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António Costa e o Expresso do SMS

por John Wolf, em 01.05.15

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Tenho algumas questões a colocar ao operador. Um. Como é que António Costa obtém o número de telemóvel privado do jornalista do Expresso João Vieira Pereira?  Dois. Já o tinha? Três.Telefonou à redacção do jornal para pedir o número ou cravou-o ao irmão? Quatro. Será que já tinha marcado o número privado do jornalista no seu smartphone? Cinco. Quantos números privados de jornalistas terá António Costa na sua carteira? Seis. Será que julga que pode exercer pressão beneficiando de um estatuto de imunidade/impunidade política? Sete. O envio do SMS a um "desconhecido" não configura um modo de assédio punível por lei? Oito. Qual o quadro de valores éticos que orienta a acção do candidato a primeiro-ministro deste país? Nove. Será que o envio de mensagens pela "porta do cavalo" faz parte do caderno de encargos do Partido Socialista? Dez. E desde quando é que argumentação racional e objectiva constitui um atentado ao carácter de António Costa? Onze. O que mais devemos esperar do candidato socialista? Doze. Será que não aguenta a natural pressão decorrente das suas pretensões políticas? Treze. Esperemos pelo próximo SMS.

publicado às 18:33

Portugal VIP

por John Wolf, em 19.03.15

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Portugal é um imenso mar de listas VIP. A expressão Very Important Person é apenas uma outra forma de tráfico de influências, corrupção, se quiserem. Em todos os sectores da sociedade portuguesa existe uma lista VIP. Nas artes e letras, na moda Lisboa e arredores, na banca, na academia e porventura na Autoridade Tributária. E o problema que aflige a nação é que a grande maioria dos seus cidadãos deseja fazer parte da guest list. O mérito que está associado ao VIP vai, deste modo, directamente da sarjeta para o esgoto. Em quase todas as instituições que povoam este país, as práticas são ditadas pelo estabelecimento de um aparelho forte - um conjunto de insiders aprovados em sede de troca de favores e privilégios. Os VIPs tornam-se assim associados importantes para os quadros de poder vigentes. E é isto que está em causa na revisão comportamental a que o país está obrigado. Mas encaramos um grande problema. Ser VIP é fashion. É outro modo de dizer ao compatriota que se é melhor, que se tem um contacto privilegiado. É outra maneira de dar ares de estatuto social, de dinheiro, de património. É ainda um modo de dissimular a profunda ignorância que vinca as faces daqueles que não se interessam pela intelectualidade ou pela cultura, cujos pais honrados até nem sabiam ler nem escrever. Esta síndrome de Vipismo contamina o país há décadas, senão séculos. O macróbio de Castelo Branco, encarcerado em Évora, pode, se desejarmos, corporizar a expressão máxima desse mal. É um VIP ao quadrado, bestial.

publicado às 09:21






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