha com ratazanas que mais cedo do que imaginaríamos, invadirão a nossa despensa. O outro é um daqueles inevitáveis temas que bem sabemos depender totalmente "de nós". É o único que por paradoxal que possa parecer, deveria mobilizar todas as nossas línguas, comentadoreirismo e entusiasmos.
Bem faz o governo em manter-se a milhas da Santa Bárbara que alguns incendiários querem fazer rebentar. A existência de Portugal nos últimos negligenciáveis e pouco significativos 800 e tal anos, prova que somos capazes de mais ou menos satisfatoriamente resolvermos alguns assuntos eternamente pendentes. Assim continuará a suceder se mantivermos a mesma política que já vem desde os tempos do pai, do avô e bisavô do actual regime. Não acreditam? Olhem para o mapa, está lá tudo, aquele "é o que há" que nos garante algumas certezas.
Quanto aos atingidos pelos entusiasmos da "Deputação a Baiona", um prudente conselho: vão buscar os aventais, coloquem-nos à cintura, dirijam-se à vossa cozinha e aproveitem para o fritar de umas dúzias de deliciosos e estaladiços croquetes. Acompanhados por copos de vinho tinto ou a mais típica cervejola, são o acepipe ideal para verem o jogo de logo à noite. Como sempre, estamos naquele ponto de tudo depender "de nós". Bom proveito.
Uma coisa é receber um presente embrulhado sem pedir a quem quer que seja (e devolvê-lo!!!). Outra coisa é ser chulo e andar a angariar borlas. Os três secretários de Estado somados não dão grande coisa, mas são efectivamente sujeitos activos desta corrupçãozeca se, o que tudo parece confirmar, andaram a pedir benesses. Sabemos que a geringonça também fez uma viagem de borla do Parlamento para o Governo, que multiplicou um bilhete por três passageiros, e que a constituição da república portuguesa contempla essa possibilidade. Contudo o que está em causa tem a ver com a escala ética. Se três badamecos não se poupam a esforços para ganhar uns cupões da treta, imaginem o que fariam por um prémio maior? A Ética é uma apenas. E não é republicana nem parlamentar. Tem a ver com o sentido de correcção que faz parte do âmago de alguns indivíduos (e de outros nem por isso). O problema é o processo patológico que conduz à lula que escorrega pela goela abaixo, que nos faz passear de Castelo Branco a Paris com a soberba enfiada na casaca. Porque, de robalo em robalo, de selecção nacional em selecção irracional, os políticos revelam a sua genuína ambição arrivista, de regalia VIP e aparência fatela. O poder, pequeno ou farto, confirma a natureza trauliteira dos candidatos. No fundo, estes três mosquiteiros foram apanhados pela picada da sua pequenez. A etiqueta que os acompanha nem chega a ser um preço, não tem valor. É uma divisa miserável.
foto: crédito agência LUSA
Já raramente leio Alberto Gonçalves, um ídolo dos nossos pseudo-liberais. Também eu, há uns anos, o lia e partilhava avidamente. Entretanto cresci, amadureci intelectualmente, li mais umas coisas e compreendi os vários erros dos simplismos dos nossos pseudo-liberais. Todavia, hoje caí no erro de abrir esta crónica que foi partilhada por alguns dos meus "amigos" do Facebook. A todos os que desdenham Portugal, a pátria, o futebol e a Selecção Nacional, permitam-me parafrasear Cristiano Ronaldo: Que se fodam!
Qual árbitro qual carapuça. O problema é muito maior e vem de longe. E a culpa não é dos outros (o instrumento dilatório de sempre). A responsabilidade pelo destino está enraizada, é endémica e faz parte do DNA nacional - tem dono, pertence aos próprios. Desde tempos imemoriais que o culto da personalidade tem abafado a virtude do organismo colectivo. Há quase uma década que a sacralização de Cristiano Ronaldo tem sido uma constante, a transferência do ónus para a figura sebastiânica, superior, que reduz a nada os alegados parceiros da empreitada. Esta mesma patologia permeia tantas dimensões. É a mesma contradição existencial, repetida à exaustão - a falsa consciência colectiva alvitrada pela promessa de um guru elevado aos céus e derretido pela circunstância de uma fénix. Na mesma senda da glorificação totalitária, do tudo ou nada, besta ou bestial, são inúmeros inscritos na mesma ordem de devassa do espírito das nações. Depositem a fé toda na vinda do esclarecido. De Salazar a Soares, de Cristiano a Costa, é assim que funciona na tômbola de consequências nefastas. Do murro dado por João Vieira Pinto em 2002 a lugar de destaque na equipa técnica. Da cabeçada agachada ao descartar da nacionalidade oportuna. Tudo isto faz parte da mesma mossa que sacode águas fintadas pelo capote. A culpa é dos outros. Foi um dia para esquecer, em vez de ser a razia para começar de novo. Para cometer os mesmos erros.
