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Programa para hoje

por Samuel de Paiva Pires, em 30.04.21

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On January 20, 2021, Biden was inaugurated as president of an America devastated by the pandemic, submerged in the greatest economic crisis since the Great Depression, divided internally and with international prestige in its nadir.
This complex context has placed on the current administration's shoulders the responsibility of uplifting the United States, with the first 100 days of his administration playing a key role in this mission.
Within this scope, NERI, in partnership with FLAD, prepared the Webinar "The First 100 Days of Biden's Administration", which will be held on April 30th at 2:30 pm (Lisbon) / 9:30 am (Massachusetts).
Moderated by Samuel de Paiva Pires - visiting professor at ISCSP -, this session will count with the honorable contributions of Ana Santos Pinto - assistant professor at the Department of Political Studies in NOVA University of Lisbon - and Michael J. Rodrigues - state senator representing the First Bristol and Plymouth District.
Join us and be part of a highly-promissing event/discussion, sign up now!
https://forms.gle/Qm9DQj9x75RrnhLKA 

publicado às 11:44

Study of the U.S. Institutes for Scholars on Foreign Policy

por Samuel de Paiva Pires, em 11.06.19

Entre 13 de Junho e 26 de Julho participarei no Study of the U.S. Institutes for Scholars on Foreign Policy, para o qual fui seleccionado pela Fulbright Commission Portugal, Embaixada dos EUA em Portugal e U.S. Department of State e que este ano é organizado pela University of Delaware. Trata-se de um programa que compreende dezenas de conferências e seminários e visitas a instituições académicas, governamentais e não-governamentais e que tem como como principal objectivo conferir aos seus participantes conhecimentos que permitam melhorar a qualidade do seu ensino e investigação sobre os EUA e, especificamente, sobre a política externa do país. Podem encontrar mais informações no site da Universidade da Beira Interior.

(também publicado aqui.)

publicado às 12:09

Atomium Walesa

por Nuno Castelo-Branco, em 25.09.14

 

 Nada mais nada menos, senão bombas atómicas emprestadas ou alugadas (sic), tallvez num sistema lend & lease ou rent a car.

 

O Nobel da Paz Sr. Walesa, ainda não entendeu algo que parece evidente a qualquer aluno do ciclo preparatório: a utilização de uma arma nuclear,  por muito táctica que esta seja, poderá advir de um momento furtuito ditado pelo desespero. Enganam-se aqueles que julgam impossível uma escalada. Ou anda alguém a acicatar o  Sr. Walesa a ouvir empolgantes discursos bomben mit bomben, ou então, pretenderá o ex-sindicalista-presidente uma Polónia ainda mais deslocada para ocidente, com capital em Móstoles, Voisins-le Bretonneux ou no Cacém? 

publicado às 11:43

Portugal, Polónia, tudo "isso" começa por um P

por Nuno Castelo-Branco, em 05.02.13

Há uns bons aninhos, em plena conferência inter-aliada, o sr. Roosevelt irritou-se com a resistência britânica à expulsão de dez milhões de alemães radicados na Silésia, na Pomerânia e Prússia Oriental e exigida cedência daquelas terras à futura Polónia sovietizada. Discutia-se então a política do estabelecimento da Polónia mais a ocidente, compensando-a dos apetites vorazes que o Kremlin manifestava pela sua parte oriental, obtida em 1939 quando da celebração do pacto Ribbentrop-Molotov:

 

- Winston, afinal onde é que ficam esses territórios?, perguntava o então residente na White House.

 

O Franklin em causa não fazia a menor ideia do que estava em causa e pelos vistos tem hoje um brilhante seguidor quanto a gaffes que metam a Polónia na liça. O sr. Biden, decerto um esmerado conhecedor da geografia, decidiu retirar Portugal do rol dos países europeus em dificuldades, substituindo-nos pela Polónia.

 

Grandes aliados temos nós além-Atlântico, os amigos são mesmo para as ocasiões. 

publicado às 17:08

Um país que muito lucra com o turismo, tem os seus aeroportos pejados de nazarins-rumis em fuga para a Europa e Estados Unidos. Um país onde grande parte da economia depende dos serviços, com os hotéis, resorts, bazares, souks e bancos mais silenciosos do que a Esfinge. O Planalto de Gizé ao abandono das areias. O Vale dos Reis sem vivalma. Karnak-Luxor às moscas. Abu Simbel entregue aos lacraus e escaravelhos. O Museu Egípcio do Cairo, alvo de saqueadores de tesouros outrora perdidos e há pouco encontrados.

