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A casa arde e Assaltar a casa enquanto arde, Carlos Guimarães Pinto, no A Montanha de Sísifo.
O abraço improvável, José Meireles Graça, no Forte Apache.
Portugal 2015 e Apesar de te sentires tratado como um peru na engorda, é importante saberes que não há razões para isso, Rui Rocha, no Delito de Opinião.
Seguro deve escutar González, Pedro Correia, no Delito de Opinião.
Je suis marxiste, tendance Groucho, Filipe Nunes Vicente, no Declínio e Queda.
Food for thought, Ricardo Arroja, n'O Insurgente.
Postais blasfemos para dar e vender, Rui Carmo, n'O Insurgente.
José Adelino Maltez, A hiper-informação e a anomia e Quem manda? Porquê? Como?.
João Távora, De antologia.
José Mendonça da Cruz, Têm medo, muito medo.
Ricardo Lima, Entretanto no Congresso do PC e Um Partido de Esquerda.
Tiago Loureiro, Evidências.
Mr. Brown, Uma condecoração implícita.
Eduardo F., Socialismo malsão e Preço mínimo, estupidez máxima.
Maradona, Também tenho uma análise de outros problemas guardado nos rascunhos.
Gabriel Silva, Nem isso conseguiram.
Roger Scruton, Brain drain.
Edward Feser, Scruton on neuroenvy e Natural Law, Natural Rights and Private Property.
Stephen J. Heaney, The Zero Sum Games.
Daniel Hannan, Minimum alcohol pricing – a disproportionate response to a declining problem.
Don Boudreaux, Oxymoron: 'Planned Progress'.
Peter Boettke, "Only One Thing Worse Than an Open Inflation Is a Repressed Inflation" -- F. A. Hayek (1975).
Gary S. Becker, The Foolishness of Blaming the Private Sector.
Richard A. Epstein, Social Justice and Empty Pockets.
Thomas Mayor, Hunters-gatherers: The Original Libertarians (PDF).
Gud diZerega, Spontaneous Order and Liberalism's Complex Relation to Democracy (PDF).
J. R. Clark e Dwight R. Lee, Shrinking Leviathan: Can the Interaction Between Interests and Ideology Slice Both Ways? (PDF).
Ben O'Neill, A Critique of Politically Correct Language (PDF).
A minha indignação, Miguel Castelo Branco:
«...por ver as falsas elites - aquelas que nunca tiveram um contratempo; que têm sempre um amigo no tal concurso público; que passaram décadas a martirizar o orçamento do Estado com reivindicações, regalias e subsídios; que pediam direitos especais e favores; que enchiam os departamentos do Estado mas não trabalhavam; que achavam natural sair do país duas ou três vezes por ano para ver a tal exposição em Paris ou para se queimarem nas praias dos Brasis e das repúblicas Dominicanas, sempre servidos por criados; que nunca pensaram que o tal "socialismo" iria ser alimentado ad eternum pelos contribuintes europeus; que se mostraram ufanos por serem europeus, conquanto mantivessem os vícios de um regime social fundado na cunha, no absentismo laboral e no emprego sem trabalho; que se diziam das esquerdas e progressistas, mas renderam-se ao mais desbragado consumismo (três carros por família, computador novo cada ano, casa na cidade, casa no campo, casa na praia, cartões de crédito); que tudo fizeram para cortar os laços que nos prendiam ao mundo (o espaço português); que retiraram dos pedestais os homens que fizeram grande Portugal e descerraram estátuas a bandidos, desertores e inimigos do país; que nos idos de 74 e 75 (logo após o tal vinte e tantos da Silva) foram MRPP's ferrenhos e mais tarde tomaram de assalto os capitalistas PPD e PS; que continuam a querer a Constituição da desgraça (...) - tenham o atrevimento de pedir mais.
Tanto barulho para nada, Francisco Mendes da Silva:
(...)«Nos tempos de Fidel, a esquerda não andava para aí a pedinchar aos governos burgueses: pegava em armas e tomava o poder. Ponto. Mas isso era quando a esquerda tinha uma ideia de como organizar a sociedade. Era uma ideia errada, como tragicamente se viu, mas era algo que se podia identificar e discutir. Agora, exposta a invalidade dos seus pressupostos históricos, e na penúria de alternativas que lhe dêem uma nova razão de ser, sobram estas charadas de fim-de-semana.»(...)