Por estes dias, falham alguns em entender o mito que é a pátria enquanto, nas palavras de Karl Deutsch glosado por José Adelino Maltez, "uma comunidade de significações partilhadas" e, nestes tempos de paz na Europa, como esta se reflecte numa ligação emocional entre um povo e os seus representantes em actividades onde exista representação nacional, como o caso do desporto - em concreto, nestas últimas semanas, o futebol. Lembrando que a pátria é, como escreveu Miguel Torga, "o espaço telúrico e moral, cultural e afectivo, onde cada natural se cumpre humana e civicamente. Só nele a sua respiração é plena, o seu instinto sossega, a sua inteligência fulgura, o seu passado tem sentido e o seu presente tem futuro", vale bem a pena ler o Filipe Nunes Vicente e o Carlos Guimarães Pinto:
Filipe Nunes Vicente, O futebol e os intelectuais:
«As vitórias da selecção nacional suscitam orgulho aos portugueses porque o EURO 2012 é um parque de diversões para os símbolos nacionais. Nenhum problema nisto. Nas guerras, as acções dos soldados, dos generais e dos políticos suscitam o mesmo espírito e ninguém pensa que essa inflamação patriótica oculta atraso económico, maus hospitais ou insucesso escolar.
A ligação de um povo com a sua selecção não passa pela leitura de Píndaro ou pela exegese de Heidegger: é simples, directa e dura pouco. Como o sexo.
Os que contam bandeirinhas, se incomodam com a cruz ou anotam os minutos imbecis dos directos, racionalizam o que não é racionalizável. Nunca tiveram um ataque de pânico ou uma obsessão?»
Carlos Guimarães Pinto, Os ateus do Futebol:
«Os ateus do futebol já fazem parte do folclore das competições internacionais de futebol em que Portugal participa. Para quem não sabe o ateísmo futeboleiro foi inaugurado por Pacheco Pereira e, entre coisas, consiste em passar todo o período das competições de futebol a falar sobre o quão irrelevantes elas são, da irracionalidade do gosto pelo futebol e sobre a forma como estes eventos distraem as pessoas dos assuntos importantes (por assuntos importantes, entenda-se, a política, a troika, o défice, o sacana do Sócrates e o demagogo do Louçã).
Tenho que concordar com eles: a devoção irracional pelo futebol contribui de facto para que muitas pessoas se esqueçam por um período de tempo destes assuntos. Mas não é só o futebol: um bom livro, as séries de televisão americanas, as quecas, os bikinis, os jantares de amigos, um bom cabrito, o sorriso dos filhos são tudo aspectos da vida que, sem motivo racional, nos fazem esquecer desses assuntos “importantes”. Os ateus do futebol estão certos relativamente à relação causal, têm é as prioridades de vida trocadas.»
Finalmente provou-se que é possível contrariar o "tiki-taka" espanhol e fazer frente de igual para igual à selecção espanhola. Faltou o bocadinho de sorte, como é habitual. Estão todos de parabéns e agora é seguir em frente rumo ao Mundial, onde de certeza esta belíssima selecção fará outro percurso excepcional!
Ao contrário de muita gente, não sofro de anti-espanholismo primário, daquele que nos é praticamente incutido desde os primeiros anos de escolaridade. Simplesmente não os suporto devido à irritante mania de fazerem um banzé, berrando e incomodando toda a gente à sua volta. Há qualquer coisa de muito elegante na atitude portuguesa no espaço público. Quanto mais não seja por isto, adoraria que a selecção nacional de futebol os silenciasse mais logo.
De resto, é como diz o Dragão:
«Por regra, futebol não é questão que me ocupe. Mas como pretexto é tão bom como outro qualquer. Para bater nesses filhos da puta. E só num país onde viceja e infesta uma prole imensa da mesma mãe é que pode ter-se implantado o conceito catita de "país irmão". Nustros hermanos, o caralho! Vossos, não sei; meus é que não!»
