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Se não for pedir muito, gostaria (aqui, aqui, e aqui) que me apresentassem, com cuidado e serenidade, uma alternativa séria, credível e exequível às medidas anunciadas pelo Governo, e que seja, de preferência, uma alternativa que cumpra os requisitos acordados com a troika relativamente ao limite exigido e exigível do défice orçamental. De mais a mais, gostaria, também, que, nessa busca de alternativas, não se esquecessem do facto de existir entre a função pública e a economia privada uma rotunda diferença de regimes e práticas. É que continuar a ouvir a ladainha vertida no falacioso argumentário, utilizado, entre outros, pelo honorável Jorge Miranda, de que o alargamento da CES é um imposto sobre os mais fracos é, em boa medida, aceitar o ramerrão imobilista do regime. Mas, bem lá no fundo, viver num regime feito de e para velhos rezingões anafadíssimos teria sempre estas perniciosas consequências. Quando assim é, o melhor mesmo é arrumar as malinhas e emigrar.