Estou indignadíssimo, LA:
«Com quem ajudou a que o resultado do esforço de quem trabalha, investe, poupa e paga impostos tenha sido malbaratado durante décadas. Estou indignado com muitos dos que hoje, esta semana, este ano, descobriram este adjectivo. Tivessem memória e estariam indignados com as escolhas que fizeram, quando puderam optar e votaram nas utopias e falácias que lhes ofereciam sem etiqueta de preço. Tivessem memória e lembrar-se-iam dos muitos que sempre avisaram que chegaríamos a este estado de penúria se não se tentasse atalhar caminho noutra direcção. Faço, por isso, minhas as palavras que ouvi há pouco a um exaltado manifestante: “tenham vergonha, pá!”. Indignados ou não, serão os mesmos de sempre a pagar a factura deixada pelos incompetentes que saciaram a ambição de poder e as suas clientelas penhorando o dinheiro dos contribuintes.
Da luta à indignação, Helena Matos:
(...) «A extraordinária simpatia que este movimento colhe junto dos jornalistas leva a que uma simples noite passada ao relento por estas desocupadas e abonadas almas – não vão dizer-me que eram trabalhadores e pobres aqueles ditos indignados que acamparam no Rossio em Lisboa ou nas Portas do Sol, em Madrid, pois não? – seja transformada num acto de resistência. E sobretudo explica por que se evita perguntar-lhes não apenas do que vivem e como têm tanto tempo e dinheiro para viajar e acampar, mas sobretudo o que pensam. (...) Eu diria que chegou a hora não de os ouvir, porque não se tem feito outra coisa, mas sobretudo de lhes perguntar o que querem. Qual é esse objectivo pelo qual se propõem organizar-se até o atingir? O que é essa “mudança global” que defendem? E se os outros não estiverem de acordo? Creio que é mais do que tempo de, em termos de informação, se deixar de tratar este movimento como um acampamento de Verão ou um festival de excêntricos alternativos. Esta gente tem propostas políticas. Por sinal muito perigosas.»
Indignem-se. Mas longe destes "indignados" e outros "ocupas", José Manuel Fernandes:
«Tenho pena que os organizadores das manifestações de amanhã, 15 de Outubro, não tenham convocado também uma concentração para o Funchal. Convocaram para Angra do Heroísmo, mas não para a ilha de Jardim. Uma lástima. Tinha real curiosidade de ver quem apareceria. Talvez aparecessem os 1,7 por cento que votaram domingo no Bloco de Esquerda (menos do que os que votaram no Partido da Terra ou naquele que defende os animais), por certo com cartazes a dizerem que representam 99 por cento do povo. Ou talvez não. Talvez aparecesse o próprio Alberto João Jardim, garantidamente mais eloquente do que os “indignados” a defender “o povo” (desde que da Madeira) contra os banqueiros e contra Wall Street, contra a troika e contra a austeridade de Passos Coelho. (...) Há algo de assustador nesta ideia de que juntando umas centenas de pessoas numa “assembleia popular” em frente à Assembleia da República se está a realizar um debate mais democrático e mais genuíno do que os realizados na casa da democracia, tudo numa espécie de reedição serôdia (e por gente de barriga cheia) dos sovietes de Petrogado nos idos de 1917. (...) O nosso problema não é, ao contrário do que dizem os manifestantes, falta de democracia: é os mecanismos democráticos favorecerem as maiorias, e as maiorias só agora terem começado a perceber que o contrato social do pós-guerra é insustentável. Porém, mesmo sendo insustentável, ainda beneficia essas maiorias. Basta pensar que os reformados ou quase-reformados de hoje dificilmente aceitarão diminuir os seus benefícios pois eles são palpáveis, ao mesmo tempo que os jovens de hoje ainda estão demasiado longe das suas reformas para perceberem que já não as terão. É por isso que é tão difícil formar maiorias democráticas favoráveis às mudanças necessárias.
É bom sonhar, mas a política faz-se com os pés na terra. Pelo que todos os que dizem querer manifestar-se contra tudo o que o capitalismo causou de mal ao mundo livre devem começar por lembrar-se que, sem capitalismo, não haveria mundo livre. E que sempre que se quis acabar com o capitalismo também se acabou com a liberdade.»
Vacas Sagradas, João Miranda:
«Depois das medidas duras que Passos Coelho anunciou ontem é inadmissível que se mantenham no futuro determinadas vacas sagradas como os subsídios à produção nacional, IVAs reduzidos para produtos especiais, salário mínimo, RTPs, ordens profissionais, energias alternativas ou o condicionamento da vida económica à manutenção de centros de decisão nacionais. Por exemplo, não faz sentido tomar medidas que mexem no bolso de milhares de pessoas ao mesmo tempo que se mantêm obstáculos artificiais à contração livre e que se concede privilégios a meia dúzia de grupos de pressão. Também não faz sentido cortar salários para logo a seguir esbanjar dinheiro em subsídios e anunciá-lo sem qualquer vergonha como se os subsídios fossem a salvação da economia. Não faz ainda sentido que se mantenham regulamentos utópicos, típicos de países ricos com outras prioridades, num país que todos descobrimos ser 20% mais pobre do que se pensava. Ou seja, existe um vasto conjunto de medidas que não custam dinheiro, não tiram dinheiro a quem trabalha, não afectam o bem esta da população, mas que têm um efeito positivo muito significativo na economia. É tomá-las.»