O Maradona em grande:
«Não há aqui as facilidades de 2004 e 2006, em que o Mourinho, através do seu Porto, deixara a selecção convenientemente preparada; o que vimos ontem procede tudo de uma cultura, a cultura do futebol levado ao seu extremo de maturidade. Na quarta-feira, contra a Espanha, vamos defrontar um adversário que para além de ser constituido por jogadores melhores que os nossos, se encontram aliados pela conclusão que a "sorte" está do lado deles; "sorte", aqui, é os jogadores partilharem toda a combinação de conclusões futebolísticas possíveis à matemática. Para os poder vencer, é necessário desviar o mais possivel o jogo do que lhes é natural: contra as suas combinações automáticas e o karma esférico, temos que elevar o individualismo a patamares paródicos. A liderança que o Ronaldo finalmente conseguiu impôr à sua seleção (contra a Holanda), terá que ser cristalizada numa ordem ainda mais superior. Aqueles jogadores, os gajos que estão no banco, Paulo Bento e nós próprios, precisamos de nos reunir à sua volta como a Argentina de 1986 fez com o Maradona, para que a equipa que não temos hipótese de ser possa diluir as suas fraquezas num fascismo iluminado capaz confundir antinomicamente uma Espanha habituada a ser colocada perante adversários que os combatem tentando igualar as suas virtudes. Contra a solidária descentralização artística que o Barcelona impôs com tanto sucesso ao mundo futebolístico neste últimos anos, Portugal só pode responder com a solidariadade ainda mais absoluta, leal e avassaladora: com Cristiano Ronaldo. Jogo de equipa o caralho.»
E já estamos nas meias-finais, após um jogo sofrido mas em que, mais uma vez, a selecção nacional dominou claramente a equipa adversária, em especial na segunda parte. Espanha ou França, uma delas colocar-se-á entre esta selecção, que tem praticado provavelmente o melhor futebol do Euro 2012, e a final deste. Força, rapazes!
Aconteceu o mesmo no jogo Alemanha-Croácia, onde um penalti que até um zarolho veria, foi olimpicamente ignorado pelo árbitro de serviço, prejudicando os croatas. Ontem os irlandeses também pagaram as favas, sendo os espanhóis beneficiados por duas penalidades ignoradas pelo juiz da partida e assim tem sido ao longo de anos, sendo sempre os mesmos "grandes", aqueles que auferem de todas as oportunidades de vitória na secretaria. Por outro lado, o bovino senhor Platini nem sequer se rala em disfarçar, consciente como está das mãos rotas de uma Alemanha que enche com 37% das contribuições, os cofres da UEFA. A continuar assim, a pressurosa instituição chegará ao ponto de estabelecer quem poderá ou não aceder aos torneios, decretando antecipadamente o vencedor.
Onde é que já vimos isto? A resposta é clara: em tudo o que tenha a ver com "Europa", desde festivais de cançonetas com cinco pré-seleccionados "porque são grandes", até aos favoritismos do directório de Bruxelas, cada vez mais reduzido aos mesmos Big Five. Na bola, a trapaça, a indignidade assumida como norma que falsifica o espírito desportivo, dá-nos uma ideia daquilo que seria uma "federação". Um asqueroso chiqueiro. Aliás, a pocilga já existe e vai enchendo a cada dia que passa.
Um grande jogo da selecção nacional, a mostrar uma grande maturidade depois de estar a perder por 1-0, com particular e evidente destaque para Cristiano Ronaldo, autor dos dois golos que consagraram a vitória portuguesa. Magnífico trabalho de Paulo Bento, é o que as três excelentes exibições até ao momento deixam adivinhar. A República Checa é o adversário que se segue, nos quartos de final. Força, rapazes!
(imagem do Sapo)
Cumpriu-se a tradição. Adeus, Holanda.
Aqui fica o meu terceiro artigo escrito para a secção de opinião do Diário Digital, também publicado no blog da Real Associação de Lisboa:
Como quase todos os conceitos políticos e filosóficos, também o patriotismo é alvo de inúmeras conceptualizações conflituantes que, segundo Alasdair MacIntyre, ocorrem num espectro que tem num extremo a ideia de que o patriotismo é uma virtude e, noutro, que é um vício. Resumidamente, pode-se definir o patriotismo como o amor pelo próprio país, identificação com este e preocupação com os nossos compatriotas. Não é despiciendo referir a comum sobreposição e confusão com o nacionalismo, pelo que importa salientar a distinção que Lord Acton opera, afirmando que o nacionalismo está ligado à raça, algo que é meramente natural e físico, enquanto o patriotismo se prende com os deveres morais que temos para com a comunidade política.
