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Miguel Castelo-Branco, Não me roubem o Santo Sábado:
«Com um Pedro Oliveira qualquer-coisa a assegurar que talvez "póssamos" fazer melhor e Assunção Esteves - cada vez mais parecida com uma hibridação de Maria de Lurdes Pintassilgo com Victor Melícias - o Congresso do PSD oferece, talvez numa versão menos predadora que o PS, o espelho de um país com enormes bolsas de subdesenvolvimento humano, falta de liderança e umas elites paupérrimas capazes de provocar choros diluvianos.
Para que a democracia funcione e exista, não basta encher pavilhões. Tudo surge com um travo de amadorismo, espertismo provinciano meia-tigela e pequenas ambições de campanário. É evidente que, sem o PP, este governo não iria a parte alguma. Temo que há uma crise bem maior que a económica e a financeira. Quem dera que também fosse constituída uma Troika com plenos poderes para executar exames de competência, literacia e avaliação a autarcas, "notáveis" das distritais e concelhias, assim como agências de notação para saber que cotação receberia a nossa classe política sem classe alguma.»
Ler ainda Província, mais província e Devo estar a ficar velho.