 

A Praça Tahrir tornada num parque de campismo. Tudo normal. Entretanto, aqui está uma democrática e tradicional hipótese a considerar.

publicado às 12:20

A "revolução egípcia" em imagens (1): o pipeline

por Nuno Castelo-Branco, em 05.02.11

O cada vez mais esquisito Público(zinho), prossegue o ensimesmamento copy-paste da "revolução" do Nilo. Até à colocação da última pedra que feche o acesso ao sarcófago, há sempre esperança de pôr a mão no ouro alheio. Volatilizadas as "multidões de milhões" que não passaram de milhares e após a 2ª Batalha das Pirâmides em que os cameleiros fizeram das suas, resta-lhes um estouro num pipeline. Vão mesmo ter de engolir a transição, ordeira como a todos - eles e nós - convém. Lá está a tropa a vigiar e a dizer o que se pode ou não fazer. Péssimas notícias para os do "espírito de Munique" e umas tantas cólicas para umas certas hirsutas barbichas, iconoclastas de "coisas ímpias".

 

Entretanto, a insignificante "Europa" apresenta pedidos e exigências, como se o tempo dos couraçados da Royal Navy nos molhes de Alexandria, ainda fizesse bater as horas do dia. Já não há farol que guie Merkels, Sarkozis e outras tantas vacuidades aflitas que melhor fariam em documentar-se, mesmo se apenas recorrendo às aventuras de Tintim. Já seria muito.

 

A "revolução" não está a correr como queriam? Parece que que não.

publicado às 11:25

O dia em que a História falhou

por Nuno Castelo-Branco, em 26.09.08

 

Em 26 de Setembro de 1777, o exército britânico ocupava Filadélfia, a capital provisória dos já proclamados Estados Unidos da América. A primeira fase do conflito indiciava uma vitória lealista sobre os insurrectos, dada a desigual correlação de forças  em terra e o total controle da costa por parte da Royal Navy. Aproveitando o momento ideal para uma desforra das consecutivas derrotas sofridas ao longo de todo o século XVIII, a França, a Espanha e mais tarde a Holanda, aliaram-se no esforço de guerra contra a Inglaterra, acabando por conseguir a vitória militar em 1781. Dois anos mais tarde, o Tratado de Paris reconhecia a independência dos Estados Unidos da América.

 

Dado o controverso historial contido em mais de dois séculos de vida como entidade de direito internacional, será apenas por mera curiosidade o exercício de imaginação de uma História diferente. Um conflito onde a Inglaterra tivesse saído vitoriosa, embora não significasse a definitiva morte do projecto independentista, teria contudo criado uma realidade política muito diversa daquela que hoje conhecemos, provavelmente com vários países independentes e com fronteiras que apenas podemos adivinhar.  Possivelmente não teríamos de suportar uma imunda subcultura do reles mais imediatista - criada pela massificação lógica do gigantismo - e descansem os aficcionados do conforto, porque as 501 existiriam de qualquer forma. O senhor Obama poderia ser gestor de uma empresa de produtos dentífricos, o senador McCain um reformado membro das forças armadas americanas da rainha e a senhora Palin, quem sabe, hoje desempenharia as importantes funções de coordenadora de uma equipa de manicuras e maquilhadoras. Na pior das hipóteses trabalharia num talho, dado o seu conhecido fascínio por  esquartejar animais.

 

As agressões ao longo de dois séculos, o estendal de preconceitos espalhados em todo o mundo, a alarvidade no destruir de tudo aquilo que não se guie pelo seu modelo e as crises políticas e económicas a que o sistema gizado pelos poderes fácticos em Wall Street tem conduzido o planeta, arrastando  centos de milhões para a pobreza e incerto futuro, quase me faz desejar a urgente invenção da máquina do tempo, para que possamos fornecer a Lord Cornwallis todas as informações possíveis - e algumas armas modernas, se possível - para a derrota de Washington e dos rebeldes. O mundo não seria hoje um local menos aprazível.*

 

 

 

* Nada de confusões. Apesar de tudo sou pró-americano, pois não existe alternativa possível.

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publicado às 18:47






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