Por outro lado, talvez seja mais fácil pensar que o patriotismo pertence àquela categoria de conceitos que se não me perguntarem, eu sei o que é. Isto acarreta vários problemas, especialmente no que concerne à transposição e utilização do patriotismo no debate político. Também o interesse nacional e o bem comum são conceitos que podem pertencer a esta categoria, e também sobre estes há inúmeras perspectivas. José Sócrates invocou recorrentemente o interesse nacional para se recusar a pedir ajuda internacional, quando já era mais do que sabido que não só a viabilidade financeira do estado português estava em causa, como também a soberania nacional. Como poderia ser do interesse nacional – conceito que está directamente relacionado com o patriotismo – persistir naquele caminho?
Acontece que, em democracia, os partidos políticos são necessários mas promovem, frequentemente, a fragmentação da sociedade num clubismo irracional e num sectarismo que deixa ao critério da opinião da maioria a decisão sobre o caminho a seguir. Quando os limites à acção governamental não são bem definidos e fortes, quando a separação de poderes não actua como deveria no sentido da difusão do poder, isto pode ser perigoso para todos os indivíduos de uma comunidade nacional organizada politicamente num estado. Ademais, tendendo o estado moderno para a adoração de símbolos nacionais, contribuindo para a criação, acrescentando-se ou substituindo-se a um sentimento patriótico, deixar que no debate político uma das partes se possa livremente ancorar no patriotismo para justificar as suas acções, ou seja, apelando à emoção e não à razão, pode ser fatal não só à parte contrária como à nação.
Claro que a política é feita em larga medida de emoção. Mas sendo o patriotismo o amor pelo próprio país, cada indivíduo desenvolve à sua maneira esse amor. Frequentemente, como acontece em Portugal, este amor revela-se numa assertiva e mordaz capacidade de crítica, provavelmente herdeira da nossa veia queirosiana. Pode até levar a um “intenso sofrimento patriótico, o meu intenso desejo de melhorar o estado de Portugal”, como no caso de Fernando Pessoa. Aquilo que o patriotismo não deve ser, é um amor acrítico, muito menos por partidos políticos e governos, porque também de acordo com Pessoa, "O Estado está acima do cidadão, mas o homem está acima do Estado", e é preciso não esquecer que o falso patriotismo, que, por exemplo, descura o bem-estar dos nossos compatriotas, e que habitualmente se revela nos auto-proclamados patriotas, é, como Samuel Johnson afirmou, "O último refúgio de um canalha."
Vem isto a propósito, também, do momento que vivemos de ocasional exaltação patriótica, em virtude da participação da selecção nacional de futebol no Euro 2012. Gosto de futebol, e gosto de vibrar com futebol, especialmente com a selecção nacional. Mas é com pesar que observo o lamentável espectáculo a que por estes dias podemos assistir nas ruas de Portugal: as bandeirinhas nacionais na janela. Parece-me ser um fenómeno de patriotismo falso, artificial, ainda para mais quando em Portugal existe uma enorme apatia pelo envolvimento na causa pública, que se reflecte na falta de fiscalização e limites à actividade governamental, não sendo, por isso, de admirar os abusos a que governos vários nos sujeitam.
Uma nação que se deixa esbulhar e ir à bancarrota sem espernear, que deixa que a sua pátria seja violada por algo como o Acordo Ortográfico, que ainda assiste impávida e serena ao pavonear dos actores principais deste triste fado, e que só com a selecção nacional de futebol se deixa exaltar num patriotismo pífio, não é uma nação. É uma caricatura e o espelho da pobreza de espírito que grassa em Portugal.
Alberto Gonçalves, Oito factos sobre a selecção de futebol:
«Facto n.º 2: os jogadores da selecção são um exemplo para os jovens. Sem dúvida. Qualquer sujeito que não estudou, confiou na habilidade para os pontapés, conseguiu um emprego raro e fartamente remunerado no Real Madrid ou no Chelsea, aplica os rendimentos em automóveis de luxo, é incapaz de produzir uma frase em português corrente e enfeita o físico com jóias, tatuagens e penteados belíssimos constitui o modelo que os pais conscienciosos devem impor à descendência. De resto, a alternativa passa pelas Novas Oportunidades ou, erradicadas estas, pelo Impulso Jovem, que também promete.»
«Malaysia clerics say no to Portugal, Man Utd, Brazil jerseys
Chateiam-nos muito e nós ainda começamos a distribuir bananas e pepinos.
Uma nação que se deixa esbulhar e ir à bancarrota sem espernear, que deixa que a sua pátria seja violada por algo como o Acordo Ortográfico, que ainda assiste impávida e serena ao pavonear dos actores principais deste triste fado, e que só com a selecção nacional de futebol se deixa exaltar num patriotismo pífio, não é uma nação. É uma caricatura e o espelho da pobreza de espírito que grassa em Portugal.