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O ministro dos negócios estrangeiros de Portugal teve uma "conversa dura" com o seu homólogo venezuelano à margem do festival da ONU - ameaçou o acervo jurídico de uma nação inteira. Santos Silva parece ter sido mais aluno de Sócrates e muitos menos de Joana Marques Vidal. Invadindo o domínio jurisdicional da Venezuela, transgredindo territórios de soberania, o menê português demonstra a sua falta de fé no sistema policial e de justiça daquele país, aclamado glorioso e triunfante pelos camaradas revolucionários do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português. Se os Pingaderos Doceros portugueses daquele país praticaram dumping ou outra modalidade de concorrência desleal, cabe à Venezuela inicar su processo Marquez. Santos Silva parece esquecer que deve proteger os interesses de 250.000 portugueses que pernoitam naquele país em demolição acelerada, e não criar um efeito de bola de neve a partir da deliquência de meia-dúzia de batatas podres. Ou seja, ao querer mostrar serviço e que é patrioso, para consumo doméstico e quiçá para fazer boa figura em Nova Iorque, Santos Silva arrisca ser esmagado por medidas mais drásticas de securitização daquele país. Se Maduro é uma espécie de Putin dos pobres, Santos Silva é o gerente de uma cadeia de supermercados especializada na distribuição de bananas. Por vezes se torna difícil distinguir as repúblicas dos bananas.
P.S.: Veja-se esta amostra http://mademoisellecaetanodiaz.blogspot.pt/2012/10/a-procura-de-juliao-sarmento-em.html
nas milionárias visitas de Estado, mais próprias de um país rico, e pôr de lado o necessário para trazer de volta ao seu lugar de origem a secretária que Ruhlmann, o arquitecto e decorador francês, virtuoso da Arte Déco, criou para a residência do 2º conde de Vizela, a actual Fundação de Serralves, que, vinda dos EUA, ali está exposta, e se encontra à venda?