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E foi na freguesia de Bravães, no concelho de Ponte da Barca, aonde fôramos chamados pelo mosteiro românico, mas também pela casa, hoje totalmente descaracterizada, desde que deixou de pertencer à família, onde Tomaz de Figueiredo situa a « Toca do Lobo », facto lembrado por simples lápide ali colocada pelos bons serviços de anónimo barquense, que encontrámos mais uma daquelas aldeias portuguesas que, apesar dos pesares, nos fazem lembrar o " jardim à beira mar plantado ".
Gdańsk é uma das mais belas cidades da Polónia.
Localizada na Pomerânia, nela encontramos a foz do Vístula. Com 460 mil habitantes, encontr-ase integrada no núcleo de Trójmiasto (Três Cidades), que com Sopot e Gdynia possuem mais de um milhão de almas.
Entre 1793 e 1945, fruto do domínio prussiano e germânico chamava-se Danzig.
Elemento fulcral na rota do âmbar, cidade hanseática, disputada por polacos, cavaleiros teutónicos, prussos, alemães, suecos e russos, ponto de discórdia que levaria ao inicio da grande ameaça de um regime totalitário e ao fim de um outro em menos de 40 anos.
Local de nascimento de vultos como Johannes Hevelius, Bogusław Radziwiłł, Daniel Schultz, Daniel Fahrenheit, Schopenhauer, Fritz von Below, Henry Rosovsky, Günter Grass, o primeiro ministro polaco actual, Donald Tusk e ligada a Lech Wałęsa e Solidariedade.
Convido os nossos leitores a observarem um pouco de Gdańsk através das fotografias da minha mais recente viagem. Estão incluídos os edifícios antigos e modernidade, incluíndo fotografias dos locais mais marcantes para o final do regime soviético - e onde se pode observar a queda do poderio dos Estaleiros.
Ao clicarem em qualquer fotografia serão redireccionados para um mini-álbum.
Não o terá sido tecnicamente, mas ficou para a História como o local de início da II Guerra Mundial.
Pouco faltava para as cinco da manhã de 1 de Setembro de 1939, quando o couraçado alemão Schleswig-Holstein, ancorado na foz do Vístula no interior da Cidade Livre de Gdańsk começou a bombardear a guarnição militar polaca em Westerplatte.
A Liga das Nações falhara completamente nos seus propósitos. Todos sabemos o desenrolar histórico de 1939-45.
No entanto, não poderá ser esquecido o facto de que do lado polaco, durante 7 dias, 200 homens resistiram aos avanços de mais de 3000 soldados do Eixo, aliados por um couraçado, dois torpedeiros e alguns Stukas. A fortaleza era suposto aguentar-se apenas 12 horas. Aguentou 14 vezes esse tempo. Rendeu-se face à ausência de armamento e mantimentos.
Em 1966, no mesmo local foi erguido um monumento à memória dos soldados que tão bravamente defenderam aquele local. Deixo aos nossos leitores e à restante equipa um punhado de fotografias tiradas no segundo dia de Natal. (Clicar para ampliar).
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Cruz Virtuti Militari atribuída a título póstumo aos defensores de Westerplatte |
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Ruínas de um dos aquartemalentos |
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