O destino no paquiderme, Rui A.:
«Presumindo que as medidas hoje conhecidas do Orçamento de Estado para 2012 são todas excelentes (tenho algumas dúvidas) e imprescindíveis para que o estado possa honrar os seus compromissos no próximo ano (do que não duvido), como ficará o estado português quando supostamente equilibrar as suas contas à custa do dinheiro dos outros? Continuará a “assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito”? A “garantir a todos os cidadãos o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística”? Manterá a “rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população”? Insistirá em suportar “um serviço nacional de saúde universal e geral e tendencialmente gratuito”? Continuará a obrigar os trabalhadores a sustentarem uma segurança social falida, que não pode garantir-lhes, nas reformas, um módico do que lhes foi extorquido ao longo das suas vidas? A ser mediador da liberdade contratual, impedindo o acesso de milhares de pessoas ao mercado de trabalho? Ficará ainda refém de grupos de pressão e de lobbys profissionais, de Ordens corporativas, como a dos Advogados, cuja primeira finalidade é controlar o mercado de trabalho, impedindo, todos os anos, que a ele acedam centenas de jovens licenciados? Continuaremos a ter o estado do regulamentozinho, limitador da livre iniciativa, que exige requerimentos e autorizações administrativas para tudo, que impõe horários a sectores económicos que não lhe pertencem e obriga ao cumprimento de mil-e-uma exigências formais, fiscalizadas por pequenos pides burocráticos? Por outras palavras, para aceitarmos que estes sacrifícos têm algum sentido e alguma utilidade, é preciso saber-se como ficará o estado português, uma vez pago o que deve com o dinheiro de quem quase já não tem para pagar aquilo que é seu. Enquanto isto não for claro, é cedo para se louvar este ou qualquer outro orçamento do paquiderme.»
Os índios de Wall Street, por Alberto Gonçalves:
«Nas últimas semanas, diversas cidades dos EUA acolheram manifestações de jovens furiosos. Embora a fúria se prenda com a suspeita de que terão de trabalhar para sobreviver, os jovens preferem inventar razões menos prosaicas e reclamam-se dos "valores" dos acampados de Madrid e dos insurgentes do Norte de África, curiosas inspirações que, no limite, significariam a oposição ao sabonete e, no segundo caso, o desejo de levar uma existência de acordo com os sábios preceitos do Corão.
(...)
É igualmente interessante reparar que o movimento, na verdade de uns escassos milhares, foi iniciado por uma organização anticonsumo (?) chamada Adbusters. Dado que todos ostentam laptops, telemóveis e iPads, ou os aderentes não perceberam bem a ideia ou convenceram-se de que as geringonças tecnológicas da moda são concebidas por pequenos artesãos reunidos em comunas e vendidas sob as regras do comércio dito justo.»
Hipocrisias e contradições, por Carlos Guimarães Pinto:
«Um dos argumentos mais utilizados pelos opinadores de esquerda para justificarem a contradição entre o fim que dão aos seus rendimentos privados e a ideologia que defendem, é o facto de terem que se sujeitar à realidade em que vivem. Mais tarde ou mais cedo, acabam por contra-argumentar que também os defensores de uma economia de mercado se aproveitam dos serviços prestados pelo estado. Este argumento esquece a natureza dos serviços fornecidos pelo mercado e pelo estado. Os produtos disponibilizados pelo mercado garantem sempre a possibilidade de o indivíduo se auto-excluir de os financiar, não usufruindo deles.
(...)
O contra-argumento de que os defensores da economia de mercado utilizam bens públicos também faz pouco sentido. Quando um defensor de uma economia de mercado utiliza serviços públicos não está a contrariar as suas convicções, porque, antes e independentemente de os vir a usufruir, já foi coagido a financiar esses mesmos serviços. O usufruto dos serviços públicos que financiou coercivamente é uma questão de justiça, não de hipocrisia moral.»
Mais socialismo, por Gabriel Silva:
«Nem o Estado percebe pevide de «empreendedorismo» nem de inovação, pelo como pode promover tal coisa? E um empreendedor que precise do Estado ou um inovador, são na verdade uns encostados. O que não é inovação nenhuma nem empreendedorismo, mas sim uma chaga nacional.
(...)
Que ministro é este que entende que existe «capital de risco público»? Se é público, é dinheiro dos contribuintes. Onde está o risco ao se dar esse capital a uns encostados quaisquer? Nenhum! Se correr mal, paciência, o contribuinte fica a penar mais, o gestor passa para outra empresa pública, o encostado vai à sua vidinha e até logo. Se correr bem, como ter a percepção do momento ideal de retirada, ou de investir noutra iniciativa? Um burocrata que usa dinheiro público? Santa paciência! Deixem-se de fosquinhas e chamem as coisas pelos seu nomes verdadeiros: emprestimos, subsídios, subvenções, apoios, benefícios. Em suma, transferência do património dos contribuintes, socialismo.»
Passam a fazer parte da coluna da direita o Reinado de D. Carlos II, En La Corte del Rey Sol, Lagos Militar e Ruin'arte. Fica ainda o destaque para este último.
Recomenda-se ainda a leitura deste excelente texto de José Manuel Fernandes a respeito dos ataques à Igreja devido aos casos de pedofilia. Está lá tudo.
Emoções Básicas (3), Luís Naves, no Albergue Espanhol;
Os virtuais, Helena Matos, no Blasfémias;
Igual ao litro, Duarte Calvão, no Corta-Fitas;
Um ano entre crises, Rui Ramos, no Clube das Repúblicas Mortas;
Wishful thinking, Miguel, n'O Insurgente;
Quando vejo televisão ou leio jornais nacionais concluo isto, André Azevedo Alves, n'O Insurgente;
Obama: Um ano depois, Pedro Correia, no Delito de Opinião;
Mais Autogestionários que os GDUP’s, O Corcunda, no Pasquim da Reacção;
Entre o ser e o estar, com Portugal visto de dentro e de fora, José Adelino Maltez, no Sobre o tempo que passa;
Perguntas impertinentes sem resposta, e também Honoris causa, Miguel Castelo-Branco, no Combustões.
1 - Uma fuga ao segredo de justiça, depois de ver mais um telejornal da TVI, José Adelino Maltez, no Sobre o Tempo que Passa;
2 - Escapismo Liberal e Uma Resposta ao Rui A., O Corcunda, no Pasquim da Reacção;
3 - O regime que morreu três vezes, Henrique Raposo, no Expresso;
4 - O mundo não vai virar à esquerda, João Marques de Almeida, no Diário Económico;
5 - Os avisos de Merkel, André Azevedo Alves, n'O Insurgente;
6 - Compre agora, pague depois, André Abrantes Amaral, n'O Insurgente;
7 - Decente, Pedro Arroja, no Portugal Contemporâneo;
8 - The "Road to Serfdom" Revisited, Scott S. Powell, no Washington Times.
Política de Suinicultura, por Corcunda.
O Paraíso Canalha, por Miguel Castelo-Branco.
As "Reconstruções Positivas", por João Gonçalves.
Persistir e avançar, por Manuel Azinhal.
Depoimento inteiro ao semanário O Diabo sobre aquilo sobre que todos murmuram em ódio ou cobardia, mas raros assumem em palavras e obras, publicamente, por José Adelino Maltez.
"Católico e maçon, será possível?", por António Balbino Caldeira (via O Sexo dos Anjos, ainda relacionado com o assunto do post do Professor Maltez).
Bem-aventurada crise internacional, por JCS no Lobi.
O jantar do Waldorf Astoria, Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo.
A partir de hoje, sou benfiquista na clandestinidade, Luís Rainha no 5 Dias.
Não sei se isto é permitido, Henrique Raposo no Atlântico.
Mais efeitos paradoxais da crise, José Medeiros Ferreira no Bichos Carpinteiros.
Para darem o exemplo, Pedro Arroja no Portugal Contemporâneo.
Desempregos e Autismo, Victor Ângelo no Vistas Largas.
Mesmo sem o desconto dos 10% (lá terei que finalmente aderir ao Cartão Fnac) não poderia deixar de adquirir e sugerir estas duas obras, Carlucci vs. Kissinger, os EUA na Revolução Portuguesa, de Bernardino Gomes e Tiago Moreira de Sá, e O Mundo Pós-Americano, de Fareed Zakaria (não sabia que já estava sequer traduzido em português), que só poderá ser uma boa leitura nesta altura tão conturbada do outro lado do atlântico.
«O meu marido é dos petróleos» é lindo, JCS in Lobi.
Pobres de primeira e pobres de segunda classe, O Jumento.
O pensamento único na economia em Portugal, Michael Seufert in O Insurgente.
Valha-nos Marx, Pedro Correia in Corta-fitas.
A Mãe de Todas as Patranhas, O Réprobo in As Afinidades afectivas.
Está tudo Doido III - As FARC no Coração do PCP, Bernardo Cunha Gonçalves in Incontinentes Verbais.
Os jornalistas são humanos e La Palisse não funciona em Portugal, Paulo Pinto Mascarenhas in Atlântico.